Comentários sobre: Chagall – O SOLDADO BEBE https://virusdaarte.net/chagall-o-soldado-bebe/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=chagall-o-soldado-bebe Site brasileiro especializado em arte e cultura Tue, 16 Aug 2022 02:26:16 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.5 Por: LuDiasBH https://virusdaarte.net/chagall-o-soldado-bebe/#comment-56841 Sat, 15 Oct 2016 04:11:47 +0000 http://virusdaarte.net/?p=29649#comment-56841 Em resposta a Celina Telma.

Miss Celi

O que dizer mais diante de um pensamento tão profundo, como o que ora deixa aqui, e que eu tomo como uma verdade indiscutível:

“Escrever ainda é a melhor forma de chorar sem lágrimas!”

Talvez seja por isso que tenho dificulade em chorar. As palavras secaram minhas lágrimas.

Beijo grande, maravilhosa filósofa!

Abraços,

Lu

]]>
Por: Celina Telma https://virusdaarte.net/chagall-o-soldado-bebe/#comment-56837 Fri, 14 Oct 2016 20:04:42 +0000 http://virusdaarte.net/?p=29649#comment-56837 Lu, amada!
Cheguei há pouco de uma rápida saída. Tempo feio, carrancudo, pessoas indo e vindo e eu observando. Cada um com sua postura, seu andar, seu lado desconhecido. Vida num dia comum…

Bateu a saudade. Talvez o céu nublado, não sei. Acredite, um dos textos que li há muito tempo veio-me à mente. Título: O amor que poderia ter sido. Não me lembro quem o escreveu, mas fazia parte de uma revista, dessas femininas, onde havia um espaço destinado a que contássemos nossas histórias ou coisa que o valha. Escrevi muito para aquele espaço. Nem todos foram publicados, mas não é esse o motivo de recordar-me do texto. Na verdade, uma mulher – mais de meia idade ao que parecia – havia escrito sobre uma passagem de sua vida. Citava ela que no passado, aguardando um trem, havia descoberto um lindo jovem, uniformizado, com destino à guerra. Uma troca de olhares profundos, longos em instantes, mas rápidos no tempo. E a sensação de que aquele era o homem de seu futuro, o amor de sua vida. Partia o trem, e o soldado, grudado à janela, meio que pendurado, a olhava e ela, paralisada, fazia o mesmo. Encerrava-se ali o encontro que poderia ter acontecido e dado continuidade a uma linda história de amor. Não aconteceu e ela, por anos, lembrou-se dele. Viveu a vida que teve para viver, mas sempre presa àquele instante e acreditando que perdera a chance de viver o grande amor! Entro em seu site para tentar escrever o que a alma grita e deparo, de cara, com a pintura do soldado e seu comentário sobre o artista. Menina, desnecessário dizer que o tomei como um aceno para não deixar de postar o que hoje o coração grita!

Escreverei e agradeço por inspirar ainda mais minha imaginação, ou, colocando melhor, perceber que escrever ainda é a melhor forma de chorar sem lágrimas!

]]>