Arquivo da categoria: Vida Saudável

Temas diversos sobre saúde

UM PROPÓSITO DE VIDA

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Colocar na vida um propósito verdadeiro, ajuda a fazer com que ela se torne mais colorida e proporciona alívio nas horas mais duras e difíceis.

Caro leitor, você tem um propósito na vida? Bom, primeiramente, é importante sabermos do significado do que é ter um propósito de vida. É tudo aquilo que orienta nossa trajetória e está intimamente relacionado com a nossa personalidade. É o que justifica o porquê de levantarmos da cama todos os dias. Ter propósito, em última instância, está relacionado com nossos talentos, ações, objetivos, sonhos e aspirações.

A vida é bem complexa e colocar nela um propósito verdadeiro certamente vai ajudar a fazer com que se torne mais colorida. Seu propósito é o que vai dar alívio nas horas mais duras e difíceis. Todos os dias, bilhões de pessoas ao redor do mundo seguem suas rotinas sem se perguntar qual é o propósito de suas vidas. Entretanto, temos de parar em meio à correria do dia a dia e nos perguntarmos: para onde isso que eu faço todos os dias vai me levar?


Um estudo conduzido por três pesquisadores de universidades inglesas (College London, Princeton University e Stony Brook University) revelaram que pessoas que viam sentido real no que faziam tinham 30% menos chances de morrer precocemente do que as demais. A pesquisa acompanhou um grupo de 9.050 ingleses, com idade média de 65 anos, e dividiu os participantes em quatro grupos: desde os que tinham um claro propósito de vida até os que não tinham nenhum.

O resultado apontou que 9% dos que tinham um propósito faleceram durante o estudo, contra quase 30% dos que não tinham nenhum propósito. Ou seja, quem tem propósitos de vida firmes vivem mais e melhor. Quem não tem algo no que acreditar ou que faz seu coração bater mais forte costuma andar em trevas pela vida. Podem entrar em depressão por não ter certeza de qual é o seu lugar no mundo.

Encontrar o seu propósito de vida parece ser uma tarefa complexa, mas a partir do momento em que você passa a se conhecer melhor e passa a obter as respostas certas, passará a dar passos mais firmes em direção a seus objetivos. Portanto, tire alguns minutos de seu tempo para refletir. Dê preferência a um local onde não possa ser interrompido. Pegue papel, caneta e responda às perguntas de maneira totalmente honesta consigo mesmo:

  • Quem eu realmente sou?
  • Qual a minha importância para o mundo?
  • Quais são minhas qualidades e como posso utilizá-las dando minha contribuição?
  • Quais são meus maiores talentos?
  • Quando penso em mim, quais são as principais características que me vêm à mente?
  • O que realmente me dá prazer e que eu gostaria de fazer?
  • O que me faz vibrar? O que me faz feliz? O que me faz sorrir?
  • O que faz meu coração bater mais forte?
  • Qual a atividade que me leva a esquecer do tempo?
  • O que eu defenderia com unhas e dentes?
  • Como eu quero que os outros se lembrem de mim?
  • Qual o legado gostaria de deixar?

As respostas verdadeiras irão ajudá-lo a definir seus propósitos de vida.

Robert Louis Stevensos, escritor britânico, falou que “Um objetivo na vida é a única fortuna valiosa que se pode encontrar. Não se deve procurá-lo em terras estranhas, mas dentro do coração”.

Nota: Mulher com Gato, obra de Di Cavalcanti

AS MARAVILHAS DO AÇAFRÃO

 Autoria do Dr. Telmo Diniz

Conheça as propriedades medicinais dessa planta.

O açafrão-da-terra (Curcuma longa), conhecido também como cúrcuma (ou curcuma), turmérico, raiz-de-sol, açafroa ou açafrão-da-índia, é uma planta herbácea da família do gengibre, originária da Índia e da Indonésia. Da sua raiz, obtém-se um tempero muito utilizado como condimento ou como corante de cor amarelo forte. É uma das plantas mais pesquisadas até hoje. Suas propriedades medicinais e estudos estão sendo revisados de forma exaustiva. É um fitonutriente com poderosas propriedades terapêuticas, sendo seu principal componente a curcumina – responsável pelas ações anti-inflamatórias.

