OS EMBAIXADORES (Aula nº 63 A)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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O início do século XVI é tido como o período mais famoso da arte italiana, tendo produzido artistas como Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo (Michelangelo), Rafael, Ticiano, Corregio e Giorgione. Por sua vez, o norte da Europa também produziu artistas do quilate de Dürer e Hans Holbein, o Moço. Em razão disso é tido como um dos mais importantes séculos de todos os tempos em relação à arte. Estudamos hoje uma das mais belas e famosas obras do pintor renascentista holandês Hans Holbein, o Moço, tido como um dos melhores retratistas de sua época,. Primeiramente é necessário acessar o link Hans Holbein, o Moço – OS EMBAIXADORES e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer necessário.

  1. Embora o artista tenha também pintado murais, retábulos e iluminuras, tinha predileção pelo retratismo, sendo exímio:

    1. no uso de cores
    2. nos contornos
    3. na posição das figuras
    4. nos pormenores

  2. Esta composição de Hans Holbein, o Moço, encontra-se entre as 50 pinturas mais famosas do mundo. Nela ele misturou:

    1. realismo e idealização
    2. somente realismo
    3. apenas idealização
    4. romantismo e ficção

  3. Esta pintura tem sido descrita como “um dos mais incríveis e impressionantes retratos do estilo:

    1. Bizantino
    2. Românico
    3. Gótico
    4. Renascentista

  4. Os dois personagens presentes na obra são:

    1. dois bispos ingleses
    2. dois príncipes austríacos
    3. dois cortesãos francês
    4. dois embaixadores alemães

  5. A eles cabia a incumbência de impedir que a …………………… rompesse com a Igreja romana, além de cuidar dos interesses da França.

    1. Alemanha
    2. Inglaterra
    3. Áustria
    4. Bélgica

  6. Os dois personagens estão separados por:

    1. uma prateleira
    2. uma cortina
    3. um globo
    4. uma mesa

  7. Marque a alternativa que condiz com o traje de um dos personagens:

    1. Jean usa um traje clerical.
    2. George usa um traje secular.
    3. Jean usa um traje secular.
    4. George usa um casaco forrado com pele.

  8. À esquerda, na parte superior da pintura, uma dobradura do cortinado deixa visível parte de um crucifixo para lembrar que os dois homens:

    1. São obedientes a seus governantes.
    2. Estão empenhados em sua missão.
    3. Confiam no resultado de seu trabalho.
    4. São tementes a Deus que os orienta.

  9. A enorme figura anamórfica (figura em perspectiva distorcida, imperceptível quando olhada de frente, mas que se revela ao ser olhada do canto inferior esquerdo) em diagonal, no primeiro plano do quadro, mostra:

    1. um coração
    2. uma caveira
    3. um animal
    4. um punho

  10. Na prateleira está um relógio de sol que marca a data de 11 de abril de 1533. O globo celeste ali presente pode remeter à descoberta de:

    1. Nicolau Copérnico
    2. Filippo Brunelleschi
    3. Galileu Galiei
    4. Giotto di Bondone

  11. Em relação aos objetos encontrados nas prateleiras, apenas uma das afirmativas está incorreta:

    1. O globo terrestre deixa em evidência os países que eram importantes para os embaixadores.
    2.  Um livro de matemática encontra-se semiaberto por um esquadro.
    3. Uma enorme cítara — símbolo da harmonia — tem uma corda quebrada
    4. Um livro de hinos protestantes alemães está aberto em dois hinos luteranos.

  12. A técnica usada pelo artista em sua tela é:

    1. óleo sobre tela
    2. óleo sobre madeira
    3. aquarela
    4. têmpera sobre madeira

Melhore sua percepção: encontre a idade dos dois moços na pintura.

Gabarito
1.d / 2.a / 3.d / 4.c / 5.b / 6.a / 7.c / 8.d / 9.b / 10.a / 11.c / 12.d

A ARTE EM CRISE (Aula nº 63)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

   

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Como visto anteriormente, a arte entrou em crise nos países setentrionais (Alemanha, Holanda e Inglaterra), crise essa gerada pela Reforma protestante. Enquanto os artistas do sul europeu (Itália e Espanha) dedicavam-se a botar em prática as novas regras surgidas, os do norte viam-se perdidos em meio aos questionamentos dos protestantes no que diz respeito à existência da arte. Ela poderia existir ou não de acordo com as novas crenças? Com tantas dúvidas só lhes restava trabalhar com a ilustração de livros e pintura de retratos, uma vez que a arte religiosa estava proibida. Isso dificultava-lhes a vida, pois não lhes garantia viver decentemente da profissão escolhida.

