FENG SHUI – UMA PESSOA BAGUNCEIRA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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É comum darmos inúmeras explicações para justificar a nossa desorganização, inclusive alegando que sabemos exatamente onde tudo se encontra ou, que aquilo que parece balbúrdia para o outro, está ordenado para nós. Mas por trás da desordem dita “organizada”, existe um retrato psicológico fidelíssimo de quem ocupa esse ou aquele espaço. Os subterfúgios têm apenas a função de desviar a nossa atenção do problema real, que recusamos enfrentar cara a cara. A bagunça externa é um aviso direto e claro de que há muitas camadas de lixo dentro de nós mesmos, que precisam ser eliminadas o mais rápido possível, para o bem de nossa saúde mental. E o que fazemos? O necessário seria colocar mãos à obra e encarar a fera que existe fora e dentro de nós: limpeza externa e interna.

Certas maneiras de agir são indicativas de que algo não vai bem conosco. É possível diagnosticar vários sintomas da doença, apenas observando nosso comportamento diário. Muitas vezes aquilo, que parece tão insignificante, é um raio X a nos alertar que nos encontramos em perigo. O que significa conservar coisas e mais coisas sem necessidade? Por que uma pessoa ajunta mais do que lhe é necessário e nem sabe mais onde guardar? Eis algumas respostas:

  • Insegurança – indica que ela não consegue abrir mão de nada, porque tem medo de que lhe falte algo no futuro. Por isso, precisa acumular mais e mais. Trata-se de uma pessoa extremamente insegura.
  • Identidade – a pessoa sente que sua identidade está ligada às coisas que possui, como uma forma de se sentir mais segura a respeito de quem é. Ou seja, não confia no próprio taco.
  • Status – o excesso serve como muleta para dar apoio à autoestima, manter as aparências, quando, na verdade, as questões profundas estão relacionadas com o próprio valor que se dá. Quanto mais entulho houver, mais confiante a pessoa fica, pois pensa encobrir a verdade dentro de si.
  • Avareza – o “bagunçólotra” não quer se descartar de seu lixo, pensando no dinheiro que nele foi gasto. E precisa recuperar tal quantia. Muitas vezes tenta vender para os outros. Doar? Nem pensar, pois não é o pai do mundo! Coitado!
  • O uso da desordem para sufocar as emoções – o espaço vazio ao redor e o tempo livre incomodam a pessoa. A visão da desordem impede que ela pense. É muito comum deparar com tal postura, quando se é solitário, ou se tem medo da intimidade, ou se tem alguma outra emoção enterrada. Parece ser mais fácil lidar com a desordem do que com as emoções ocultas. O que é um grande engano.
  • Desordens Obsessivo/Compulsivas – o medo de precisar das coisas mais tarde. Todos sabem que os recibos, notas fiscais, etc., perdem a validade depois de cinco anos. Mas há pessoas que os guarda indefinidamente. Não jogam fora nem mesmo copinho de iogurte vazio. Vivem num pesadelo eterno.

O consumismo, incutido em nós pelas propagandas das indústrias, com a finalidade de vender mais produtos, enchendo nosso espaço de bugigangas, é um prato feito para quem é adepto do quanto mais, melhor.

Nós temos medo de nos livrarmos das nossas desordens, porque amedronta-nos o fato de precisarmos delas depois, medo de cometermos um engano, medo de ficarmos vulneráveis e mais expostos. Mas eliminá-la significa liberdade. A mente fica livre para se ocupar com outros temas relativos à nossa vida pessoal. O maior presente que podemos oferecer a nós mesmos é nos libertarmos de tudo que não valha a pena, interna e externamente.

Nota: Imagem copiada de http://potencialgestante.com.br

Fonte de pesquisa:
Arrume a sua bagunça com o Feng Shui/ Karen Kingston

2 comentaram em “FENG SHUI – UMA PESSOA BAGUNCEIRA

  1. Mário Mendonça

    Lu Dias

    Entendo que os tópicos abordados acima não configuram-se bagunças, mas sim distúrbios mentais, (ex-toc).

    Abração

    Mário Mendonça

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Mário

      A bagunça quando é permanente e exagerada, configura-se num distúrbio mental.
      Mas muitos são bagunceiros, principalmente os homens, pela forma como foram criados.
      Crianças que guardam seus brinquedos desde pequenas, aprendem a ser organizadas.

      Abraços,

      Lu

      Responder

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