Essa ação anti-inflamatória consiste, basicamente, na inibição de potentes enzimas que são parte importante do processo de inflamação – cicloxigenase (COX-2) e lipoxigenase (LOX-5) – e, consequentemente, promove a melhora da famosa tríade inflamatória – dor, calor e rubor. Daí seu uso em quadros de artrites ter resultados satisfatórios.

O açafrão pode ajudar a reduzir o risco de doenças do coração através de sua ação antioxidante, que combate o excesso de radicais livres, responsáveis diretos pelos quadros de aterosclerose. A curcumina possui efeito positivo sobre a agregação plaquetária – “deixa o sangue mais ralo” – e ajuda a modular a pressão arterial. A atividade anticancerígena é caracterizada por um bloqueio no crescimento descontrolado de células cancerosas, induzindo-as à apoptose, ou seja, ao suicídio das células neoplásicas. Esta atividade anticancerígena da curcumina ainda não está completamente bem estabelecida.

A cúrcuma apresenta, ainda, ação antidepressiva, aumentando a disponibilidade de alguns neurotransmissores no cérebro, como a serotonina e a dopamina, envolvidas na indução do sono e regulação dos níveis de humor com consequente redução dos sintomas depressivos. Pode também ser útil na redução da inflamação que ocorre no córtex cerebral de pessoas com doença de Alzheimer.

O açafrão tem papel importante na prevenção de diferentes doenças como alguns tipos de câncer (como de estômago, por exemplo), mas também atua como coadjuvante na precaução de diversas outras, como artrites, alergias, diabetes, etc.
O consumo do açafrão pode ser em forma de tempero (pó ou em fatias da raiz). A quantidade diária ideal é de duas a três rodelas. Na forma de pó, a quantidade diária ideal é de uma colher de chá ao dia (aproximadamente 5 g). Sua toxicidade é baixa, porém, consumos exagerados (acima de 10 g por dia) podem causar sintomas como náusea e desconforto gástrico.

O uso de cápsulas de cúrcuma também pode ser uma opção. Neste caso, a utilização concomitante com a piperina (pimenta negra) aumenta sua absorção em nível intestinal, e isso aumentará sua potência anti-inflamatória. Claro que seu uso em forma de cápsulas deve ser feito com acompanhamento médico ou de nutricionista. É importante frisar que nenhuma suplementação substitui um estilo de vida saudável com a prática de atividades físicas e uma alimentação balanceada. 

VOCÊ É UMA PESSOA EGOÍSTA?

Autoria do Dr. Telmo Diniz

O egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos. (Oscar Wilde)

O egoísta é um indivíduo que tende a olhar somente na direção de suas opiniões, de seus interesses e de suas necessidades e, ao mesmo tempo, tem a tendência em desprezar as necessidades dos outros. O egoísta é um exclusivista por natureza. Você é egoísta ou existem pessoas com traços de egoísmo a sua volta?

Pessoas egoístas são muito ciumentas e centralizadoras – só olham para si mesmas. Já o altruísta é o oposto. É uma pessoa solidária e abnegada para com o outro – sempre aberta a ajudar. Há discussões acerca do tema, em especial se o egoísta nasce com o problema ou se é adquirido com o tempo, como se tivesse contraído um vício moral.

Então, como saber se somos egoístas ou se estamos cercados de pessoas com estes traços? Existem algumas características marcantes em pessoas com personalidade egocêntrica. São pessoas que só te procuram por interesses próprios. Nunca olham para o outro, somente para seu umbigo. De igual forma, têm extrema dificuldade em ajudar o próximo. E, se em alguma hora der uma ajuda, vão cobrar a fatura lá na frente – certamente irá exigir de você um retorno em contrapartida ao favor realizado. Muito comumente são pessoas dissimuladas, pois procuram esconder suas falhas. Frequentemente se passam por pessoas generosas e, de forma antagônica, detestam dar presentes.

