A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria do Dr. Telmo Diniz

 escravo12345

Vitamina D em baixa

A vitamina D é essencial para a absorção do cálcio e, por isso, influencia diretamente no metabolismo e composição da matriz óssea. Ela é sintetizada pela pele a partir dos raios ultravioleta e pode ser também adquirida com a alimentação. Vários fatores influenciam a concentração de vitamina D no sangue, dentre esses estão a incidência de radiação solar, que varia com a latitude e com a estação do ano, a cor da pele, obesidade, os hábitos culturais de cada população, como a vestimenta e a alimentação, a gravidez e o envelhecimento. Tais fatores são importantes para explicar as diferentes prevalências mundiais de hipovitaminose D.

No Brasil, os estudos sobre a deficiência de vitamina D são escassos, apesar de essa situação apresentar graves repercussões, como raquitismo em crianças, osteomalacia e osteoporose em idosos, que pode levar a ocorrências de fraturas, condição frequente nessa faixa etária. Por outro lado, concentrações adequadas de vitamina D podem estar relacionadas com menor incidência de câncer, como o da próstata, da mama e do cólon. A vitamina D tem um papel importante em assegurar o funcionamento correto dos músculos, nervos, coagulação do sangue, crescimento celular e utilização de energia.

Cada vez mais observo, em consultório, que a mensuração dessa vitamina está em níveis insatisfatórios em uma taxa considerada elevada de pacientes. A sua deficiência está cada vez mais ligada a diversas doenças. Estudos ligam a baixa de vitamina D com hipertensão arterial, diabetes (estimula a produção de insulina), baixa do sistema imunológico (possui ação anti-inflamatória) e, portanto, com piora de doenças autoimunes (artrite reumatoide, Lúpus, esclerose múltipla), além de alguns tipos de câncer (modula o crescimento e divisão das células).

Tome sol

A explicação para as baixas taxas dessa vitamina no sangue são a pouca exposição ao sol, pois, as pessoas passam boa parte do tempo em escritórios, e o baixo consumo de alimentos ricos em vitamina D. As fontes naturais mais ricas desse nutriente são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, como as sardinhas, o arenque e o salmão. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades dele. Porém, a alimentação só fornece, no máximo, 20% das necessidades diárias. Há ainda uma controvérsia, entre os especialistas, se o uso de protetores ou bloqueadores solares piora a conversão da vitamina D na pele.

O caminho da vitamina D no sangue é a seguinte: uma substância chamada 7-dehidrocolesterol, presente na pele, é convertida pelos raios ultravioleta em vitamina D3. Essa, por sua vez, “cai” na corrente sanguínea e chega ao fígado sendo convertida em 25-hidroxivitamina D, que, por fim, é ativada nos rins, para então atuar em todo o organismo.

Detectando-se baixos níveis desta vitamina nos exames, a sua suplementação, se recomendada, deve ter acompanhamento médico, pois é uma vitamina lipossolúvel e, portanto, passível de acúmulo no organismo e com potencial de toxicidade. Uma forma natural de aumentar sua concentração é ingerindo os alimentos listados e, principalmente, tomar mais sol. Dez minutos por dia, no mínimo três vezes na semana.

Nota: Imagem copiada de www.fernandotiberyacademia.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *