Jorra água dos céus e dos teus olhos.
Tudo parece dançar ao som da música
dos grossos pingos que no chão caem,
enlaçados à chuva de minha angústia.
À procura de abrigo fogem os casais e
eu me molho com lágrimas do temporal,
e com as gotas que de teus olhos brotam.
Nos ombros, pesa o fardo dos meus ais.
Aventuro-me em vão ao gritar teu nome.
E minha voz fica trancafiada na garganta,
enquanto meu ser em lágrimas se desfaz.
Em volta, a pracinha continua a mesma,
ainda carrega o seu cheirinho de lavanda,
mas eu fiquei só e sedento de calor e paz.
Nota: quadro Come Together, de Leonid Afremov
LuDias
Sempre haverá a partida. E, é claro, com lágrimas e muita tristeza.
Mas, como seus versos finais cantam:
“Em volta, a pracinha continua a mesma,
cheirando a hortelã, anis, cravo e limão,
misturados com jasmim e erva-cidreira.”
E, como diria meu avô poeta:
-“É da vida!”
Ed e Lu
A vida é uma fênix…
Abração aos dois.
Mário Mendonça
Mário
É verdade!
Estamos sempre a cair e a nos erguermos.
Ainda bem!
Abraços,
Lu
Lu Dias
Idas e vindas de uma “partida”
“a pracinha continuará a mesma”…
Abração
Mário Mendonça