A ferida plangente não mais sangra,
nem ecoam nos ares meus gemidos.
Unguentos milagrosos da prudência
jorram santificando meus sentidos.
O querer migra de um ser para outro,
pois o amor é no viver sempre eterno.
Não guardo mais amargura em mim,
agora parto em busca de novo abrigo.
O fim não mais atemoriza a autoestima
de quem dá a si o valor que é merecido.
Amor velho vai embora ainda tarde, pois
amor novo no horizonte se avizinha.
Portanto, bonachão, até qualquer dia…
Agora, vá cantar em outra freguesia.
Nota: Imagem retirada de http://iurd.pt/15739/
Lu,
O amor morre sim! Pois o amor é ave furtiva que lentamente vai definhando e, quando nos damos conta, já se foi, como nuvem passageira.
Belo poema!
Beto
Lu Dias
O Amor nunca morre
O novo, ameniza….
Abração
Mário Mendonça
Mário
Morre sim!
Tudo que não é cultivado cai no esquecimento.
Amor vai e amor vem.
A chama só dura enquanto é alimentada.
Fora disso é balela.
E isso não é só com o amor de um homem e uma mulher, mas com o amor dos filhos, parentes e amigos.
Eu penso assim e tenho experiências assim.
Grande abraço,
Lu