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OS LIVROS NA REVOLUÇÃO HUMANISTA

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Antes da invenção da prensa móvel por Gutenberg, em 1452, cada exemplar de um livro tinha de ser totalmente manuscrito. O processo não era só demorado – um livro de 250 páginas requeria o trabalho de 37 dias de uma pessoa – como também era ineficiente em materiais e energia. (Steven Pinker)

Se consegui enxergar mais longe, foi por estar sobre o ombro de gigantes. (Robert Hooke)

 A meu ver, esse crescimento da escrita e leitura parece o melhor candidato a uma mudança exógena que teria ajudado a desencadear a Revolução Humanista. (Steven Pinker)

É sabido que, por muito tempo, quando os livros ainda eram manuscritos, apenas os poderosos tinham acesso a eles. E serviam “apenas de diversão para aristocratas e intelectuais”, como observa o escritor humanista Steven Pinker em seu livro “Os Anjos Bons da Natureza Humana”. O que também contribuía para manter o analfabetismo, pois só um ínfimo número de pessoas tinha acesso ao saber. Gutenberg foi, sem dúvida, um dos grandes responsáveis por tornar o livro comum à maioria das pessoas. Dois séculos após a sua descoberta, a publicação de livros havia se transformado num grande empreendimento, inclusive contribuindo para arregimentar outras indústrias, como a do papel e a da tinta, sem falar na maneira como incentivava a alfabetização, propiciando a Revolução da Leitura, como afirma Rolf Engelsing.

Segundo Steven Pinker, ele não tem dúvidas de que a leitura contribuiu para o surgimento da Revolução Humanitária, pois os indivíduos não mais estavam agregado à sua aldeia, vilarinho ou clã, tendo como único “fornecedor” de ensinamento os textos da Igreja, estudados em conjunto. Um mundo novo abria-lhes as portas, numa abundância de ideias chegadas das mais variadas culturas e pessoas, podendo ter acesso a elas, sozinhos. “E, por várias razões, a expansão da mente pode ter adicionado uma dose de humanitarismo às emoções e crenças das pessoas.”, explica ele. Com os livros veio a alfabetização, que contou muito, pois passou a ser possível refletir a própria vida e o mundo exterior com base na visão de outras pessoas ainda que distantes, fazendo brotar indagações, questionamentos e, muitas vezes, a empatia pelo ponto de vista do outro, até então desconhecido.

O romance tornou-se extremamente popular, sendo o século XVIII muito especial para eles. História narradas em primeira pessoa mexiam muito com o sentimento das gentes, quando o personagem contava a própria vida de opressão que levava. À época, três romances tornaram-se muito famosos;

  • Pamela (1740), de Samuel Richardson
  • Clarissa (1748), de Samuel Richardson
  • Júlia, ou a Nova Heloísa (1761), de Rousseau

Podemos citar muitos livros famosos que contribuíram para que  profundas mudanças acontecessem na História da Humanidade: A Cabana do Pai Tomás, 1852, romance da escritora Harriet Beecher Stowe, foi responsável por agregar os sentimentos nos abolicionistas nos Estados Unidos; Oliver Twist, 1838, e Nickleby, 1839, ambos obras de Charles Dickens, chamaram a atenção das pessoas para a judiação com as crianças que viviam nos asilos de pobres e nos orfanatos britânicos; e Dois Anos ao Pé do Mastro (1840), obra de Richard Henry Dana, e White Jacket (1850), obra de Herman Melville, contribuíram para botar um fim no açoitamento a que eram submetidos os marinheiros,  enquanto Possuindo o Segredo da Alegria, (1992), obra de Alice Wlaker, fala sobre a mutilação feminina em certos países.

Abaixo, eu apresento uma lista de livros para leitura, indicação para quem gosta de conhecer os meadros da história humana:

  • Nada de Novo no Front, de Erich Maria Remarque
  • 1984, de George Orwell
  • Raízes, de Alex Haley
  • O Zero é o Infinito, de Arthur Koestler
  • Um Dia na Vida de Ivan Denisovitch, de Alexander Soljenítisin
  • O Sol é para Todos, de Harper Lee
  • A Noite, de Elie Wiesel
  • Matadouro 5, de Kurt Vonnegut
  • Azaleia Vermelha, de Anchee Min
  • Lendo Lolita em Teerã, de Azar Nafisi, etc.
  • O Nome da Rosa, de Umberto Eco
  • Mundo Pequeno, de David Lodge
  • Dos Delitos e das Penas, de Beccaria