É muito comum ocorrer em filhos únicos ou nos “mais velhos”. Quando crescem, demonstram grande dificuldade de escutar o que os outros querem transmitir, pois, normalmente, “não têm tempo para as suas histórias”, salvo se tiver alguma vantagem em jogo. Também falta interesse em ouvir os seus problemas. São pessoas com extrema dificuldade em ter e criar os filhos, pois isso demanda doação plena ao outro – justamente o que falta no egocêntrico. E, finalmente, o egoísta não gosta de ver a felicidade do outro. Uma promoção, uma viagem sua ou qualquer coisa que o beneficie e deixa-o bem, certamente vão incomodar muito. O egoísta gosta de ver aqueles a sua volta com muitos problemas.

Se você tem pessoas com as características citadas acima, abra bem os olhos e saiba se defender ou se manter afastado delas. Caso você, caro leitor (a), veja-se com algumas destas características, é importante que inicie uma autoanálise, pois isso irá ajudar muito em suas relações interpessoais. As brigas e desavenças irão reduzir de forma considerável. A prática do altruísmo pode ser feita através de atitudes simples e podem fazer uma enorme diferença na vida de quem você ajuda. Você pode fazer coisas como:

  • dar uma carona,
  • doar sangue,
  • ser doador de medula,
  • ser gentil e solidário com seu novo colega de trabalho,
  • dar a devida atenção a alguém que se sente excluído,
  • deixar alguém que está com muita pressa passar na sua frente,
  • envolver-se em projetos de serviço para beneficiar os menos favorecidos,
  • compartilhar seu alimento com os necessitados, etc.

Se somos egoístas ou temos traços egocêntricos, devemos saber lidar melhor com eles, procurando ter atitudes altruístas e um olhar de compaixão. Quem melhor descreveu o egoísmo foi o escritor e poeta irlandês Oscar Wilde: “Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos”.

MARAVILHAS DO GENGIBRE

Autoria do Dr. Telmo Diniz

O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea originária da Ásia e, de lá, foi difundida para o resto do mundo. No texto de hoje vamos ver os benefícios desta raiz que é, ao mesmo tempo, um tempero para comidas e um remédio com benefícios diversos à saúde.

As propriedades da planta se encontram no rizoma (raiz). É o local onde se encontram diversos benefícios terapêuticos:

  • ação bactericida,
  • desintoxicante
  • ótimo para os sistemas digestivo, respiratório e circulatório.

O gengibre também é, reconhecidamente, um alimento termogênico, ou seja, é capaz de acelerar o metabolismo e favorecer a queima de gordura corporal sendo, pois, coadjuvante na perda de peso. É importante considerar que o gengibre pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%, porém, deve ser salientado que não existem milagres quando o assunto é perder peso. Mas para que o consumo de gengibre mostre resultados, é necessário que se alie a uma dieta mais hipocalórica e a exercícios físicos regulares.

O gengibre apresenta uma substância chamada “gingerol” que possui propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas que protegem o nosso organismo. É essa substância a responsável pelo sabor picante e tão peculiar do gengibre. Na medicina ayurvédica, a raiz tem reconhecida ação sobre o sistema digestivo, sendo indicada para aliviar náuseas e vômitos. Estudos indicam também que o gengibre provoca inibição no crescimento da bactéria Helicobacter pylori, causadora de gastrite e úlcera de estômago.

O gengibre pode ser usado de diversas formas, podendo agradar aos diferentes gostos pessoais. Utilizar as lascas da raiz para mastigar pode ser forte, entretanto, ajuda a aliviar a rouquidão e as irritações na garganta nos casos das viroses invernais. A infusão da raiz em chás pode também ser de grande utilidade nas gripes e resfriados em geral. De igual forma, o gengibre pode ser usado em conjunto no suco verde (couve e hortelã) como detoxificante. Lançar mão do gengibre como coadjuvante terapêutico pode ser uma ótima e deliciosa pedida.

