PRATICANDO A VIRTUDE DA PACIÊNCIA

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

Você já perdeu a paciência com alguém ou com alguma situação? Acho que boa parte das pessoas, sim! Não é fácil ter controle sobre ela, pois trata-se de uma virtude baseada em autocontrole, quando um indivíduo suporta situações desagradáveis, injúrias e o incômodo de terceiros, sem perder a calma e a concentração. Será que isso é possível sem ter de recorrer a uma medicação de tarja preta? É sobre este assunto que vamos tratar agora

A paciência é, principalmente, baseada na tolerância com os erros alheios ou diante de situações e fatos que não desejamos. O ato de ter paciência pode também significar perseverança em relação a uma resposta que, aparentemente, não tem previsão para se concretizar. A expressão “perder a paciência” é utilizada justamente quando toda a tolerância e perseverança se esvaem, quando um indivíduo já não suporta esperar alguma coisa ou alguém. Outra expressão bastante popular é a de que “paciência tem limite”, pois, por mais paciente que um indivíduo possa ser, a paciência é findável, assim como quase todos os sentimentos humanos.

A paciência é uma característica de pessoas educadas. Saber agir com paciência significa não agir com pressa, ser atento e cuidadoso com o que se está fazendo; saber ouvir, ver, sentir e falar com parcimônia. Cultivar a paciência não é um exercício simples para a maioria das pessoas, principalmente quando elas se deparam com situações ou atitudes indesejadas ao longo do dia. Mas, apesar de parecer difícil deixar a irritação e a pressa de lado, esse esforço pode garantir uma vida com menos estresse. Cultivar a paciência é aprender sobre si mesmo, sobre o outro e sobre os relacionamentos.

O indivíduo paciente consegue lidar melhor com os incômodos do dia a dia, como as filas, a burocracia e o trânsito. Além disso, ele mantém seus relacionamentos mais saudáveis. A pessoa sem paciência está sujeita a ter prejuízos nas relações por não conseguir controlar suas emoções. O impaciente tem mais chances de se frustrar e, em alguns casos, agir com agressividade, quando não é correspondido da forma como ele imaginou. O impaciente exige e espera demais dos outros. É exatamente por isso que chega ao seu limite mais rápido e se decepciona mais facilmente.

Para quem anda sem paciência, nada melhor do que começar a praticar esta virtude. E dois passos são de suma importância a serem aprendidos. O primeiro é se esforçar para compreender, em qualquer ocasião, o lado da outra parte envolvida. É necessário aprender e entender os motivos que fizeram determinada situação ocorrer de forma diferente da que você imaginou. Em seguida, é importante policiar as atitudes, respirar fundo e não responder agressivamente. Enfim, ter paciência é a soma de atitudes moderadas com o entendimento do próximo.

Leonardo da Vinci falou sobre o tema: “A paciência faz contra as ofensas o mesmo que as roupas fazem contra o frio”. Praticar a tolerância aumenta exponencialmente as possibilidades de sucesso na vida.

4 comentaram em “PRATICANDO A VIRTUDE DA PACIÊNCIA

  1. Sílvia

    Ao sermos intolerantes e impacientes acabamos por ofender os outros, deixando-os mais propensos à baixa autoestima, tristeza, medo e depressão, destruindo até mesmo os seus sonhos. E acarretamos em nós muito sofrimento e dor.

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    1. LuDiasBH Autor do post

      Sílvia

      Suas palavras são muito sábias.

      O pior é que o ofensor entra num campo de energia muito baixa (ruim mesma) e fica sob a poderosa lei do retorno. Esta lei é universal e totalmente desvinculada das leis humanas. Tudo o que fazemos de bom ou ruim retorna para nós mesmos, segundo a Lei da Ação e Reação.

      Abraços,

      Lu

      Responder
      1. NEUSA S. SABINO

        Eu sempre fui sem paciência, tolerância zero. Mas depois que eu li o livro “Diário de Santa Faustina” eu mudei. Jesus falava com santa Faustina para não reclamar e pedir paciência, porque tudo passará.

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        1. Lu Dias Carvalho Autor do post

          Neusa

          Nós precisamos ter muita paciência, exercitá-la a todo momento. Obrigada pela visita e comentário.

          Beijos,

          Lu

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