Obras ilustrativas: (da esquerda para a direita) de Renoir, Ignat Bednarik e Charles James Adams

Fonte de pesquisa
Os anjos bons da natureza humana/ Steven Pinker/ Editora Companhia das Letras

GRANDES ROMANCES DA LITERATURA BRASILEIRA

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Presentes aqui 50 bons romances da literatura brasileira, para ajudar aqueles que gostam de ler ou de presentear com livros:

  1. A Estrela Sobe – Marcos Rabelo
  2. A Hora da Estrela – Clarice Lispector
  3. A Menina Morta – Cornélio Pena
  4. Órfãos do Eldorado – Milton Hatoun
  5. A Paixão Segundo G. H – Clarice Lispector
  6. A Pedra do Reino – Ariano Suassuna
  7. Água Viva – Clarice Lispector
  8. Amálgama – de Rubem Fonseca
  9. Amanuense Belmiro – Cyro dos Anjos
  10. Angústia – Graciliano Ramos
  11. As Meninas – Lygia Fagundes Telles
  12. Casa Grande e Senzala – Gilberto Freyre
  13. Cinzas do Norte – Milton Haton
  14. Corpo de Baile – Guimarães Rosa
  15. Deus e o Diabo na Terra do Sol – Glauber Rocha
  16. Dom Casmurro – Machado de Assis
  17. Esaú e Jacó – Machado de Assis
  18. Fogo Morto – José Lins do Rego
  19. Grande Sertão: Veredas – Guimarães Rosa
  20. Iracema – José de Alencar
  21. – Relato de uma Busca – Bernardo Kucinsky
  22. Laços de Família – Clarice Lispector
  23. Lavoura Arcaica – Raduan Nassar
  24. Macunaíma – Mário de Andrade
  25. Mar Morto – Jorge Amado
  26. Memórias de um Sargento de Milícias – Manuel Antônio de Almeida
  27. Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
  28. Memórias Sentimentais de João Miramar – Oswald de Andrade
  29. Menino de Engenho – José Lins do Rego
  30. Morangos mofados – Caio Fernando Abreu
  31. O Ateneu – Raul Pompeia
  32. O Coronel e o Lobisomem – José Cândido de Carvalho
  33. O Cortiço – Aluísio Azevedo
  34. O Quinze – Rachel de Queiroz
  35. O Tempo e o Vento – Érico Veríssimo
  36. Os Ratos – Dionélio Machado
  37. Os sertões – Euclides da Cunha
  38. Perto do Coração Selvagem – Clarice Lispector
  39. Quincas Borba – Machado de Assis
  40. Recordações do Escrivão Isaías Caminha – Lima Barreto
  41. Romance da Pedra do Reino – Ariano Suassuna
  42. São Bernardo – Graciliano Ramos
  43. Se eu Fechar os Olhos Agora – Edney Silvestre
  44. Senhora – José de Alencar
  45. Serafim Ponte Grande – Oswald de Andrade
  46. Tenda dos Milagres – Jorge Amado
  47. Terras do Sem Fim – Jorge Amado
  48. Triste Fim de Policarpo Quarema – Lima Barreto
  49. Vestido de noiva – Nelson Rodrigues
  50. Vidas Secas – Graciliano Ramos

Nota:  a imagem de Clarice Lispector ilustra o artigo.

ROMANCES – OS 100 MAIS DA LITERATURA MUNDIAL (II)

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Um júri composto por diferentes personalidade elegeu, alguns anos atrás, os 100 mais importantes romances da literatura mundial. Quais deles você já leu? Apresentadas por ordem de colocação (nome da obra, ano de publicação, autor, nacionalidade), eis as 50 últimas obras:

