CONHECENDO A DEPRESSÃO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O oposto da depressão não é felicidade e, sim, vitalidade. (Andrew Solomon)

 Nós, viventes do século XXI, podemos nos orgulhar de pertencer a uma época de grandes avanços científicos, médicos, tecnológicos e utilitários – embora uma grande parte da população mundial não tenha acesso a eles, pois vive à margem de tais conquistas, numa sociedade desigual e extremamente injusta – que vêm propiciando grandes mudanças.  Contudo, neste mundo cada vez mais rápido em que é impossível absorver toda uma gama de ideias, sensações e teorias, a depressão – um dos transtornos mentais mais conhecidos – vem se alastrando pelo globo, quer o homem encontre-se na casta dos privilegiados quer se encontre em meio aos marginalizados.

O escritor e palestrante Andrew Solomon – especialista em depressão – diz ter ficado impressionado com o número de pessoas depressivas entre os mais pobres – onde a doença costuma ser ainda mais severa – e o fato de não receberem dos governos o tratamento necessário. Ele diz que essas pessoas, por levarem uma vida de miserabilidade, privadas das necessidades mais básicas de um ser humano, “sentem-se péssimas o tempo todo”, por isso, acham que a vida é assim mesmo. Não lhes passa pela cabeça que se trata de uma doença e que existe tratamento para ela. Por outro lado, são totalmente ignoradas por aqueles que deles deveriam cuidar, vivendo na eterna ignorância.

A depressão, também conhecida como o “mal do século”, tira o ânimo de viver de sua vítima, não importando em que fase de vida ela se encontre. A realidade apresenta-lhe por demais sombria e árdua, tirando-lhe qualquer expectativa de vida, deixando-a, consequentemente, pessimista e impotente diante da complexidade de sua existência. Ela muitas vezes se pergunta sobre o que está fazendo no mundo, pois não vê graça alguma no seu existir.

Pesquisas na área médica vêm tentando desvendar as causas que levam à depressão. O que se sabe é que ela é multifatorial (causada pela junção de inúmeros fatores), podendo ser originada de um rompimento amoroso, por exemplo, como por nenhum motivo aparente. As causas podem ser hereditárias, familiares, sociais, econômicas (como vemos atualmente acontecer no Brasil), etc. Até mesmo o inverno pode causar depressão, como acontece em países de inverno rigoroso.  Também não podemos nos esquecer de que alguns medicamentos podem predispor a pessoa à depressão, assim como a depressão-pós parto. Contudo, é preciso estar atento ao diagnóstico para não confundir depressão com tristeza. Já na infância, os pais precisam ter cuidado para não confundir timidez com depressão, devendo, portanto, na dúvida, buscar ajuda médica.

Alguns sintomas podem estar ligados a um quadro de depressão, como:

  • Perda de prazer ou interesse até mesmo pelas atividades das quais gostava antes.
  • Pensamentos constantes ligados à morte ou ao suicídio.
  • Dores ou outros sintomas físicos persistentes, mas sem causas encontradas.
  • Perda ou diminuição da libido.
  • Excesso de sono ou insônia.
  • Perda do apetite ou aumento.
  • Inquietação ou irritabilidade sem causa aparente.
  • Indisposição para fazer qualquer coisa.
  • Dificuldade de concentração ou para se lembrar das coisas.
  • Dificuldade para tomar decisões.
  • Sentimento de vazio e falta de esperança.
  • Excessivo pessimismo e aparência chorosa.

Na presença de um desses sintomas, busque ajuda médica, pois a depressão, além de afetar o apetite e o sono, também pode levar ao uso do álcool e de drogas. Pode também levar a outras doenças psíquicas como ansiedade, síndrome do pânico e, em casos mais raros, sintomas psicóticos.

Nota: Edouard Manet e Mme. Manet, obra de Degas

Fonte de pesquisa
Guia 301: Dicas para não ter depressão / Editora Online

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