O mar derrama o verde sobre a areia branca,
e suas ondas balançam fitando o azul do céu.
Espumas perladas espargem borrifos d‘água
e os barcos deixam a baía, singrando ao léu.
O azul celestino cai sobre o dorso das ondas,
petiz maroto brincando de esconde-esconde,
jogando suas flechas de safira e lápis-lazúli, e
o astro rei lança seus raios douro defronte.
O mar esverdido enruga a superfície de jade,
e miríades de gaivotas fazem cabriolas no ar.
As ondas, meninas namoradeiras e arteiras,
vagam pela praia em borbulhantes risadas.
O céu vê-se tomado por grande entusiasmo,
fundindo o azul metálico ao verde esmeralda.
Juntos, céu e mar, misturam ternura e paixão,
compondo uma sinfonia terna e encantada.
Ao redor, as palmeiras alvoroçam comovidas.
Seixos aplaudem o enlace dos belos amantes.
A brisa deixa-se conduzir pela mágica sedução
dos dois amásios, companheiros e irmãos.
Supreendes-me sempre; o mar é uma das coisas mais belas do planeta com suas cores deslumbrantes. Realmente o mar e a areia são namoradeiras. Belo poema,parabéns, continua escrevendo.
Lu um abraço
Rui Sofia
Rui
Você me disse que mora pertinho do mar, aí em Porto.
Que privilégio é contemplar tão grande beleza.
A visão dela acalma nosso coração e também nos mostra o quanto somos pequenos diante da vida e, por isso, devemos cultivar sempre a nossa humildade.
Abraços,
Lu