PRECISAMOS SER RESILIENTES

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Autoria do Dr. Telmo Diniz resi

A existência humana é repleta de desafios e situações nas quais nos percebemos, de tempos em tempos, em um completo caos. São conflitos interpessoais, perda de emprego, término de relacionamentos, doença ou morte de parentes próximos ou outro grande problema qualquer, onde nos vemos obrigados a reconstruir tudo a partir do nada.

É neste momento que precisamos ser resilientes, termo emprestado da física, que reflete a capacidade de um corpo retornar ao seu estado normal após sofrer grande pressão. Imagine um elástico sendo esticado até seu limite máximo e retornando ao normal. É assim que reagimos quando passamos por uma situação de estresse, como perda de emprego, morte de um ente querido, separações, pressão no trabalho, entre outras decepções e tropeços da vida.

Ter resiliência é ter a capacidade de enfrentar, vencer e ser fortalecido ou transformado por experiências de adversidade. É a capacidade de se adaptar à nova realidade e manter-se íntegro. Ser resiliente é ser capaz de superar as dificuldades a partir dos próprios fatores estressores.

Há alguns anos, percebeu-se que alguns empresários do banco JP Morgan, após a crise econômica mundial de 2008, passaram a “procurar” no suicídio a forma de resolver suas questões problemáticas. Foram levados a um patamar de estresse tal que achavam que “não havia mais solução para os problemas”. A empresa não trabalhou o conceito de resiliência corporativa, onde se ensina ao executivo como lidar melhor com as adversidades no trabalho. Enfim! Desenvolver resiliência corporativa é fortalecer os executivos a parir dos próprios fatores de estresse. O estresse existe, mas sou resiliente. Tenho capacidade de recuperação.

O que aumenta de forma significativa nossa resiliência é o desenvolvimento de um projeto pessoal de vida. Conhecemos pessoas que vivem apenas contando com o dia de hoje e, assim, passam pela vida de maneira quase que inconscientes e alheias a tudo e a todos. Dessa forma, temos em nosso cotidiano que desenvolver projetos que tragam um sentido à nossa existência, pois isso nos torna mais resilientes frente às adversidades da vida. Quando eu tenho um projeto maior para me apoiar, entendo que os problemas são apenas obstáculos a serem superados, pois persigo algo muito maior.

E você, leitor, tem algum projeto pessoal de vida? O que realmente você espera de sua existência? Veja que não vale desejar ficar rico, pois sabemos que isso por si só não traz dignidade e nem felicidade a ninguém. Ter um projeto maior é possuir uma causa que lhe traga sentido. Entenda bem o que digo, pois tudo que fazemos tem que fazer sentido, algo que nos faça sair da cama todos os dias e que seguramente poderá nos trazer mais resiliência.

Nota: imagem copiada de blog.grancursos.com.br

9 comentaram em “PRECISAMOS SER RESILIENTES

    1. LuDiasBH Autor do post

      Mário

      Sobre ser resiliente, já lhe respondi no segundo comentário.
      Quanto ao seriado, vou aguardar o lançamento em vídeo, pois não sou paciente para tal. E eles acabam sempre sendo lançados.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  1. Hila Flávia

    Resiliência é exercício de vida. É retomada de ar puro. Mas a cada golpe um tipo de procura do eixo é exercida. Às vezes, o ponto de apoio é só o presente, noutras vezes o passado e ainda noutro o futuro. Nestes refúgios, quando nos falta não só o ar como o chão, nos alimentamos e nos fortalecemos. Depois, é voltar para a estrada, ainda mais fortes e ainda mais determinados. Já dizia o poeta que a vida é luta renhida e viver é lutar. Ótimo texto.

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Hila

      Você disse:
      “Depois, é voltar para a estrada, ainda mais fortes e ainda mais determinados.”

      E tem que ser assim, pois viver é dar a volta por cima e seguir em frente, com a cabeça erguida. Acredito piamente na lei do retorno no que diz respeito às ações.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  2. Mário Mendonça

    Lu Dias

    Tenho citado esta “suposta palavra mágica” rotineiramente; mas com uma indagação.
    Qual o limite da resiliência?
    Tu conheces a série do Netfilx, chamada House of Cards com o magnifico Kevin Spacey?
    Assista, é espetacular.

    Na chamada da série ele fala o seguinte:
    Existem dois tipos de dor:
    A que nos enfraquece e a que nos fortalece….
    Qual você vai escolher…?

    A série é a mais assistida nos Estados Unidos na atualidade e sem a participação dos grandes Estúdios…foi feita exclusivamente para internet pelo Netflix….
    Depois que assistir tu me fales o que achou.

    Mário Mendonça

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Mário

      Você levantou um aspecto muito interessante: até que ponto ser resiliente?
      Pois o elástico, quando esticado em demasia, rompe suas fibras elásticas.
      Há momentos em que é preciso tomar atitudes.

      Mas a resiliência proposta aqui pelo doutor Telmo refere-se aos nossos problemas cotidianos, quando precisamos recuperar nosso equilíbrio, para não entrarmos em parafuso.

      Eu não conheço essa série.
      Pelo modo como você fala, parece ser ótima.
      Precisamos escolher a dor que nos fortalece, se quisermos sobreviver.
      Provavelmente já deve ter saído a série em vídeo. Vou dar uma olhada.

      Grande abraço,

      Lu

      Responder
        1. LuDiasBH Autor do post

          Mário

          Por incrível que pareça, eu encontrei uma reportagem sobre o seriado hoje, ao folhear uma certa revista.
          Parece que o tema central é política.
          O seriado está na sua segunda fase.
          Prefiro esperar chegar ao mercado, pois não tenho paciência para seriados.
          Foi assim com House.

          Obrigada pela informação, menino de ouro.

          Abraços,

          Lu

        2. Mário Mendonça

          Lu Dias

          No Netflix estão as duas temporadas disponíveis e em novembro o Kevin Spacey que mora na Inglaterra há dez anos irá fazer a 3ª temporada…ele é o ator principal, bem como o produtor executivo……creio que não sairá do mercado porque foi feito para internet.

          PS.: vale a pena fazer uma assinatura com o Netflix, primeiro mês é grátis, se não gostar é só mandar um e-mail cancelando e dá para assistir as duas temporadas da série inteira.
          Filmes pela internet vieram para ficar e farão um estrago nos grandes estúdios.

          Abração

          Mário Mendonça

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