Fábio

Seja sempre bem-vindo a este cantinho. Você já é parte de nossa família.

Amiguinho, é muito bom saber que o seu tratamento está dando certo. Seu comentário serve de incentivo para todos nós. Continue sempre em contato conosco. Conte-nos sobre qual foi o transtorno mental que o levou ao antidepressivo. Conheça também outras categorias deste espaço.

Abraços,

Lu

Este cantinho me ajudou muito quando precisei de forças para continuar o tratamento! Hoje estou muito bem, tomando o escitalopram.

Obrigado, Lu Dias, pelo seu blog!

Beijinhos

Patrícia

Seja bem-vinda a este cantinho. Sinta-se em família.

Amiguinha, também sinto-me feliz por você ter encontrado este espaço onde nos ajudamos mutuamente, formando uma grande irmandade de pessoas diferentes partes do mundo. Saiba que jamais se encontrará sozinha de novo. Estaremos sempre de mãos dadas, seguindo em frente.

Pat, você não me explicou direitinho qual é o seu transtorno mental, mas deduzo, pelo título do texto escolhido, que seja depressão, o mesmo que sofro. Também tomo oxalato de escitalopram há mais de quatro anos. Estou me dando bem com o antidepressivo, ainda que haja dias bons e outros nem tanto, mas assim é a vida para todos os seres humanos, independentemente do que sofra. A primeira coisa a ser aprendida é que todo indivíduo está sujeito ao sobe e desce da vida. Viver é aceitar desafios. O modo como os encaramos é que faz toda a diferença.

Ao que me parece, você faz uso do antidepressivo ao bel prazer, tomando quando quer e parando quando deseja. Se o meu entendimento estiver correto, devo lhe dizer que nenhum tratamento surte efeito dentro de tal prescrição pessoal, sendo mais do que claro que o medicamento não deve estar fazendo efeito nenhum, perdendo todo e qualquer poder de controlar o transtorno. Aconselho-a a voltar ao seu médico, falar-lhe como se encontra no momento, para que ele reavalie seu estado físico e mental. Pode ser que tenha que aumentar a dosagem ou até mesmo mudar para outro antidepressivo. O fato de ter tido uma crise muito severa é indicativo de que algo não está indo bem em relação ao remédio.

Amiguinha, nós, portadores de transtornos mentais, precisamos, sim, aprender a conviver com a vida como ela é e não como desejamos que seja. Quanto maior for a nossa aceitação, melhores serão os frutos. Esta compreensão também nos ensina a racionalizar nos momentos de pânico, livrando-nos das idas ao pronto-socorro. Como chegamos a isso? Você mesma ensina: “aprendendo a lidar com os sentimentos”. E também nos faz compreender muito sabiamente que, apesar de, muitas vezes, sofrermos dos mesmos transtornos, “os sintomas são pessoais e intransferíveis”.

Pat, percebo que você é uma pessoa muito inteligente. Achei interessante que, ao falar que quer uma vida normal, também nela inseriu a tristeza, o que mostra o tamanho da sua maturidade. Ou seja, você tem todos os elementos para dar a volta por cima, resta-lhe apenas botar mãos à obra, amiguinha. Vou lhe enviar uns textos que a ajudarão muito. E não nos abandone, venha sempre nos falar de como anda sua saúde e saiba que passa a ser muito importante para todos nós.

Um abraço bem apertado,

Lu

Nunca uma página me fez ver com tanta semelhança minha vida… Tenho passado horas a fio, buscando entender o que acontece comigo e por que comigo. O último remédio prescrito pra mim foi o oxalato de escitalopram 10 mg, já fez um ano. Paro e volto a tomar, no fundo parece não fazer efeito, ou eu não consigo sentir. Ontem tive a pior crise de todo esse tempo em que faço tratamento… 20 anos aproximadamente.

Preciso viver, conviver com a vida como ela é. Tem sido uma eterna agonia, casa, pronto-socorro, e vice-versa… Quero uma vida normal, trabalhar, ser feliz, triste. Porém saber lidar com esses sentimentos. Tenho medo de morrer, de enlouquecer, se e que já não estou. Preciso de ajuda, de forças, pois sei que não sou a única pessoa a passar por isso, mas os sintomas são pessoais e intransferíveis. No momento é tudo que posso dizer, grata!

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Obrigado, Lu, já me senti melhor!