PERSONALIDADE E SÍNDROME DO PÂNICO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Pessoas ansiosas, exageradamente preocupadas, tensas, que maximizam o tamanho dos problemas ou que estão sempre apreensivas que uma tragédia pessoal possa acometê-las ou aos seus entes queridos, estão mais propensas aos ataques de pânicos. (Rafael Ventura Lima)

 Alegam alguns estudiosos da psique humana que nós somos aquilo que pensamos ser, logo, diante de tal assertiva, é preciso muito cuidado com os pensamentos que damos vida, pois esses podem nos trazer uma carga bem desagradável.  Nada mais sábio do que levar em conta a oração de São Francisco: “Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado, resignação para aceitar o que não pode ser mudado e sabedoria para distinguir uma coisa da outra”. Se assim pensarmos e tomarmos como meta para as nossas ações diárias, viveremos mais sabiamente, possibilitando melhor saúde para o nosso corpo como um todo, principalmente no corre-corre da vida moderna.

É sabido que existem traços na personalidade de cada um de nós capazes de predispor-nos aos transtornos de ansiedade. A preocupação excessiva, o pessimismo exacerbado e a busca pelo perfeccionismo alimentam a ansiedade, criando um círculo vicioso. Hoje, mais do que nunca, é preciso compreender que a palavra-chave para se manter a saúde do corpo/mente é “equilíbrio”. A compreensão de que, como seres humanos, somos passíveis de erros, diminuindo, assim, a nossa crítica em relação a nós mesmos e aos outros é um grande passo. É isso que nos ensina o Prof. Hermógenes em seus textos transcritos aqui neste espaço.

Além do tratamento alopático, o transtorno de ansiedade exige, muitas vezes, a ajuda da psicoterapia. Isso significa que o comportamento da pessoa será analisado para que sejam identificados quais comportamentos seus necessitam ser mudados ou que elementos do ambiente em que vive são responsáveis por criar ou manter atitudes inadequadas à sua saúde. Também se busca conhecer seu histórico de vida. A conjunção das duas formas de tratamento, além de focar nos sintomas ocasionados pelo transtorno, também busca conhecer as relações que a pessoa tem com o ambiente em que vive.

Embora a Ciência tenha ainda muito que avançar no tratamento dos transtornos mentais, ela já descobriu que a Síndrome do Pânico está ligada a sete principais causas: depressão ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC); genética; estresse; perdas e traumas; traços de personalidade que indicam temperamento excessivamente apreensivo, exigente, ansioso; abusos na infância, sejam eles físicos, sexuais, verbais ou emocionais. Novas pesquisas feitas pela Okayama University Medical School também relacionam a deficiência de vitaminas do complexo B – elas regulam os níveis de triptofano, responsável por produzir a serotonina que é um neurotransmissor que ajuda a regular a ansiedade – a problemas de saúde mental.

Nota: Barco de Mariposas, obra de Salvador Dalí.

Fonte de Pesquisa
Revista Guia Minha Saúde/ Edição Especial

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