Hans Holbein, o Jovem (1497-1543), oriundo de uma família de artistas, era o mais importante pintor alemão à época. Quando as proibições efetuadas pela Reforma envolveram seu trabalho, ele estava prestes a tornar-se o mais talentoso mestre dos países de fala alemã. Acabou trocando a Suíça pela Inglaterra, onde não tardaria a compreender que ali também estaria ao sabor das convulsões religiosas oriundas da Reforma. Não mais podendo pintar suas “Madonas”, tornou-se pintor da corte inglesa, onde teria inúmeros trabalhos, sendo sua principal função pintar retratos da família real, legando à posteridade obras magníficas nesse gênero.

Após Holbein deixar para trás os países de língua germânica, a pintura ali decaiu rapidamente. Após sua morte, o mesmo aconteceu com as artes na Inglaterra, também tomada pelas novas normas religiosas. Em meio a esse cataclismo nas artes, o retrato foi o único gênero a sobreviver, passando a receber influência do estilo maneirista que, por sua vez, deixava para trás o refinamento do estilo impecável de Holbein.

Dentre os países protestantes na Europa, apenas um permitiu que a arte sobrevivesse à agitação provocada pela Reforma — os Países Baixos. Seus artistas acharam uma brilhante saída para não perder seu ganha-pão, uma vez que apenas o gênero do retrato não seria capaz de mantê-los. Como é sabido, desde os tempos de Jan van Eych os artistas desse país eram tidos como grandes mestres da representação da natureza, enquanto os italianos eram exímios na representação do corpo humano. Logo, como não podiam mais criar obras religiosas, buscaram fazer pinturas nas quais mostravam sua habilidade na representação superficial das coisas. As chamadas “pinturas de gênero” passaram a ser o foco desses talentosos mestres.

Pieter Bruegel, o Velho (c.1525-1569), foi o mais importante dos mestres flamengos —  pertencentes ou relativos a Flandres (atualmente França e Bélgica) — no que diz respeito à pintura de gênero. Ele se dedicou, sobretudo, a pintar cenas da vida dos camponeses, tanto é que foi, para muitos, um camponês flamengo, ou seja, a obra foi confundida com o artista. Ele nutria grande simpatia pela gente do campo, inclusive vestindo-se como eles, com o objetivo de inserir-se no meio deles, estudando-lhes o comportamento, sem que chamasse a atenção. É sobre a gente camponesa que pintou muitas obras famosas. Gostava da temática dos provérbios tradicionais, sobre os quais elaborava alusões tragicômicas, muitas vezes com cunho moral. É tido como o pintor mais influente de sua época. Suas paisagens exerceram grande influência na arte flamenca e no norte dos países baixos. Pieter Bruegel, o Velho, seria seguido por gerações de pintores holandeses.

A França — situada entre a Itália e os Países Baixos setentrionais — recebeu influência de um lado e de outro. Os artistas franceses, assim como aqueles dos Países Baixos, tiveram dificuldades para se adequar às mudanças na arte propostas pelos artistas italianos. Os artífices franceses, contudo, não demoraram a aceitar a arte dos maneiristas italianos.

Exercício
1.  O que levou a arte a entrar em crise nos países do norte europeu?
2.  O que sabe sobre Hans Holbein, o Jovem e Pieter Bruegel, o Velho?
3.  O que aconteceu aos artistas franceses da época?