Eis uma receita do xarope de gengibre, remédio caseiro com propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e expectorantes, que ajudam a combater os sintomas da gripe:

Ingredientes

25 g de gengibre fresco fatiado ou uma colher de gengibre em pó;
uma xícara de mel;
três colheres de sopa de água;
três colheres de sopa de suco do limão e
cinco gotas de extrato de própolis.

Preparo

Inicie por ferver a água. Após a fervura, desligue o fogo e acrescente o gengibre. Tampe e deixe na infusão por dez minutos. Logo após, acrescente o mel, a própolis e o suco do limão. Misture bem até obter uma mistura homogênea, com consistência viscosa, igual a um xarope. Vá tomando aos poucos.

As contraindicações para uso desta raiz são para hipertensos graves e pessoas que utilizam medicações anticoagulantes. Na dúvida, consulte seu médico. Nosso remédio está em nossa despensa e não na prateleira das farmácias. Pense nisso!

Nota:
NUNCA USE GENGIBRE SE VOCÊ TIVER UM DESTES PROBLEMAS DE SAÚDE …

COMO VENCER A INSÔNIA

Autoria do Dr. Telmo Diniz

O segredo da criatividade está em dormir bem e abrir a mente para as possibilidades infinitas. O que é um homem sem sonhos? (Albert Einstein)

 Você já teve insônia? Já ficou “fritando” na cama a noite toda, rolando de um lado para o outro? Terrível, não é? Pois bem, o texto de hoje se destina a falar um pouco sobre o tema e especialmente sobre o que fazer para ter uma noite de sono reparadora.

Pessoas com insônia têm dificuldade de iniciar ou manter o sono com consequente prejuízo na atividade social e profissional. Em outras palavras, quem não dorme bem vai arrastar corrente o dia inteiro. O problema é tão sério e atinge um número tão grande de pessoas que deve ser visto como uma questão de saúde pública.

Acordar no meio da noite e “ficar fritando na cama”, interrompendo o sono mais profundo – que acontece entre 2h e 4h da madrugada – pode ter diversos significados, entre eles ansiedade e estresse. Se isso ocorre uma vez ou outra, não há problema, mas se ocorre com muita frequência, a causa deve ser detectada e tratada.

O tempo necessário para um sono reparador varia de pessoa a pessoa. A maioria, porém, precisa dormir de sete a oito horas para acordar bem disposta. Localizar as causas da insônia pode ser facilitado pela polissonografia, um exame que monitora a pessoa enquanto dorme.

A insônia pode ter causas orgânicas e/ou psíquicas. Pesquisas apontam para uma produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste do dia a dia. A insônia crônica pode resultar em vários problemas, como distúrbios da memória e concentração, ansiedade, depressão, irritabilidade, sentimento de insatisfação constante, baixo rendimento profissional, prejuízo do convívio social e aumento do risco de acidentes no trabalho.

Em tempos em que várias pessoas já estão dependentes do Rivotril e outras medicações de “tarja preta”, tenho a informar que podemos, com pequenas alterações nos hábitos, melhorar nosso sono. Vejamos:

  • Limite o consumo de cafeína – presente no café, chás, refrigerantes do tipo colas, chocolates etc. – até às 14h.
  • Pratique exercícios físicos, pois tal prática estimula a produção de serotonina e reduz os quadros de estresse.
  • Estabeleça uma rotina para seu horário de dormir e de despertar. O relógio biológico agradece.
  • Procure relaxar antes de ir para cama. Tome um banho perto do horário de dormir. Isso pode ajudar a relaxar a musculatura do corpo.
  • Tome um copo de leite morno. O leite contém o aminoácido triptofano, substância precursora da serotonina.
  • Use chás que ajudam no relaxamento, como camomila, erva-doce, erva-cidreira, etc.
  • Certifique-se de que não há claridade no quarto e de que a temperatura esteja agradável. Mesmo uma pequena claridade pode atrapalhar o sono de algumas pessoas.
  • Verifique seu o colchão, pois os muito macios ou muito duros podem estar contraindicados.
  • Ouça música ou leia um pouco.

