GEORGE MILLER – NO FRONT DA II GUERRA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Minha missão é fotografar a humanidade e explicar o homem para o homem.(George Miller)

O fotógrafo estadunidense George Miller ganhou a sua primeira câmara por ocasião de sua formatura no ensino médio, como presente de seus pais. Ele dizia que sonhar era importante, pois era o que o levava a tirar boas fotografias. Disse também que ao fotografar a humanidade, tinha como objetivo explicar o homem para o homem, ou seja, a fotografia era vista por ele, como um modo de ocasionar transformações social e política na sociedade.

Miller estudou na Universidade de Illinois e no seu tempo livre trabalhava como fotógrafo. Estudou fotografia na Art Center School de Los Angeles, em 1941-1942. Depois de servir como tenente na Marinha de seu país, foi enviado para a Unidade de Combate da Segunda Guerra Mundial, como fotógrafo, sendo um dos primeiros a registrar a destruição e o sofrimento dos habitantes da cidade japonesa de Hiroshima, a primeira cidade na história a se tornar alvo de uma bomba nuclear, lançada pelos EUA. Suas fotografias mostram a tragédia humana que se desenrola debaixo de um estonteante céu cheio de nuvens brancas sobre o sul do Pacífico.

Após a rendição do Japão, George Miller foi documentar de perto o que registrara do céu, um mês antes. Foi um dos primeiros fotógrafos a ter permissão para entrar na cidade de Hiroshima, onde fotografou vítimas envenenadas pela radiação, sobreviventes transfigurados pelas queimaduras e por todo tipo de sofrimento, e os escombros a que fora reduzida a cidade.

Um dos grandes trabalhos de George Miller foi The Way of Life do Negro do Norte, imagens que foram posteriormente publicadas em seu livro South Side de Chicago, em que registrou a comunidade negra do sul de Chicago, com um olhar carregado de emoção.

Na maioria de seus trabalhos, o fotógrafo retratou pessoas comuns, do dia a dia, mas também clicou com suas lentes gente famosa como: Ella Fitzgerald, Lena Horne, Duke Ellington e Paul Robson. Depois de se aposentar, Miller usou suas lentes para proteger as florestas da Califórnia, dedicando-se às causas ambientais. Também foi uma figura importantíssima na criação do fotojornalismo, com suas imagens inesquecíveis, mostrando os soldados de seu país em combate na II Guerra Mundial, a vida dos negros no sul de Chicago, na década de 1940, e a devastação sofrida por Hiroshima, em 1945.

A primeira fotografia acima é tida como uma das imagens icônicas do fotógrafo, feita em novembro de 1943. Nela, vê-se um soldado ferido, sendo retirado de seu avião de combate por três companheiros. É tão difícil o seu resgate que é preciso puxá-lo. Segundo registros, George Miller tinha sido designado para voar nesse avião, mas, por um motivo qualquer, outro fotógrafo foi em seu lugar e acabou sendo morto. A segunda fotografia mostra uma cena de Hiroshima após o ataque nuclear.

Miller morreu em 22 de maio de 2013, aos 94 anos de idade, deixando esposa e quatro filhos.

Fontes de pesquisa:
http://www.guardian.co.uk/global/2013/may/31/wayne-miller

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