Ilustração: 1. Retrato de Henrique VIII (1536/1537), obra de Hans Holbein, o Jovem / 2. Provérbios Holandeses (1559), obra de Pieter Bruegel, o Velho

Fontes de pesquisa
História da Arte / E. H. Gombrich
Renascimento / Nicholas Mann

SÃO JORGE E O DRAGÃO (Aula nº 62 E)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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O pintor italiano de nome Jacopo Robusti, porém, conhecido como Tintoretto, é tido como um dos mais importantes nomes do Maneirismo do final do século XVI. Ao que parece, ele buscava uma pintura capaz de tocar o coração das pessoas. Ambicionava, através de sua pintura, repassar as histórias bíblicas e as lendas sagradas de um modo diferente, levando o observador a emocionar-se através da profunda dramaticidade que imprimia em suas obras. No período em que viveu Tintoretto, a arte pictórica primava pela excelência técnica e ele a dominaria muito bem, se o quisesse. Contudo, o artista buscava por caminhos novos para expressar sua arte. Não lhe interessava o acabamento meticuloso da obra, pois seu propósito era apresentar sua visão pessoal sobre a representação de lendas e mitos do passado. Assim que imaginava ter transmitido o que almejava, dava a pintura por acabada. Isso o levou em sua época a receber críticas pelo “fraco” acabamento que dava às suas telas, o que hoje é visto com um outro olhar, uma vez que os grandes inovadores da arte recusam a perfeição técnica, valorizando mais a criatividade. A obra que estudamos hoje encontra-se entre as mais conhecidas do pintor. Primeiramente é necessário acessar o link Tintoretto – SÃO JORGE E O DRAGÃO e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer pertinente.

  1. A temática da composição refere-se a:

    1. uma cena bíblica
    2. um fato histórico
    3. uma lenda cristã
    4. uma cena mitológica

  2. O pintor representa a cena com São Jorge enfrentando o dragão, para salvar:

    1. um homem
    2. uma princesa
    3. um frade
    4. uma rainha

  3. A composição apresenta uma sucessão de linhas. Marque a alternativa incorreta:

    1. O corpo da jovem subindo a colina.
    2. O corpo do morto sobre a areia.
    3. O santo e o dragão formando um arco.
    4. Os círculos no céu e a encosta.

  4. Sobre o homem morto não podemos afirmar que:

    1. Apresenta-se com a genitália visível.
    2. Encontra-se entre o dragão e a jovem mulher.
    3. Posiciona-se à esquerda de São Jorge e seu cavalo.
    4. Sua postura lembra a de Cristo crucificado

  5. Sobre a jovem mulher não nos é possível afirmar que:

    1. A narrativa visual da cena tem início nela.
    2. Corre em direção ao observador.
    3. Seu manto verde avoluma-se para trás.
    4. Ocupa o primeiro plano da composição.

  6. Deus Pai, envolto por círculos de luz, aparece entre as nuvens para:

    1. Levar a alma do morto para o Céu.
    2. Abençoar São Jorge em sua luta contra o mal.
    3. Proteger a jovem contra as forças do mal.
    4. Observar a luta entre o bem e o mal.

  7. As cores da vestimenta da mulher estão presentes:

    Marque a alternativa incorreta

    1. na roupa do morto
    2. nas vestes do santo
    3. nas nuvens
    4. no dragão

  8. O que dá equilíbrio à parte esquerda da composição é:

    1. A jovem e o tronco inclinado formando um V
    2. O corpo estendido do homem morto.
    3. O mar azulado batendo nos rochedos.
    4. São Jorge, seu cavalo branco e o dragão.

  9. É a parte responsável por levar o olho do observador para o alto, onde se encontra Deus Pai:

    1. a asa do dragão
    2. as árvores
    3. a linha costeira
    4. a espuma das ondas

  10. Tintoretto foi capaz de aumentar a tensão e o exaspero em sua pintura ao:

    1. Pintar São Jorge transpassando a boca do dragão com sua lança.
    2. Fazer uso da luz sobrenatural e de tonalidades fracionadas.
    3. Mostrar o exato momento em que o drama atinge seu ápice.
    4. Colocar no fundo da cena o herói da narrativa.

Gabarito
1.c / 2.b / 3.d / 4.a / 5.c / 6.b / 7.d / 8.a / 9.c / 10.b

Obs.: Conheça mais uma obra do artista, acessando o link abaixo:
Tintoretto – CRISTO NO MAR DA GALILEIA

Veronese – BANQUETE NA CASA DE LEVI

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Autoria de Lu Dias Carvalho

banacale                                                  (Clique na gravura para ampliá-la)

A composição Banquete na Casa de Levi ou Cristo na Casa de Levi é uma obra do pintor maneirista italiano Paolo Veronese. Foi feita com a finalidade de ornamentar o refeitório do mosteiro dominicano dos santos João e Paulo na cidade de Veneza. Inicialmente foi intitulada como “Última Ceia”, designação que acabou por levar o artista aos tribunais da Inquisição, sob a alegação de irreverência e heresia.

