Marchinha – PRAÇA ONZE

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Autoria de Edward Chaddad cas1234

A Praça Onze, nos idos de 1930, era um local lindo, honrando as tradições culturais e de beleza do Rio de Janeiro. Nele, as primeiras escolas de samba se reuniram e desfilavam na Cidade Maravilhosa.

A Praça Onze acabou desaparecendo com a construção da Avenida Presidente Vargas, mas, na época, como protesto, Herivelto Martins compôs junto com o mineiro Grande Otelo, a Praça Onze, música que passou fazer parte da história do povo carioca.

Esta música foi gravada pelo Trio de Ouro, com Castro Barbosa e o regional de Benedito Lacerda, e se tornou um dos grandes sucessos do compositor e do Trio de Ouro, onde cantavam Herivelto, Dalva de Oliveira e Nilo Chagas. Foi um estouro, um sucesso no carnaval de 1942.

Vejam a letra desse maravilhoso samba de protesto, mas sobretudo sublime, eternizado pelo Trio de Ouro, e ouça a música, clicando no link.

PRAÇA ONZE

Vão acabar com a Praça Onze,
Não vai haver mais Escola de Samba, não vai.
Chora o tamborim,
Chora o morro inteiro,
Favela, Salgueiro,
Mangueira, Estação Primeira.
Guardai os vossos pandeiros, guardai,
Porque a Escola de Samba não sai.
Adeus minha Praça Onze,
Já sabemos que vais desaparecer,
Leva contigo, a nossa recordação,
Eternamente gravada em nosso coração.
E algum dia, nova praça nós teremos,
E o teu passado,
Cantaremos!

Vídeo de autoria de Jarbas Agnelli, onde aparece a imagem da Praça Onze, quando existia. Foi feito para exposição A Imagem do Som do Samba – Produção pela AD Studio:
http://youtu.be/lxKlvgBRiWE

Ana Costa e Pedro Paulista Malta
http://youtu.be/A_s8-40UPoA

2 comentaram em “Marchinha – PRAÇA ONZE

  1. LuDiasBH Autor do post

    Ed

    Você descobre tudo.
    Eu não sabia que essa foi a origem da música.
    E muita gente também não sabe que Grande Otelo também faz parte de sua autoria.
    Esse seu trabalho de buscas nas origens é muito bom.

    Abraços,

    Lu

    Responder
    1. Edward Chaddad

      LuDias

      Grande Otelo foi um artista maravilhoso, além daquela dupla infernal que fez com Oscarito, sendo, pois, um grande expoente do cinema nacional, Otelo cantava, sambava e compôs músicas, entre elas a “Praça Onze”, “Bom-Dia, Avenida” e “Fala, Claudionor”.
      Ah, Otelo era mineiro, não se esqueça.

      Tive um grande amigo, aqui em minha terra, um médico que veio aí de Minas Gerais, foi um líder político. Eu o estima muito. Gente boa aí, de Minas Gerais.

      Obrigado por seus comentários.

      Responder

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