Autoria de LuDiasBH
Amarro-me em ti, doce amada minha,
como se atado fosse por um forte ímã.
A vida reluz em derredor, mas querida,
sem ti toda poesia é triste e sem rima,
e sou apenas um louco de alma ferida.
Não consigo dar ouvido à razão, que
outrora dizia ser minha companheira,
Meu espírito já deixou de ser senhor,
fez-me escravo desta paixão doentia,
e nem certeza tenho eu de teu amor.
Meu eu é mercadoria de empréstimo,
vagando ébrio pelas esquinas e vias.
Eu te distingo dentre todas as coisas,
és tão necessária à minha existência,
assim como a noite o é para o dia.
Eu me macero em meio às tuas farpas,
subjugado pela paixão visceral e crua,
embora me digam que isto não é vida,
que outra maneira tenho para existir,
se minha existência está ligada à tua?
Vem, minha deusa alada,
Vem, minha doce menina,
Vem, minha musa profana,
Vem, meu amor divino,
Pra que eu possa viver ainda…
Nota: Imagem copiada de zacksales.blogspot.com
Lu Dias
Fênix!!!
Abração
Mário Mendonça
Mário
Outro bem apertado para você.
Lu