Andei atrás de ti num território selvagem,
em meio a pítons, a visionários e videntes,
por lugares de gente de palavras confusas,
pelos quatro cantos do Oriente e Ocidente.
Queria selar a paz contigo com um beijo,
sob a luz cálida da lua numa noite quente,
de modo a matar a sede desses teus lábios,
que dos meus há muito se fazem ausentes.
Deixei pra trás a dúvida que me prendia,
pra na tua busca voar como uma avezinha,
e depois me abrigar no calor de teu ninho.
A tentativa de procura foi infrutífera, pois
não te encontrei pelos lugares procurados,
e meu coração continuou voando sozinho.
Nota: imagem copiada de http://ave-amigos.blogspot.com.br/
Lu, parabéns pela poesia!
Afirmo que por mais acompanhados que estejamos, nossos corações voam sozinhos, e como voam! Daí, até, surgem as ideias que podem criar coisas para todos. Nunca estamos sem companhia, há os pensamentos. A sua avezinha voou legal!
Abraço,
Alfredo Domingos.
Alf
É verdade!
Nossos pensamentos são sempre solitários, ainda que compartilhados.
Abraços,
Lu
Lu Dias
“Sua beleza não permite que voe sozinha”
Abração
Mário Mendonça
Mário
Há tanto coração voando sozinho por aí.
O poema eu o fiz inspirando-me na situação de uma amiga, que foi atrás do “marido” nos EUA.
Abraços,
Lu