Matisse – A TRISTEZA DO REI

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Autoria de Lu Dias Carvalho Matisse12

Todo o arranjo de minhas imagens é expressivo. O lugar ocupado pelas figuras, o espaço vazio ao redor delas, as proporções, tudo tem a sua função. (Matisse)

Matisse, em razão de uma cirurgia traumática em 1941, passou a usar cadeira de rodas, época em que começou a usar a “decoupage” (arte de recortar desenhos de papel e colar as partes numa superfície). A composição A Tristeza do Rei (colagem e tinta gauche) acima, está dividida em três partes retangulares, ocupadas cada uma por uma figura diferente: uma verde, outra preta e outra branca.

Losangos amarelos que parecem sair do canto direito da obra, espalhando-se nas mais variadas direções, podem representar folhas, pétalas, notas ou lágrimas, dependendo do local onde se encontram. A voluptuosa figura verde, à esquerda da tela, é uma odalisca que provavelmente toca o seu tambor amarelo.

O rei, ao centro, vestido de negro com flores amarelas em sua roupa, traz nos braços uma guitarra. Os losangos amarelos acima dele podem ser notas musicais ou lágrimas. A terceira figura em branco e preto, à direita da composição, é uma bailarina.

Esta obra trata-se de um retrato autobiográfico do pintor. Para compô-la, Matisse recortou as formas de uma paleta com onze cores, onde se encontravam o preto, o branco, o azul-cobalto, o amarelo e o vermelho; e seis cores secundárias (misturas do vermelho, azul e amarelo)

Ficha técnica
Ano: 1952
Técnica: gauche e papel sobre tela
Dimensões: 292 x 386
Localização: Centro Pompidou, Paris, França

Fontes de pesquisa
Arte/ Publifolha

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