51º – Morte a Crédito (1936) – Louis-Ferdinand Céline (francês)
52º – O Amante de Lady Chatterley (1928) – D. H. Lawrence (inglês)
53º – O Século das Luzes (1962) – Alejo Carpentier (cubano)
54º – Uma Tragédia Americana (1925) – Theodore Dreiser (estadunidense)
55º – América (1927) – Franz Kafka (tcheco)
56º – Fontamara (1930) – Ignazio Silone (italiano)
57º – Luz em Agosto (1932) – William Faulkner (estadunidense)
58º – Nostromo (1904) – Joseph Conrad (britânico)
59º – A Vida – Modo de Usar (1978) – Georges Perec (francês)
60º – José e Seus Irmãos (1933-1943) – Thomas Mann (alemão)
61º – Os Thibault (1921-1940) – Roger Martin du Gard (francês/ Nobel 1937)
62º – Cidades Invisíveis (1972) – Italo Calvino (italiano nascido em Cuba)
63º – Paralelo 42 (1930) – John dos Passos (estadunidense)
64º – Memórias de Adriano (1951) – Marguerite Youcrcenar (belga)
65º – Passagem para a Índia (1924) – E. M. Foster (inglês)
66º – Trópico de Câncer (1934) – Henry Miller (estadunidense)
67º – Enquanto Agonizo (1930) – William Faulkner (estadunidense)
68º – As Asas da Pomba (1902) – Henry James (estadunidense nat. Britânico)
69º – O Jovem Törless (1906) – Rober Musil  (alemão)
70º – A Modificação (1957) – Michel Butor (francês)
71º – A Colmeia (1951) – Camilo José Cela (espanhol/ Nobel 1989)
72º – A Estrada de Flandres (1960) – Claude Simon (francês/ Nobel 1985)
73º – A Sangue Frio (1966) – Truman Capote (estadunidense)
74º – A Laranja Mecânica (1962) – Anthony Burgess (britânico)
75º – O Apanhador no Campo de Centeio (1951) – (estadunidense)
76º – Cavalaria Vermelha (1926) – Isaac Babel (russo)
77º – Jean Christophe (1904-12) – Romain Rolland (francês)
78º – Complexo de Pornoy (1969) – Phillip Roth (estadunidense)
79º – Nós (1924) – Evgueni Ivanovitch Zamiatin (russo)
80º – O Ciúme (1957) – Allain Robb-Grillet (francês)
81º – O Imoralista (1902) – André Gide (francês)
82º – O Mestre e Margarida (1940) – Mikhail Afanasevitch (russo)
83º – O Sr. Presidente (1946) – Miguel A. Asturias (guatemalteco/Nobel 1967)
84º – O Lobo da Estepe (1927) – Herman Hesse (alemão)
85º – Os Cadernos de Malte Laurids Bridge (1910) – Rainer M. Rilke (alemão)
86º – Satã em Gorai (1934) – Isaac B. Singer (polonês/ Nobel 1978)
87º – Zazie no Metrô (1959) – Raymond Queneau (francês)
88º – A Revolução dos Bichos (1945) – George Orwell (inglês)
89º – O Anão (1944) – Pär Lagerkvist (sueco/ Nobel 1951)
90º – A Tigela Dourada (1904) – Henry James (estadunidense)
91º – Santuário (1931) – William Faulkner (estadunidense)
92º – A Morte de Artemio Cruz (1962) – Carlos Fuentes (mexicano)
93º – Don Segundo Sombra (1926) – Ricardo Güiraldes (argentino)
94º – A Invenção de Morel (1940) – Adolfo Bioy Casares (argentino)
95º – Absalão, Absalão (1936) – William Faulkner (estadunidense)
96º – O Fogo Pálido (1962) – Vladimir Nabokov (russo)
97º – Herzog (1964) – Saul Bellow (americano/ Nobel 1976)
98º – Memorial do Convento (1982) – J. Saramago (português/ Nobel 1998)
99º – Judeus sem Dinheiro (1930) – Michael Gold (estadunidense)
100º – Os Cus de Judas (1980) Antonio Lobo Antunes (português)

Nota: a escritora inglesa Virginia Woolf ilustra o texto.

ROMANCES – OS 100 MAIS DA LITERATURA MUNDIAL (I)

Fonte de pesquisa
Folha de São Paulo/ 3 janeiro de 1999

ROMANCES – OS 100 MAIS DA LITERATURA MUNDIAL (I)

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Um júri composto por diferentes personalidade elegeu, alguns anos atrás, os 100 mais importantes romances da literatura mundial. Quais deles você já leu? Apresentadas por ordem de colocação (nome da obra, ano de publicação, autor, nacionalidade) as 50 primeiras obras:

