O PAGANISMO NO IMP. ROMANO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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O paganismo era a religião do Império Romano. O panteão greco-romano tinha deuses para todos os gostos e fins. Festa e religião formavam uma só unidade, uma vez que os homens deveriam se divertir tanto quanto seus deuses. A máxima era de que se devia viver afortunadamente, gozando todos os prazeres possíveis, pois a vida é curta. Tomando por base tal máxima fica fácil imaginar a vida da gente daquela época, principalmente a das classes mais abastadas, onde se situavam os chamados “homens livres”.

Muitos creem que os seguidores do paganismo greco-romano, religião que não se atinha ao além e nem à salvação, e na qual cada pessoa podia escolher o deus de sua própria veneração, não tivessem nenhuma conduta moral, o que não é verdade, como já foi visto em textos anteriores. Os deuses do paganismo nada tinham a ver com o “deus” dos cristãos, judeus e muçulmanos, tido como um ser absoluto, senhor de tudo. Ao contrário, os deuses greco-romanos não eram seres metafísicos, e faziam parte do mundo povoado por três raças: os animais, seres irracionais e mortais; os homens, seres racionais e mortais; e os deuses, seres racionais e imortais. Pela ordem de importância, os seres divinos vinham em primeiro lugar, logo acima dos homens e por último encontravam-se os animais.

Sendo os deuses racionais e imortais, eram superiores aos humanos, merecendo, portanto, que lhes fossem rendidas homenagens, como as feitas aos soberanos. A humanidade dessas divindades estava no fato de possuírem qualidades e defeitos. De suas incorreções podia-se rir, respeitosamente, sem que nenhum castigo recebesse o gracejador. Ria-se, por exemplo, da vida amorosa de Júpiter (Zeus), o rei dos reis, e do ciúme de sua esposa Juno (Hera). Esse humor não significava desrespeito, mas sinal de proximidade com os seres divinos. Também se podia cortar relações com um deus e eleger outro no lugar, caso a pessoa ficasse decepcionada com seu protetor, por qualquer que fosse o motivo.

Fonte de pesquisa
História da Vida Privada I / Comp. das Letras

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