Munch – A MADONA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Toda a ternura do mundo está na tua face – o luar passa através dela – a tua face está repleta de beleza e da dor do mundo porque (…) Morte e vida estão de mãos dadas, e a corrente que une milhares de gerações de mortos com milhares de gerações de vindouras está unida. (E. Munch)

A composição Madona, também conhecida como Senhora Adorada, é o quadro mais conhecido do pintor norueguês Edvard Munch, depois de O Grito.

A figura encontra-se numa posição equívoca, pois não está nem dormindo, nem acordada, nem reclinada ou de pé, nem levantada ou caída. Seus cabelos pretos e brilhantes caem-lhe sobre os ombros, enquanto uma auréola vermelha cinge o alto de sua cabeça. Seus mamilos e umbigo possuem a mesma cor do halo.

O artista via nessa imagem uma ligação direta entre a vida e a morte. No rosto da personagem é possível ver o reflexo da luz do luar na fronte, nariz, faces e queixo.

Ficha técnica
Ano:1894/95
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 91 x 70,5 cm
Localização: Nasjonalgalleriet, Oslo, Noruega

Fonte de pesquisa
Munch/ Editora Paisagem

2 comentaram em “Munch – A MADONA

  1. Edward Chaddad

    LuDias

    A vida e a morte apenas são separadas por um instante. Um momento e aí você tem a vida. E num outro momento, você tem a morte. E a dor sempre estará na própria vida e há de cessar na morte. No instanteem que separamos a vida da morte, nunca devemos deixar de lembrar que existe um sentimento forte que une a vida à morte, que é o amor.

    Acredito que Munch lembrasse desses momentos – simbolizando-os na figura da mulher – esta que – somente ela – pode conseguir com que a humanidade se ligue, gerações a gerações, na vida e na morte. E nela – a Madona – está a energia toda que gerar a vida, que se não existisse, não haveria a morte. Ela é o elo entre as gerações.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Ed

      É verdade! São os lados de uma mesma moeda.
      Munch foi um homem muito sofrido, principalmente ao ver sua mãe e sua irmã amada ceifadas tão cedo.

      Tempos terríveis aqueles, quando ainda não se tinha cura para a tuberculose.
      Quanto padecimento!

      Abraços,

      Lu

      Responder

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