Ana Maria

Estou caminhando sempre à frente, pois com força e fé vou sair bem desta fase ruim. Deixo aqui mais um relato, como forma de demonstrar a quem está sendo medicado como cada organismos reage de uma forma completamente diferente às inúmeras medicações disponíveis para tratamento de transtornos mentais.

Na sexta-feira última, minha psiquiatra, após uma longa conversa, achou conveniente eu fazer um incremento na dosagem do EFEXOR 75, adicionando mais 37,5 mg na dosagem. Comprei a medicação e no sábado cedo tomei ambos os comprimidos, totalizando 112,5 mg da venlafaxina, mas com cerca de 30 minutos meu organismo começou a reagir pessimamente ao remédio. Tive visão turva, tontura, enjoo e muita dor de cabeça, efeitos colaterais que ainda não tinha sentido nem no início do tratamento.
Passei muito mal no sábado e no domingo, contudo verifiquei que gradativamente os sintomas iam melhorando. Na segunda feira estava normal outra vez. Imediatamente relatei a minha psiquiatra sobre o ocorrido e ela me orientou para não insistir durante a semana, tentando mais uma vez entre sexta-feira próxima até o domingo, tomando 75 mg pela manhã e os outros 37,5 mg à noite para ver como reagirei.

Sou muito contestador acerca daquilo que me prescrevem, apesar de não ser médico, não saio tomando qualquer coisa que me mandam tomar. Contudo, desta vez não questionei nem me interessei em saber o porquê do acréscimo de dose tendo-se em vista que “considero estar muito melhor”. Farei tal indagação na próxima consulta. Bom de toda forma pesa muito confiar na profissional e seguir com o tratamento.

Outro ponto que deixo relatado é o quanto acabei “dependente” do ansiolítico ALPRAZOLAM, mas que consegui reduzir para 0,5 mg dia. Quando tentei reduzir a dose para 0,25 mg, com anuência da minha médica, vi que a insônia retornava com muita força. O jeito é seguir as orientações que tenho recebido e me conscientizar que não há pressa em retirar as medicações, afinal os benefícios têm sido muito maiores que os malefícios e a forma de se proceder com a retirada total e o devido momento quem saberá não sou eu, mas minha psiquiatra.

É isso, daqui a pouco será vida normal. Não espero me transformar em um super homem com este tratamento, só quero voltar a ter minha vida como era. E vou conseguir.

Abraços

Alessandro

Mas que maravilha ouvir boas notícias sobre a evolução do seu tratamento! Você é um guerreiro, pois passar por um processo de luto já não é nada fácil, quem dirá com o trauma da tragédia junto. Desejo-lhe mais forças para uma plena recuperação.

Abraços!

Josi

Estou feliz com a sua vontade de levar à frente seu tratamento, seguindo direitinho as recomendações médicas. Tenho a certeza de que você cumprirá sua palavra. O tratamento psicoterápico será muito importante para você, minha amiguinha. Queremos que nos escreva sempre que puder.

Abraços,

Lu

Alessandro

Obrigada pela força. Eu vou conseguir sair dessa! Obrigada, mesmo!

Grande abraço!

Lu

Realmente eu vinha fazendo essa bagunça com remédios mesmo. A médica me disse que eu criei um vício com o remédio. Ela até sugeriu que eu levasse alguém comigo na consulta para que ela orientasse sobre isso. A partir de ontem (16/2/18) voltei a seguir, conforme ela recomendou. Vou ser forte e não vou fazer mais essa bagunça. Já fiz contato com o psicólogo para me ajudar e estou cuidando também da minha vida espiritual.

Volto a dar notícias.

Obrigada!