Quando houve um incêndio no convento dominicano, o quadro “O Cenáculo”, feito por Ticiano, foi destruído. Os monges pediram, então, a Veronese que fizesse outro para colocar no lugar. A colossal tela levou dois anos para ficar pronta.  A temática era sobre a Última Ceia, e esse foi o título recebido. Mas o artista, criativo como era, colocou a cena relativa à passagem bíblica, com Cristo e seus apóstolos, no centro da composição e agregou nas laterais uma festa tipicamente veneziana. Em volta da cena principal os personagens comunicam entre si, mostrando uma variedade de posições e riqueza cromática.

A pintura mostra um imenso e rico cenário, com um grande número de personagens, embora poucos deles interajam com a cena principal. Ali se encontram nobres, bufões, soldados, anões, escravos, etc. Cristo está ladeado pelos apóstolos Pedro e João. Meio distante, vestido de vermelho e com um turbante da mesma cor, Judas encontra-se de costas para o observador, mas com o rosto de perfil. Grandes pilares, três imensos arcos e duas escadarias — uma à esquerda e outra à direita — fazem parte do cenário. Através dos arcos pode-se ver uma bela vista com suntuosos edifícios.

O Tribunal de Inquisição levantou a questão de que a presença de certos pormenores na pintura dessacralizavam o tema da Última Ceia, dentre os quais: um homem sangrando pelo nariz, soldados vestidos de alemães bêbados, um bobo com um papagaio, anões, vestimentas extravagantes, etc. Embora não se convencesse com as explicações de Veronese, o Tribunal deu ao artista três meses para efetuar modificações na pintura ou então mudar o título do quadro. Bobo que não era, o artista fez a opção pela mudança do título, passando a obra a chamar-se Banquete na Casa de Levi (Lucas: 5;27-32)

Ficha técnica
Ano: c. 1573
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 555 x 1280
Localização: Galleria dell’Accademia, Veneza, Itália

Fontes de pesquisa
Veronese/ Abril Cultural
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann

A CEIA EM EMAÚS (Aula nº 62 D)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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O pintor italiano Jacopo Carucci nasceu na cidade de Pontormo, na Toscana, apelido que viria a dotar em sua arte. Teve como mestre Leonardo da Vinci e Piero di Cosimo, vindo depois a entrar para o ateliê de Andrea del Sarto, tendo desenvolvido um estilo maneirista distinto. Em 1522 foi morar no monastério da Ordem dos Cartuxos, onde pintou uma série de afrescos, cujo tema era a Paixão e a Ressurreição de Jesus Cristo. Foi professor de seu filho adotivo Agnolo Bronzino e também colaborador de Michelangelo. Suas últimas obras receberam a influência das gravuras de Albrecht Dürer, por quem nutria grande admiração, e seguiu o modelo de Michelangelo. Assim como Rosso Florentino, Pontormo tornou-se o expoente máximo do Maneirismo, com seus trabalhos dramáticos e expressivos, tornando-se conhecido sobretudo pela arte de retratar emoções mais agitadas em suas pinturas. A obra que estudamos hoje encontra-se entre as mais conhecidas do artista. Primeiramente é necessário acessar o link Pontormo – A CEIA EM EMAÚS e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer pertinente.

  1. A composição em estudo é uma obra de Pontormo e tinha por objetivo ornamentar o mosteiro de Certoza del Galluzzo, no sul de Florença, onde ele se refugiou para fugir da pandemia da ……………… que minava a cidade.

    1. tuberculose
    2. febre amarela
    3. varíola
    4. peste

  2. A obra narra uma passagem …………….. que fala sobre o encontro de Cristo ressuscitado com dois de seus apóstolos, a caminho da aldeia de Emaús, não sendo por eles reconhecido. Mas o Mestre revelou-se quando se encontravam à mesa.

