Comentários sobre: Botero – OS AMANTES https://virusdaarte.net/botero-os-amantes/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=botero-os-amantes Site brasileiro especializado em arte e cultura Thu, 11 Aug 2022 23:10:34 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.5 Por: LuDiasBH https://virusdaarte.net/botero-os-amantes/#comment-54051 Fri, 24 Jun 2016 14:54:06 +0000 http://virusdaarte.net/?p=17420#comment-54051 Em resposta a Braga.

Braga

Seu comentário exala sabedoria, sensibilidade e grandes verdades. Não resta dúvida de que é um grande observador da vida. A minha admiração por você fica expressa no convite que lhe faço para participar deste blog.

Abraços,

Lu

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Por: Braga https://virusdaarte.net/botero-os-amantes/#comment-54050 Fri, 24 Jun 2016 14:48:43 +0000 http://virusdaarte.net/?p=17420#comment-54050 No “Grito”, de Munch, e no “Os Amantes”, de Botero, se encontra, aos montes, as asas para voar, voar e ser acariciado e consolado pela doce compreensão do amor, que sofre só até os limites exato do suportamento, sem se deixar esgarçar jamais, para manter a devida tolerância pelas verdades que não foram reveladas, mas que são sons perturbadores, como a inexplicável ganância que corrói até o âmago os que foram seduzidos e o permanente conflito da concentração de bens e capitais; ou como os destinos traçados por justaposição (casuísmo) e não por aglutinação (arrebatamento avassalador), que mesmo sem ser paixão, o são nos momentos quentes do companheirismo que mitiga a solidão pela cumplicidade que obriga, pela admissão da paridade, cumprir o destino desprovido de encantos. Do seu artigo enriquecedor, que li com atenção e reli e tresli com o gosto dos apetites atiçados pelos manjares, sem dúvida que temos que retroagir à admissibilidade de que forças supra-humanas sempre nos mantiveram impotentes diante dos mistérios que operam na natureza, para amá-la pelos legados de suas lições, como a do peixe, uma das mais sublimes: quanto custa mesmo para nós tê-los em nossa alimentação? Quem cuida deles? De quê mesmo eles se alimentam? Fotossíntese e eis o plâncton. E mais, para se quedar boquiaberto: Como plantas e animais microscópicos conseguem nutrir animais marinhos que pesam toneladas? A respeito dos suicidas europeus talvez, em que pese toda nossa condolência e simultânea admiração, não tivessem como desfecho se oscularem a si próprios caso se desnudassem de si para se vestirem dos outros. Pois às vezes a missão não é necessariamente pelo ver dos nossos olhos e nem pelo ouvir dos nossos ouvidos, como bem você disse recentemente, egocêntricos. E quanto maior o transbordamento desse cálice, menos ele consome de sua capacidade infindável de transbordar. Ou seja, quanto mais se usa menos se gasta. E ao derramar-se, mais o amor aquece e inebria os corações, pelas ardentes lavas do seu fogo que queima sem jamais se consumir.

Adorei conhecer você, Lu. Felicidades!

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