Mit. – VERTUNO LUTA PELO AMOR DE POMONA

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Recontado por Lu Dias Carvalho

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Pomona era uma das ninfas dos bosques. Nenhuma outra devotava maior amor às plantas do que ela. Adorava colher os frutos maduros das árvores, ou ver os animais a saboreá-los.Usava sempre um podão para cuidar da flora, ora cortando os ramos que passavam de seus limites, ora enxertando-os com uma nova vida. Preocupava-se, sobretudo, com o fato de que as plantas tivessem sempre água. Jamais desejou outro amor ou outra forma de vida que não fosse essa. Fugia dos homens e dos sátiros que a perseguiam.

Vertuno, deus dos jardins e pomares, apaixonou-se desesperadamente por Pomona, embora ela o ignorasse, como fazia com os demais. Para se aproximar da ninfa, ele usava os mais diferentes disfarces. Ora apresentava-se como um vinhateiro, ora como um colhedor de maçãs, ou, como um pescador, etc. De uma feita, tomou a forma de uma velha mulher, com seus cabelos brancos, cobertos por um lenço, usando um bastão que a ajudava caminhar. Adentrou no pomar de Pomona, admirando a beleza de suas árvores e frutos.

A suposta senhora idosa sentou-se ao lado de Pomona, e pôs-se a conversar com ela. Falou-lhe da importância da vinha que cingia o tronco da árvore, e da importância do tronco que dava suporte à vinha, para que nele se enroscasse. Através do exemplo da natureza, ela, Pomona, deveria perceber que também precisava se unir a alguém. Sabia ela que tinha muitos pretendentes, mas nenhum deles a amava tanto como Vertuno. E o seu conselho era o de que deveria tomá-lo como esposo. Ele era uma divindade séria, pertencente às montanhas, que amava as mesmas coisas que ela. E suplicou-lhe para que o imaginasse falando através de sua boca, ali, naquela hora. E contou-lhe a história do amor de Ífis e Anaxárete, tendo ele morrido por ela, que, por sua dureza de coração, transformou-se em pedra.

Depois de tais palavras, Vertuno tirou o seu disfarce diante dos olhos de Pomona, mostrando o belo jovem que era. Imediatamente ela também caiu de amores por ele, selando ali a união dos dois.

Nota: Vertuno e Pomona, obra de Anton van Dyck

Fontes de pesquisa
Mitologia/ Thomas Bulfinch
Mitologia/ LM

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