1º – Ulisses (1922) – James Joyce (irlandês)
2º – Em Busca do Tempo Perdido (1913-27) – Marcel Proust (francês)
3º – O Processo (1925) – Frans Kafka (tcheco)
4º – Doutor Fausto (1947) – Thomas Mann (alemão/ Nobel 1929)
5º – Grande Sertão: Veredas (1956) – Guimarães Rosa (brasileiro)
6º – O Castelo (1926) – Frans Kafka (tcheco)
7º – A Montanha Mágica (1924) – Thomas Mann (alemão)
8º – O Som e a Fúria (1929) – William Faulkner (estadunidense/ Nobel 1949)
9º – O Homem sem Qualidade (1930-43) – Rober Musil (austríaco)
10º – Finnegans Wake (1939) – James Joyce (irlandês)
11º – A Morte de Virgílio (1945) – Hermann Broch (austríaco)
12º – Coração das Trevas (1902) – Joseph Conrad (ucraniano)
13º – O Estrangeiro (1942) – Albert Camus (francês/ Nobel 1957)
14º – O Inominável (1953) – Samuel Beckett (irlandês/ Nobel 1969)
15º – Cem Anos de Solidão (1967) – Gabriel García Marquez (colombiano/ Nobel 1990)
16º – Admirável Mundo Novo (1932) – Aldous Juxley (inglês)
17º – Mrs. Dalloway (1925) – Virginia Woolf (inglesa)
18º – Ao Farol (1927) – Virginia Woolf (inglesa)
19º – Os Embaixadores (1903) – Henry James (estadunidense)
20º – A Consciência de Zeno (1923) – Italo Svevo (italiano)
21º – Lolita (1958) – Vladimir Nabokov (russo)
22º – Paraíso (1960) – José Lezama Lima (cubano)
23º – O Leopardo (1958) – Tomaso di Lampedusa (italiano)
24º – 1984 (1949) – George Orwell (inglês)
25º – A Náusea (1938) – Jean-Paul Sartre (francês) (recusou o Nobel em 1964)
26º – O Quarteto de Alexandria (1957-60) – Lawrence Durrel (inglês)
27º – Os Moedeiros Falsos (1925) – André Gide (francês/ Nobel 1947)
28º – Malone Morre (1951) – Samuel Bechett
29º – O Deserto dos Tátaros (1940) – Dino Buzzati (italiano)
30º – Lord Jim (1900) – Joseph Conrado
31º – Orlando (1928) – Virginia Woolf (inglesa)
32º – A Peste (1947) – Albert Camus (francês)
33º – O Grande Gatsby (1925) – Scott Fitzgerald (estadunidense)
34º – O Tambor (1959) Günter Grass (alemão)
35º – Pedro Páramo (1955) Juan Rulfo (mexicano)
36º – Viagem ao Fim da Noite (1932) – Louis-Ferdinand Céline (francês)
37º – Berlin Asexanderplatz (1929) – Alfred Döblin (alemão)
38º – Doutor Jivago (1957) – Boris Pastenak (russo/ recusou o Nobel de 1958)
39º – Molloy (1951) – Samuel Beckett (irlandês)
40º – A Condição Humana (1933) – André Malraux (francês)
41º – O Jogo da Amarelinha (1963) – Julio Cortázar (argentino)
42º – Retrato do Artista qunaod Jovem – James Joyce (irlandês)
43º – A Cidade e as Serras (1901) – Eça de Queirós (português)
44º – Aquela Confusão Louca da Via Merulana (1957) – Carlo Emilio Gadda (italiano)
45º – As Vinhas da Ira (1939) – John Steinbeck (estadunidense) (Nobel/1962)
46º – Auto da Fé (1935) – Elias Canetti (búlgaro/ Nobel de 1981)
47º – À Sombra do Vulcão (1947) – Malcom Lowry (inglês)
48º – O Visconde Partido ao Meio – Italo Calvino (italiano nascido em Cuba)
49º – Macunaíma (1928) – Mário de Andrade (brasileiro)
50º – Bosque das Ilusões Perdidas (1913) – Alain Founier (francês)
Nota: James Joyce, o campeão, escritor irlandês.

ROMANCES – OS 100 MAIS DA LITERATURA MUNDIAL (II)

Fonte de pesquisa
Folha de São Paulo/ 3 janeiro de 1999

SANTA CRUZ DE MINAS E A SERRA DE SÃO JOSÉ

Autoria de Luiz Cruz

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A Escola Estadual Amélia Passos desenvolveu o Projeto de Educação Patrimonial  abordando aspectos da história de Santa Cruz de Minas e de seu patrimônio material e imaterial, entre 2015 e 2016. Ao longo do projeto foram realizadas diversas atividades interdisciplinares como palestras, oficinas, exibiçõesde filmes e documentários, visitas guiadas e uma gincana patrimonial. Aconteceram atividades específicas para os professores e em seguida para os alunos. Assim, a equipe de profissionais teve subsídios para trabalhar e incentivar os alunos. O resultado do projeto culminou com a elaboração do livro Serra de São José – Educação Patrimonial, envolvendo os alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA – Educação de Jovens e Adultos e teve amplo apoio da comunidade. O suporte financeiro foi obtido através da Secretaria de Estado de Educação/MG.

