Guignard – PARQUE MUNICIPAL

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Autoria de Lu Dias Carvalho

parque municipal

Alberto da Veiga Guignard nasceu em Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro, mas sua família mudou-se para a Alemanha, quando ele contava com onze anos de idade. Ali estudou, permanecendo na Europa até os 33 anos, quando então retornou a seu país em 1929, fixando-se na cidade do Rio de Janeiro.

Em 1944, o artista foi convidado pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, para criar um curso de desenho e pintura no recém-criado Instituto de Belas-Artes. Aceito o convite, transferiu-se para a capital mineira. Foi amor à primeira vista pela cidade, para onde se mudou e adotou-a como sua. Passou a lecionar e dirigir o curso livre de desenho e pintura da Escola de Belas-Artes.

Segundo o crítico de arte Pierre Santos, “Guignard gostava de dar aulas em meio à paisagem, com os alunos pintando no Parque Municipal de Belo Horizonte, sob seu olhar atento.”. E foi esse parque que levou o artista a imortalizá-lo em suas belas pinturas, como a vista acima.

Na composição Parque Municipal fica evidente a pequenez do homem diante da pujança da natureza, aqui representada em diferentes tons de verde, amarelo e ocre. Grandes árvores elevam-se até à margem superior da tela, tornando as figuras humanas, que caminham pelas veredas, ainda mais diminutas. Ali estão homens, mulheres e crianças, brancos e negros, num total de vinte figuras, a usufruírem do frescor e da beleza do Parque Municipal de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais.

É possível imaginar o mestre Guignard pintando esta magnífica paisagem, rodeado de seus amados alunos. É uma pena que não seja mais esta a visão que teria, se neste planeta ainda estivesse, do parque belo-horizontino nos dias de hoje.

Ficha técnica
Ano:1940
Técnica: óleo sobre madeira
Dimensões: 31,6 x 44,5 cm
Localização: não encontrada

Fonte de pesquisa
Brazilian Art VII

2 comentaram em “Guignard – PARQUE MUNICIPAL

  1. Leila

    Lu

    Que paz! Aconchegante a composição do Parque Municipal. Muitas vezes passamos por ele, mas por descuido não desfrutamos de sua majestosidade.

    Abraços

    Leila

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Leila

      É uma pena que os governantes da época tenham acabo com metade dele, para abrir espaço para as construções. Ele era uma pequena floresta.

      Beijos,

      Lu

      Responder

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