Autoria de LuDiasBH
O rio desenrosca de seus tropeços,
pra alcançar o belo e longínquo mar,
eu abri mão de parte de minha vida,
pra deixar seu amor me guiar.
Deixei de lado minha tola existência,
pra me imergir no abismo da paixão.
Se a primeira comprimia minh’alma,
a segunda converteu-me em emoção.
Transformei o amor em boba crença,
abrindo mão da sabedoria e da razão.
Débil, caminhei por areias movediças,
feito criança andando em vão.
Mas o amor dele migrou-se pra longe,
partiu pra outras terras desconhecidas.
O meu habita onde o rio faz sua curva,
tão límpido, ingênuo e sem guarida.
Meu coração é agora um frágil barco,
que roto, sacoleja sozinho e à deriva.
Segue navegando entre os rochedos,
em meio às tempestades da vida.
Nota: obra de Edvard Munch
Lindo poema, eu ando como o rio, caminhando pela paixão, meu coração está fortalecido. Que haja paixão e que seja fortalecida com muito amor, que os dois andem com respeito e harmonia.
Abraços Lu
Rui Pedro
Rui
Para que haja amor e harmonia é preciso que haja respeito. Caso contrário, o amor vai embora e o coração vira um frágil barco.
Abraços,
Lu
Oi Lu!
Muito lindo lindo seu poema.
Sei bem o que é navegar por estes mares e caminhar por areia movediças.
Um grande abraço
Pat
O importante é que o barco continue a navegar por entre as correntezas da vida, pois tudo há de passar com o tempo.
Abraços,
Lu