Santa Cruz de Minas é o menor município do Brasil, mas é detentor de longa história e provavelmente uma das primeiras ocupações do Campo das Vertentes. Seu patrimônio material e imaterial é rico e está amplamente contemplado nos trabalhos desenvolvidos ao longo dos dois anos do projeto. A própria comunidade escolar elegeu a Serra de São José como o principal patrimônio da localidade. Por isso, o projeto deu mais ênfase à serra, com seus ecossistemas, sua preciosa biodiversidade e belas paisagens. Porém, as atividades levaram, também, a refletir sobre os problemas ambientais que comprometem as unidades de conservação da serra, objetivando a preservação dos recursos hídricos e o seu uso sustentável. Infelizmente, a área ainda sofre com presença do gado, os incêndios florestais, o lixo deixado por pessoas que ainda não foram conscientizadas e outros fatores.

A pesquisa histórica e fotografias do livro são do professor e pesquisador Luiz Antonio da Cruz, o prefácio de Marcos Paulo de Souza Miranda, o coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, o projeto gráfico é da artista plástica Maria José Boaventura e a capa do designer Thiago Dágmar. O livro foi editado pela Mandala Produção.

O lançamento do livro Serra de São José – Educação Patrimonial será no dia 23 de setembro de 2016, sexta-feira, às 18h, na Escola Estadual Amélia Passos, à Praça São Sebastião, 120, centro, Santa Cruz de Minas e no dia 30 de setembro, sexta-feira, às 17h, será lançado no SESI Tiradentes – Centro Cultural Yves Alves, Rua Direita, 168, centro, Tiradentes-MG.

Mais informações através do tel. 32 3371-6007 ou através do
email: producaomandala@gmail.com

OBRAS-PRIMAS QUE POUCOS LERAM (II)

Autoria de Lu Dias Carvalho

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Para quem gosta de uma boa leitura, sugiro o nome das obras-primas, nacionais e estrangeiras, dos mais diversos gêneros, que vão desde a Antiguidade ao século XX:

  1. 1984 – George Orwell
  2. A Estrela Sobe – Marques Rabelo
  3. A Guerra das Salamandras – Karel Capek
  4. A Peste – Albert Camus
  5. A Sinfonia Pastoral – André Gide
  6. Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll
  7. As Ligações Perigosas – Choderlos de Laclos
  8. As Maravilhas do Ano 2000 – Emilio Salgari
  9. As Minas do Rei Salomão – H. Rider Haggard
  10. Babbitt – Sincalir Lewis
  11. Bola de Sebo – Guy Maupassant
  12. Contos de Fada – Hans Christian Andersen
  13. Crime e Castigo – Dostoievski
  14. David Copperfield – Charles Dickens
  15. Decameron – Boccaccio
  16. Ficções – Jorge Luis Borges
  17. Filhos e Amantes – D. H. Lawrence
  18. Frankenstein – Mary Shelley
  19. Histórias Extraordinárias – Edgar Allan Poe
  20. Madame Bovary – Gustave Flaubert
  21. O Anjo Azul – Heinrich Mann
  22. O Apanhador no Campo de Centeio – J. D. Salinger
  23. O Casamento – Nelson Rodrigues
  24. O Chamado Selvagem – Jack London
  25. O Cortiço – Aluísio de Azevedo
  26. O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgeral
  27. O Médico e o Monstro – Robert Louis Stevenson
  28. O Tempo e o Vento – Érico Veríssimo
  29. Orgulho e Preconceito – Jane Austen
  30. Os Miseráveis – Victor Hugo
  31. Romola – George Eliot
  32. Servidão Humana – W. Somerset Maugham
  33. Thérèse Desqueyroux – François Mauriac
  34. Trópico de Câncer – Henry Miller
  35. Uma Tragédia Americana – Theodore Dreiser

Nota: O Professor, obra de Giuseppe Arcimboldo

Fonte de Pesquisa
As obras-primas que poucos leram/ Editora Record