Lembre-se que depois de uma boa noite de sono, as soluções para os problemas podem fluir melhor. Caso você acorde no meio da noite, uma medida é importante: não “brigue” com a cama. É contra producente procurar o sono à força. Vá ler um livro com uma luz de leitura e aguarde o sono retornar. Todas essas dicas fazem parte da “higiene do sono”. Se nada disso resolver, procure ajuda especializada.

Nota: detalhe da obra Cymon e Iphigenia, obra de Frederic Leighton.

BACTÉRIAS INTESTINAIS, OBESIDADE E DIABETES

Autoria do Dr. Telmo Diniz

palhaco12

Recente matéria publicada em revista de circulação nacional, dando conta de pesquisa sobre a influência da flora bacteriana intestinal e o ganho de peso, lança mão de um importante tema que já é debatido há quase uma década. A obesidade é causada por diversos fatores, como por problemas genéticos, hormonais, ambientais e comportamentais. A referida pesquisa identificou mais outra causa: as bactérias encontradas nos intestinos.

Um artigo publicado na revista científica americana “Nature”, esmiuçou essa relação. Um desequilíbrio nas bactérias intestinais está atrelado a um processo inflamatório, atalho para a obesidade e diabetes. O desarranjo permite que fragmentos dessas bactérias saiam de seu habitat (os intestinos), caiam na corrente sanguínea e atinjam as células de gordura, alterando seu metabolismo, consequentemente provocando acúmulo de adipócitos, em outras palavras: obesidade.

A flora intestinal comensal é responsável por várias funções, desde processos metabólicos (fermentação, síntese de vitaminas, produção energética), estimulação do crescimento celular, melhora do sistema imunológico e proteção contra patógenos. Portanto, sua alteração está interligada a várias patologias como:

  • síndrome do intestino irritável,
  • fibromialgia,
  • doenças autoimunes,
  •  alergias,
  • e, agora, obesidade.

Nossos intestinos, se forem dissecados e abertos, têm uma área de absorção do tamanhão de uma quadra de tênis, e os “moradores” de todo esse terreno são as bactérias. Vários fatores contribuem para o controle da microbiota normal, entre eles, a acidez gástrica e a idade. As bactérias do cólon sintetizam vitaminas como biotina, ácido fólico, tiamina, B12 e vitamina K e fermentam carboidratos indigeríveis como as fibras, para produzir sua energia própria. Vários estudos mostram diferenças da microflora intestinal entre pessoas magras e  pessoas obesas.

A grande diferença está na desproporção entre as bactérias patogênicas e as chamadas “bactérias do bem”, mais conhecidas por lactobacilos. Essas últimas encontram-se em maior concentração em pessoas magras em comparação com as obesas.

As recentes descobertas abrem caminho para o desenvolvimento de várias frentes de tratamento contra a obesidade como, por exemplo, os probióticos, bactérias vivas consumidas na forma de iogurte, leite fermentado, em cápsulas ou sachês, que podem ser adicionados a sucos e vitaminas. Atualmente, a ingestão de lactobacilos é indicada com o objetivo de regular o trânsito intestinal e reforçar o sistema imunológico de uma forma geral, ou seja, é indicada em quadros de diarreias e/ou constipação e para modular diversas patologias, nas quais há envolvimento do sistema imune, como as alergias em geral e doenças autoimunes.

A indicação de lactobacilos para o emagrecimento não está clara ainda, porém, o uso de substâncias pré-bióticas e pró-bióticas na forma de alimentos ou suplementos podem vir a ajudar diversos pacientes com sobrepeso e obesidade, pois são bem toleradas, com baixo índice de efeitos colaterais e outros ganhos associados à saúde da pessoa.