George

Mais uma vez é um prazer recebê-lo neste espaço. Quanto à coleção dita no comentário anterior, HISTÓRIA DA VIDA PRIVADA, você deve estar enganado, pois essa se encontra em sua segunda edição, sendo dirigida por dois renomados medivialistas. A coleção é editada pela Companhia das Letras. Veja as informações abaixo:

“A História da Vida Privada é uma coleção dirigida pelos historiadores franceses Georges Duby e Philippe Ariès, lançada em 1985.

A coleção História da Vida Privada foi concebida nos primeiros anos da década de 1980, após ideia de Michel Winock, historiador francês, em apresentar a um público vasto essa vertente da historiografia, surgida dentro da corrente historiográfica chamada de Nova História.[1] Seus organizadores diferenciam o objeto de estudo da História da Vida Privada em relação à História do Cotidiano…

Duby e Ariès utilizaram como objeto de estudo a história da vida privada no Ocidente, e tomaram como ponto de partida os romanos, por considerarem que na civilização romana está presente o elemento grego, nomeando o Império Romano de civilização helenística.[3]

A coleção é dividida em 5 volumes:

Do Império Romano ao ano mil (volume 1), organizado por Paul Veyne
Da Europa feudal à Renascença (volume 2), organizado por Georges Duby
Da Renascença ao Século das Luzes (volume 3), organizado por Philippe Ariès e Roger Chartier
Da Revolução Francesa à Primeira Guerra (volume 4), organizado por Michelle Perrot
Da Primeira Guerra a nossos dias (volume 5), organizado por Antoine Prost e Gérard Vincent

É uma coleção seríssima do tempo em que eu era criança. A pesquisa histórica evolui, nas universidades medievalistas já deixaram esses preconceitos há tempos. Infelizmente, até chegarem aos livros didáticos, a população ainda vai reproduzir muitos preconceitos advindos da França iluminista como estes…

Gabriel

Foi um prazer receber a sua visita e comentário. As ideias, ainda que contraditórias, são sempre bem-vindas. Sugiro que leia a renomada coleção, reconhecida em todo o mundo, intitulada HISTÓRIA DA VIDA PRIVADA, que é a fonte da pesquisa. É preciso abrir-se para o novo, com fatos baseados em pesquisas seríssimas, sem se ater apenas às explicações rasteiras dos credos.

Meu abraço,

Lu

A Igreja não proibia os banhos porque era “obcecada pelo pecado”, mas pelo fato de serem públicos, sendo que várias pessoas tomavam-no juntas (e se não me engano, até mesmo homens e mulheres o tomavam juntos), o que era, isso sim, um convite à luxúria. Nada contra o ato de lavar-se, basta lembrar que o rito cristão mais importante é o Batismo, em que a pessoa recebe água sobre a cabeça ou é banhada em água. Sugiro que a autora lave a si mesma dos preconceitos antimedievais e imprecisões históricas que já não tem espaço entre os que lavam a mente com o conhecimento.

Rui

Só de morar perto do Douro já é um grande presente. E aí também está a fábrica do vinho do Porto. Que delícia!

Abraços,

Lu