POLÍCIA! PRODUTOS VENDIDOS FRACIONADOS…

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Autoria desconhecida

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Outro dia, entrei num supermercado para comprar orégano e adquiri uma embalagem (saquinho) do produto, contendo 3 g, ao preço de R$ 1,99. Normalmente esse tipo de produto é vendido nos supermercados em embalagens que variam de 3 g a 10 g. Cheguei em casa e resolvi fazer os cálculos, e constatei que estava pagando R$ 663,33 pelo kg do produto. Será que uma especiaria vale tudo isso?

Agora, com mais este exemplo de produtos vendidos em pequenas porções, fico com a sensação que as indústrias se utilizam “espertamente” desse procedimento, para desorientar o consumidor, que perde totalmente a percepção real do valor que está pagando pelos produtos.

Todos os fabricantes e comerciantes deveriam ser obrigados, por lei, a estamparem em locais visíveis, os valores em quilo, em metro, em litro, e etc., de todas e quaisquer mercadorias com embalagens inferiores aos seus padrões de referências. Entendo que todo consumidor tem o sagrado direito de ter a percepção correta e transparente do valor cobrado pelos fabricantes e comerciantes em seus produtos.

VEJAM QUÃO ABSURDO: Quem sabe o que custa quase R$ 13.575,00 o litro? Resposta: TINTA DE IMPRESSORA! JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO? Veja o que estão fazendo conosco.

Já nos acostumamos aos roubos e furtos, e ninguém reclama mais. Há não muito tempo atrás, as impressoras eram caras e barulhentas. Com as impressoras a jatos de tinta, as impressoras matriciais domésticas foram descartadas, pois todos foram seduzidos pela qualidade, velocidade e facilidade das novas impressoras. Aí, veio a “Grande Sacada” dos fabricantes: oferecer impressoras cada vez mais e mais baratas, e cartuchos cada vez mais e mais caros. Nos casos dos modelos mais baratos, o conjunto de cartuchos pode custar mais do que a própria impressora. Olhe só o cúmulo: pode acontecer de compensar mais trocar a impressora do que fazer a reposição de cartuchos.

VEJA ESTE EXEMPLO: uma HP DJ3845 é vendida, nas principais lojas, por aproximadamente R$170,00. A reposição dos dois cartuchos (10 ml o preto e 8 ml o colorido) fica em torno de R$ 130,00. Daí, você vende a sua impressora seminova, sem os cartuchos, por uns R$ 90,00 (para vender rápido). Junta mais R$ 80,00, e compra uma nova impressora e com cartuchos originais de fábrica. Os fabricantes fingem que nem é com eles; dizem que é caro por ser “tecnologia de ponta”.

Para piorar, de uns tempos para cá, passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço). Um cartucho HP, com míseros 10 ml de tinta, custa R$ 55,99. Isso dá R$ 5,59 por mililitro. Só para comparação, a Espumante Veuve Clicquot City Travelle custa, por mililitro, R$ 1,29.

Acrescentando: as impressoras HP 1410, HP J3680 e HP3920, que usam os cartuchos HP 21 e 22, estão vindo somente com 5 ml de tinta! A Lexmark vende um cartucho para a linha de impressoras X, o cartucho 26, com 5,5 ml de tinta colorida, por R$75,00. Fazendo as contas: R$ 75,00 / 5.5ml = R$ 13,63 o ml > R$ 13,63 x 1000ml = R$ 13.636,00. Veja só: R$ 13.636,00, por um litro de tinta colorida. Com este valor, podemos comprar, aproximadamente:

– 300 gr de OURO;
– 3 TVs de Plasma de 42′;
– 1 UNO Mille 2003;
– 45 impressoras que utilizam esse cartucho;
– 4 notebooks;
– 8 Micros Intel com 256 MB.

Ou seja, um assalto!
Nota: os fabricantes alegam que o povo não reclama, enquanto isso cobram o que querem.

2 comentaram em “POLÍCIA! PRODUTOS VENDIDOS FRACIONADOS…

  1. Marcos Antonio Vidinha

    Lu
    Para que tantos partidos políticos, que não têm utilidade nenhuma para o povo? Bastaria existir apenas um órgão independente (talvez até uma empresa privada, para poder atuar com liberdade) para representar e defender efetivamente os consumidores. Teria que ter função diferente do PROCON, cujo poder de atuação é muito limitado. Esse órgão teria que ter o poder de pagar anúncio em rádio, televisão, jornais, revistas para orientar os consumidores a fazer greve para não comprar este ou aquele produto, que estivesse apresentando qualquer tipo de abuso contra os consumidores. Eu pagaria com satisfação uma taxa mensal a essa empresa para que pudesse cumprir a sua função de defender os consumidores (melhor do que pagar imposto!). Só assim os consumidores seriam respeitados neste país!
    Abraços

    Marcos Vidinha

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Marcos

      Eu fiquei simplesmente impressionada com este texto. Confesso que nunca havia parado para fazer contas em relação aos produtos vendidos fracionados. Não imaginava que estivéssemos sendo lesados a tal ponto. É uma pena que a gente receba o e-mail, mas que não venha junto o nome do autor do texto.

      Concordo com tudo o que disse.

      Abraços,

      Lu

      Responder

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