    1. bíblica
    2. mitológica
    3. histórica
    4. científica

  3. Os principais personagens da pintura são Jesus Cristo ressuscitado e os dois:

    1. samaritanos
    2. profetas
    3. apóstolos
    4. juízes

  4. Todas as afirmativas sobre Cristo estão corretas, exceto:

    1. Cristo está sentado diante de uma mesa redonda, forrada com toalha branca.
    2. Na mão direita traz o pão partido ao meio e abençoa-o com a mão esquerda.
    3. Observa o observador, como se o abençoasse, parecendo distante em seus pensamentos.
    4. Usa uma túnica azul que cai sobre ombros e peito formando um decote em V.

  5. Acima de Cristo está ………………, dentro de um triângulo azul, que se encontra sobre um círculo dourado de luz.

    1. a pomba simbolizando o Espírito Santo
    2. o triângulo que simboliza a eternidade
    3. o Olho que tudo vê
    4. o Olho da Providência Divina

  6. Jesus Cristo, os dois homens sentados e a extremidade da toalha branca formam uma pirâmide, cujo ponto mais elevado é:

    1. o triângulo
    2. a auréola de Cristo
    3. a cabeça do franciscano à esquerda
    4. a cabeça do franciscano à direita

  7. Todas as afirmativas sobre os dois homens à mesa com Cristo estão corretas, exceto:

    1. Estão sentados à mesa em bancos de madeira, um ao lado do outro.
    2. Seus pés rudes e descalços estão à vista.
    3. O homem à direita enche seu copo com vinho e o da esquerda segura um pão.
    4. Ambos são retratados como pessoas pobres e comuns.

  8. Ao grupo foi agregada a presença de …………… cartuxos (eles foram os responsáveis pela encomenda da obra).

    a. quatro profetas
    b. cinco monges
    c. seis anjos
    d. três apóstolos
  9. Todas as afirmações sobre eles estão corretas, menos:

    1. Dois deles estão de pé, de corpo inteiro, cada um ao lado de Cristo à mesa.
    2. O que segura uma xícara encontra-se esquerda de Jesus Cristo.
    3. O da esquerda de Cristo também se encontra em postura de bênção.
    4. O da direita está ereto, voltado para o observador.

  10. Marque a única alternativa incorreta em relação à pintura:

    1. Todas as figuras são retratadas como pessoas pobres e comuns, menos Jesus.
    2. A pintura repassa a impressão de arte primitiva.
    3. A auréola (halo) acima da cabeça de Jesus simboliza seu poder terreno.
    4. As figuras têm corpos alongados e cabeças finas, característica do estilo maneirista.

  11. Três animais aparecem na pintura, sendo eles:

    1. dois gatos e um cãozinho
    2. dois cãezinhos e um gato
    3. um jabuti, um gato e um cãozinho
    4. um galo, um gato e um cãozinho

  12. Cristo e um dos apóstolos trazem a mão direita sobre a mesa, segurando um pão e formando:

    1. uma grande assimetria
    2. uma maravilhosa simetria
    3. uma combinação irregular
    4. um arco semicircular

  13. Olho dentro do triângulo é uma simbologia que aparece na moeda:

    1. da França
    2. da Alemanha
    3. dos Estados Unidos
    4. dos Países Baixos

Gabarito
1.d / 2.a / 3.c / 4.b / 5.d / 6.a / 7.c / 8.b / 9.c / 10.c / 11.a / 12.a / 13.c

Obs.: Conheça mais sobre a vida do artista acessando o link abaixo:
Mestres da Pintura – JACOPO PONTORMO

A VIRGEM DO PESCOÇO LONGO (Aula nº 62 C)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                                                (Clique na imagem para ampliá-la.)

O pintor italiano Parmigianino, cujo nome original era Girolamo Francesco Maria Mazzola, foi um dos artistas do Maneirismo. A composição intitulada Virgem do Pescoço Longo — também conhecida por Madonna e Criança com os Anjos e São Jerônimo, ou ainda Madona do Colo Longo — é uma de suas obras. Ele teve uma vida muito breve. Recebeu influência de Correggio, Rafael e Michelangelo. Além de criar retratos e pinturas mitológicas, também pintou afrescos e fez desenhos preparatórios de pinturas. Chamam a atenção a elegância das figuras e suas dimensões alongadas. A obra que estudamos hoje encontra-se entre as mais conhecidas. Primeiramente é necessário acessar o link Parmigianino – VIRGEM DO PESCOÇO LONGO e ler o texto com muita atenção, sempre voltando a esse quando se fizer pertinente.

