O HOLOCAUSTO

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Lu Dias Carvalho Somal12                                       Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

As injustiças são cometidas sempre que alguns homens sentem-se melhores do que outros. Assim tem sido através de toda a história da humanidade.

Dentre os fatos mais terríveis e recentes de nossa história está o Holocausto, quando o governo nazista de Adolfo Hitler perseguiu e matou cerca de 6 milhões de judeus, transformando seu ódio num genocídio praticado contra aquele povo. Mas não podemos nos esquecer de que outros grupos, como homossexuais, ciganos e doentes mentais, também foram vítimas da “limpeza étnica” ou “purificação racial”, promovida pelo Partido Nazista, em toda a Alemanha e nos lugares ocupados por ele, durante a Segunda Guerra Mundial. No total, segundo pesquisas, estima-se que entre dez e onze milhões de pessoas foram mortas pelo governo nazista.

Os meios usados pelo regime de Adolf Hitler para exterminar tais populações eram os mais brutais possíveis. Iam desde o trabalho escravo, onde as pessoas eram mortas por exaustão, fome ou doenças; os fuzilamentos em massa; os guetos superlotados, imundos e insalubres; os campos de extermínios e as câmaras de gás. Ainda assim, adeptos do nazismo em várias partes do mundo, idiotas que acreditam na superioridade da raça ariana, negam a existência do Holocausto que matou 2/3 dos judeus existentes apenas na Europa. Mas, em 2010, a União Europeia, para coibir tal injustiça, sancionou uma lei que pune com prisão quem negar a existência do Holocausto. E a Organização das Nações Unidas (ONU) decretou o dia 27 de janeiro como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, fato que vem acontecendo desde 2005. A escolha dessa data deveu-se ao dia em que os prisioneiros do abominável campo de concentração de Auschwitz foram libertados.

Mas por que tamanho ódio aos judeus? – poderão perguntar alguns dos leitores. É que certos pensadores, que nem merecem ser citados, membros de um movimento denominado Völkisch, que tinham a raça ariana como pura e a única capacitada para governar o mundo, basearam-se numa pesquisa pseudocientífica, que mostrava que os judeus era uma raça perigosa, a única capaz de roubar a supremacia da raça ariana no domínio da Terra. Portanto, era preciso combatê-los tenazmente. Tal teoria deu vida ao antissemitismo, ou seja, ao ódio mortal a tudo que dissesse respeito ao povo judeu, chamado, dentre outras denominações, de “bacilos da cólera”. O lema comum do nazismo passou a ser “exterminá-lo a qualquer preço, para o bem da raça ariana”.

Muitas pessoas ainda se enganam ao achar que “judeu” e “israelense” possuem o mesmo significado. O que não é verdade. “Judeu” é aquele que pratica a religião judaica, enquanto “israelense” é aquele que pertence ao Estado de Israel. Em suma, um israelense pode ser judeu ou não, dependendo da religião que praticar. Mas, à época do nazismo, “judeu” era todo aquele que professasse o Judaísmo e, também, qualquer indivíduo que tivesse, ao menos, um avô judeu. E, se não tinha, os carrascos criavam um parentesco para levá-lo à morte. O mais curioso é que o próprio Hitler, segundo pesquisas, tinha descendência judia.

Promessa feita por Adolf Hitler:

Assim que eu realmente estiver no poder, minha primeira e mais importante tarefa será a aniquilação dos judeus. Tão logo eu tenha o poder de fazer isso, eu terei forcas construídas em fileiras – na Marienplatz em Munique, por exemplo, tantas quantas o tráfego permitir. Então os judeus serão enforcados indiscriminadamente, e eles continuarão pendurados até federem; eles ficarão pendurados lá tanto tempo quanto os princípios da higiene permitirem. Assim que eles tiverem sido desamarrados, o próximo lote será enforcado, e assim por diante da mesma maneira, até que o último judeu em Munique tiver sido exterminado. Outras cidades farão o mesmo, precisamente dessa maneira, até que toda a Alemanha tenha sido completamente limpa de judeus.

