Mestres da Pintura – ANTHONY VAN DYCK

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 Autoria de Lu Dias Carvalho

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Ele copiou e pintou as melhores histórias, mas seu foco principal eram cabeças e retratos, tendo como resultado o fato de preencher muitas folhas de papel e muitas telas e mergulhar o seu pincel nas boas pinturas venezianas. (Giovanni Paolo Bellori)

Um dos grandes retratistas de uma época de retratistas excepcionais. (Leona Detiège)

Anthony van Dyck que, enquanto viveu, concedeu a muitos a imortalidade. (Epitáfio)

O pintor Anthony van Dyck (1599–1641) foi o mais talentoso discípulo e ajudante do pintor Peter Paul Rubens, sendo 22 anos mais novo do que seu mestre, de quem herdou o talento na representação da textura e superfície das figuras. Também se transformou num dos pintores retratistas mais procurados da Europa.

Van Dyck era o sétimo filho de uma família rica. Seu pai era um mercador de sedas e de especiarias da Antuérpia. Aos onze anos, após a morte da mãe, o garoto foi estudar com Hendrick van Balen, pintor de figuras. Aos 14 anos ele já pintava retratos e aos 16 anos tinha a sua oficina e um aprendiz. Foi aluno de Rubens por volta dos 18 anos de idade. E, segundo dizem, foi superado apenas por esse mestre, como o mais genial pintor flamengo do século XVII.

Na Itália, onde  passou cinco anos, o pintor estudou as obras de Giorgione e de Ticiano. Seu talento foi reconhecido muito cedo. Foi chamado por Carlos I da Inglaterra para trabalhar em sua corte, tornando-se um famoso artista da aristocracia e da corte inglesa, tendo suas obras exercido grande influência sobre a pintura britânica durante séculos.

Van Dyck foi pintor da corte de Carlos I da Inglaterra. Recebia tantas encomendas da sociedade aristocrática que lhe era impossível satisfazer a todos pessoalmente, embora contasse com um número muito grande de assistentes que pintavam as vestimentas dos retratados que eram colocadas sobre manequins. Muitas vezes nem chegava a pintar toda a cabeça da personagem.  Noutras, pintava apenas o rosto e as mãos do retratado, deixando o resto para seus assistentes. Ainda assim, ele pintou retratos memoráveis. Foi também responsável por retratos primorosos da nobreza de sangue azul e por fomentar o glamour cavalheiresco, dando ênfase à importância do retratado.

O artista, católico devoto, fez composições religiosas e mitológicas, mas seus retratos  elegantes tornaram-se o seu principal trabalho. Trabalhou na arte da pintura durante 30 anos. Pelo que podemos deduzir através da obra de Van Dyck, ele não era muito saudável, estando sempre acometido pela tristeza e pelo langor, sendo possivelmente depressivo. O artista morreu aos 40 anos de idade.

Nota:  Autorretrato

Fontes de pesquisa:
A história da arte/ E. H. Gombrich
Os pintores mais influentes…/ Girassol
Arte/ Publifolha
501 grandes artistas/ Sextante

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