  1. A pintura em questão possui uma temática:

    1. Religiosa
    2. Histórica
    3. Mitológica
    4. Científica

  2. Ela é tida como uma das mais importantes obras do estilo …………… italiano.

    1. renascentista
    2. românico
    3. gótico
    4. maneirista

  3. A figura principal da obra é:

    1. São Jerônimo
    2. o Menino Jesus
    3. a Virgem Maria
    4. o anjo maior

  4. O Menino Jesus, nu, dorme candidamente no colo da mãe, com os bracinhos abertos em forma de …………. e as perninhas separadas.

    1. M
    2. cruz
    3. T
    4. arco

  5. A Virgem com seu pescoço alongado — parecido com o de um cisne —, elegantemente vestida, sentada num alto pedestal, mostra-se…………

    1. alegre
    2. triste
    3. tensa
    4. nervosa

  6. A Virgem, com seu tamanho quase sobrenatural, usa um vestido colado ao corpo que mostra o formato de seu seio esquerdo e do:

    1. seio direito
    2. joelho esquerdo
    3. pescoço
    4. umbigo

  7. Os cabelos da Madona estão penteados e ornados com um aro de:

    1. pedras preciosas
    2. flores douradas
    3. pérolas
    4. oliveira

  8. Todas as afirmativas dizem respeito à Virgem, exceto:

    1. Traz a cabeça levemente voltada para a direita da composição, enquanto os olhos baixos fitam seu Menino.
    2. A mão direita sustém o filho pelos ombros e costa e a esquerda toca seu próprio peito.
    3. O pé direito descansa sobre duas almofadas, uma azul e outra vermelha, enquanto o esquerdo apoia-se no patamar do pedestal.
    4. As mãos da Virgem são finas e os dedos alongados e seu manto azul apresenta grande volume.

  9. O Menino Jesus repassa a sensação de que:

    1. Poderá cair do colo da mãe.
    2. É desproporcional ao tamanho da mãe.
    3. Sente-se incomodado naquela posição.
    4. Está olhando para o rosto da mãe.

  10. Todas as afirmativas relativas aos anjos estão corretas, exceto:

    1. Estão amontoados num pequeno espaço à esquerda, adorando o Menino.
    2. O pequenino anjo, ainda inacabado, está debaixo do cotovelo direito da Virgem.
    3. Os seis anjos possuem tamanhos variados e não é vista nenhuma de suas asas.
    4. O anjo que olha para o observador traz semelhanças com o pintor da obra.

  11. Um dos anjos tem nas mãos um enorme vaso no qual se vê …………. de um crucifixo, referindo-se ao futuro da Criança.

    1. o traçado
    2. o reflexo
    3. a pintura
    4. incrustação

  12. Sobre a coluna branca erguida atrás da Virgem não podemos afirmar que:

    1. Ergue-se à esquerda da composição e dá a impressão de profundidade.
    2. Serve de sustentação para o grupo principal.
    3. Pode aludir “à coluna de marfim” que Maria representa.
    4. Entre ela e a Virgem está a figura de São Jerônimo com um pergaminho.

  13. O artista alongou as proporções do corpo da Virgem, assim como outras figuras apresentadas na composição porque:

    1. Não tinha nenhum conhecimento das técnicas da pintura.
    2. Era ignorante e indiferente à arte criada no Renascimento.
    3. Não sabia distribuir as figuras na composição e quis inovar.
    4. Queria mostrar que havia outra solução para chegar à harmonia.

  14. A obra em questão encontra-se inacabada porque:

    1. O pintor desistiu de seu trabalho.
    2. Recebeu outra encomenda.
    3. Faleceu antes de completá-la.
    4. Quebrou a mão num acidente.

Gabarito
1.a / 2.d / 3.c / 4.b / 5.a / 6.d / 7.c / 8.b / 9.a / 10.c / 11.b / 12.a / 13.d / 14.c

Obs.: Conheça outra obra do artista acessando o link abaixo:
Parmigianino – MADONA DE SÃO ZACARIAS