Mestres da Pintura – PIETER BRUEGEL, O VELHO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Piebru

O desenhista e pintor Pieter Bruegel (1525/30-1569) teve em sua família inúmeros artistas, sendo ele o primeiro deles, daí o anexo a seu nome de “o Velho”. Fez parte da Guilda dos Pintores de São Lucas em Antuérpia, tendo se tornando um grande mestre. Viajou pela Itália, França e Suíça, vindo a fixar residência em Bruxelas, onde se tornou um conhecido humanista, fazendo parte do grupo do poeta Dirk Volckertsen.

Bruegel, embora trabalhasse com o conceito do homem idealizado do Renascimento, não hesitou em transpô-lo para sua obra que, na maioria das vezes, retratava o camponês a trabalhar ou a divertir-se. Ele nutria grande simpatia pela gente do campo, inclusive vestindo-se como eles, com o objetivo de inserir-se no meio desses, estudando-lhes o comportamento, sem que chamasse a atenção. É sobre a gente camponesa que pintou muitas obras famosas. Gostava da temática dos provérbios tradicionais, sobre os quais elaborava alusões tragicômicas, muitas vezes com cunho moral. É tido como o pintor mais influente de sua época. Suas paisagens exerceram grande influência na arte flamenga e no norte dos países baixos.

O artista tinha uma maneira peculiar de pintar. Fazia esboço do que via e no seu estúdio montava as cenas. O mais interessante é que muitas delas repassam a sensação de que ele as via de cima ou no mesmo patamar em que se encontravam, quando na verdade eram pintadas em sua oficina. Outro fator relevante para que o pintor conseguisse colocar um número muito grande de figuras em suas telas foi o fato de ter aprendido, com sua avó, a pintar miniaturas.

Pieter Bruegel, o Velho, estudou arte com Pieter Coeck, vindo a casar-se com sua filha Maiken, com quem teve dois filhos. Ao morrer, deixando-os ainda muito pequenos, sua sogra ajudou a filha a criar os dois garotos, Pieter Bruegel, o Jovem e Jan Bruegel, o Velho, sendo esses apresentados à arte da pintura pela avó, uma excelente artista de aquarelas. Pouca coisa sabe-se a respeito da vida do artista, sendo hoje muito reconhecido e suas obras ainda são estudadas.

Nota: retrato do pintor, obra de Dominicus Lampsonius

Fontes de pesquisa
1000 obras-primas da pintura europeia/ Editora Könemann
Bruegel/ Editora Cosac e Naify

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