Cabe a cada um de nós, meu querido leitor ou leitora, vigiar e vigiar, para que tais crueldades não tenham mais lugar no nosso mundo.

Nota: a imagem que ilustra o texto mostra prisioneiros famintos no campo de Mauthausen, em Ebensee, Áustria, libertados pelas forças estadunidenses em 5 de maio de 1945.

Obras sobre o Holocausto:

  1. Livros
    Diário de Anne Frank/ Anne Frank
    É Isso um Homem?/ Primo Levi
    Em Busca de Sentido/ Viktor Frankl
    Teologia do Holocausto/ Ariel Finguerman
  1. Filmes
    O Diário de Anne Frank (dir.: George Stevens, 1959)
    A Lista de Schindler (dir.: Steven Spielberg, 1993)
    O Trem da Vida (dir.: Radu Mihaileanu; 1998)
    Cinzas de Guerra (dir.: Tim Blake Nelson, 2001)
    O Pianista (dir.: Roman Polanski, 2002)
    A Queda – As últimas horas de Hitler (dir.: Oliver Hirschbiegel, 2004)
    A Espiã (dir.: Paul Verhoeven, 2006)
    O Menino do Pijama Listrado (dir.: Mark Herman, 2008)
    O Leitor (dir.: Stephen Daldry, 2008)
    Operação Valquíria, (dir.: Bryan Singer, 2008)
    Os Falsários (dir.: Stefan Ruzowitzky, 2008)
    Um ato de Liberdade (dir.: Edward Zwick, 2009)
    Bastardos Inglórios (dir.: Quentin Tarantino, 2009)

4 comentaram em “O HOLOCAUSTO

    1. LuDiasBH Autor do post

      Francelino

      Este holocausto já começou, como temos visto milhares de inocentes tombarem sob a mira extremista. E não apenas através da religião, mas também através da tirania dos governantes, das doenças e da fome que assola grande parte da humanidade. Há o holocausto ocasionado pela destruição da natureza, que gera um clima instável, mudando radicalmente a vida no planeta Terra, para pior. E o holocausto maior é o da sede de riqueza e poder, que gera a guerra e todo o mal.

      Amiguinho, obrigada por sua visita e comentário. Volte sempre.

      Abraços,

      Lu

      Responder
  1. Mário Mendonça

    Lu Dias

    Não concordo com o Dia Internacional do Holocausto, apesar de saber que ele existiu, e foi uma vergonha mundial, que felizmente foi parada pelos aliados.

    Stalin matou 50 milhões de soviéticos contrários ao regime e não foi ou é tratado como facínora pelo status quo mundial e (cinco vezes mais que Hitler – não que eu tenho admiração por esse Átila, que também matou mais que ele).
    O massacre de mouros (muçulmanos) também não é lembrado pelo status quo mundial e beira um bilhão de mortos pela história, principalmente por causa do ouro negro.
    Quando o Japão (que fazia parte do eixo) invadiu a China, também matou mais que Hitler, cadê a lembrança disso?

    Vou parar por aqui, senão tu vais me chamar de chato da história… é que pra mim ela é muito mal contada, principalmente a do Brasil.

    Abração

    Mário Mendonça

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Mário

      Eu entendo quando você diz:

      “Não concordo com o Dia Internacional do Holocausto, apesar de saber que ele existiu, e foi uma vergonha mundial, que felizmente foi parada pelos aliados.”

      Ou seja, você não aceita que outras atrocidades não sejam lembradas, também.

      De fato, você quis dizer que concordaria com o Dia Internacional do Holocausto, se outros terríveis acontecimentos, pelos quais passou a humanidade, também tivessem o seu dia lembrado.

      Realmente não podemos nos esquecer dos crimes hediondos do passado, de todos eles, para que não voltem a se repetir.

      Abraços,

      Lu

      Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *