A AUTOCONFIANÇA FAZ A DIFERENÇA

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

Henri

Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Mas, independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho. (Dalai Lama)

Posso ter problemas em acreditar no outro, mas nunca em mim. Quando se confia em alguém, acreditamos na sinceridade da pessoa para conosco, na sua retidão moral, no seu caráter e lealdade. A confiança no outro pode ser difícil de ser encontrada nos dias de hoje. Já a autoconfiança é a crença em si mesmo, em suas próprias qualidades, na esperança e sonhos, na disposição e tendência em ver tudo pelo lado bom. Uma postura positiva com relação às próprias capacidades inclui a convicção de saber fazer algo, de fazê-lo bem, além de ser resiliente e de suportar as dificuldades para chegar lá. Ter autoconfiança e pensamento positivo é simplesmente tudo, em especial nos tempos mais nebulosos da vida.

Certas atitudes podem ajudar a aperfeiçoar nossa autoconfiança ou, pelo contrário, abalá-la. Nesse ponto é você quem escolhe! Portanto, fique ao lado de pessoas bem-humoradas. Pessoas bem-humoradas e com atitudes positivas são contagiantes. Por isso, evite contato com pessoas que transmitem sentimentos negativos. Sabe aquela pessoa que em dia de “céu de brigadeiro” fala: “É, hoje certamente vai chover!”. Fuja dela! Isso porque, quem está sempre falando das próprias inseguranças e dificuldades, acaba passando isso para a gente. De igual forma, faça o que lhe dá prazer. Para mostrar o melhor de si, você tem que gostar do que faz.

A autoconfiança também tem a ver com altruísmo. Oferecer um pouco de si a uma causa, ou a quem precisa, traz quase que instantaneamente uma sensação de bem-estar. Ajude seus amigos, pessoas com necessidades, familiares, animais abandonados e quem precisar de seu auxílio. Você irá perceber o quanto tem a oferecer, a diferença que faz e o valor que tem para os outros, mesmo com todos os seus defeitos e falhas.

A autoconfiança está ligada a enfrentar riscos. Portanto, saia da zona de conforto. Isso ajudará você a exercitar sua força interior de forma eficiente, pois alarga sua experiência de vida. Procure por desafios que possam mostrar para si o quanto você é capaz. Não se satisfaça com o que sabe, mas busque aprimorar suas capacidades e conhecimento. Talvez você não precise aprender algo completamente novo, mas, sim, aprofundar aquilo que já sabe sobre determinada matéria.

Nota: a ilustração é uma obra do artista Henri Rousseau.

6 comentaram em “A AUTOCONFIANÇA FAZ A DIFERENÇA

  1. Carol

    Lu

    Descobri seu site hoje, logo após mais uma crise de pânico! Eu já vinha me sentindo ansiosa há algum tempo, mas como sou do tipo de pessoa que se acha imune a tudo, achei que era algum estresse passageiro e deixei para lá. Até que tive a primeira crise no dia 4 de agosto! Foi uma crise leve. Estava numa boate e ao sair me senti melhor e fui para casa, mas no dia seguinte a sensação de pânico piorou e precisei ir ao PS achando que estava sendo infartada. Saí do PS medicada, passei os dias 5 e 6 de cama e no dia 7 tive nova crise, mais forte, com agitação extrema! Fui novamente medicada no PS e no dia seguinte procurei um psiquiatra que me receitou o escitalopram. Tenho tomado desde então e achando que estava tudo bem, tentei parar, diminuindo a dosagem. Resultado… nova crise!

    Lu, meu desespero é ficar refém do antidepressivo. Sempre tive vida ativa, profissional e social, e queria voltar à normalidade, mas esto apavorada! É possível ingerir álcool quando usamos o ecitalopram? Nunca imaginei que um dia me desequilibraria emocionalmente, porqye sempre fui extrovertida e de bem com a vida. Estou muito triste vivendo nesta condição.

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    1. LuDiasBH Autor do post

      Carol

      Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

      Amiguinha, os transtornos mentais podem surgir em pessoas com as mais diferentes personalidades, mesmo nas extrovertidas. Muitas causas poderão levar a eles, como poderá ver nos vários textos presentes em nosso espaço. Você possui tudo aqui para ficar muito bem informada, pois fiz uma pesquisa o mais completa possível, usando uma linguagem acessível a todos.

      Carol, você agiu erroneamente ao tentar parar a medicação por conta própria, mas sei que isso aconteceu por falta de informação. O importante, portanto, será daqui para frente. Leve seu tratamento o mais sério possível e lembre-se de que somente seu médico poderá decidir quando deve parar. Se interrompê-lo antes do tempo, as crises tendem a ser mais fortes e frequentes.

      Não há motivo para ficar desesperada, querendo saber por quanto tempo irá tomar a medicação. Tudo dependerá da resposta de seu organismo. Procure apenas viver um dia de cada vez e agradecer por existirem medicamentos que nos oferecem melhor qualidade de vida. Por isso, nós não temos mais sanatórios e manicômios. Quanto ao álcool, aconselha-se não ingeri-lo, mas uma ou duas doses vez ou outra não fará mal, desde que esteja usando do oxalato de escitalopram, pois existem outros antidepressivos que não permitem nem uma dose. Quem disse que vida social não pode ser regada a suco (risos)? Lembre-se de que tudo isso irá passar. Seja POP (paciente, otimista e persistente). Veja no site o texto postado ontem.

      Continue em contato conosco e não se sinta só.

      Abraços,

      Lu

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  2. Rui

    Dr Telmo

    Com palavras simples, os textos do doutor Telmo são sempre muitos ricos; são palavras simples mas sábias. Acreditando em nós mesmos podemos e devemos nos aperfeiçoar sempre, ouvindo, lendo, conversando, etc. Há tantas formas de nos aperfeiçoarmos. Mesmo chovendo, depois fará sol, e há sempre luz. Precisamos acreditrar nisso.

    Querida Lu, obrigada sempre pelos textos do Dr.Telmo.

    Abraços para todos.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Rui

      É sempre um prazer postar os textos do Dr. Telmo. E como você diz, “são palavras simples, mas sábias.”. Estamos sempre aprendendo com elas.

      Abraços,

      Lu

      Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Mário

      Quem quiser ter um mínimo de felicidade precisa seguir a regra citada por você “extrair o positivo de algo negativo”. Caso contrário passará a vida apenas lamuriando.

      Irei ler o artigo anexo a seu comentário.

      Abraços,

      Lu

      Responder

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