<\/a><\/p>\nUma \u00fanica harmonia comanda a composi\u00e7\u00e3o do todo atrav\u00e9s da combina\u00e7\u00e3o dos princ\u00edpios contr\u00e1rios. (Arist\u00f3teles)<\/i><\/b><\/p>\n
Nada existe inteiramente sozinho; tudo est\u00e1 relacionado a tudo. (Buda)<\/i><\/b><\/p>\n
J\u00e1 faz muito tempo que o Caminho prevaleceu no mundo. (Conf\u00facio)<\/i><\/b><\/p>\n
No per\u00edodo de 10.000 e 4.000 a.C., aproximadamente, quatro civiliza\u00e7\u00f5es, a hel\u00eanica<\/i>, a abra\u00e2mica<\/i>, a indiana<\/i> e a asi\u00e1tica,<\/i> enraizaram-se e ramificaram-se na consci\u00eancia humana, transformando-se em grandes civiliza\u00e7\u00f5es ao longo dos mil\u00eanios. Todas elas floresceram em per\u00edodos espec\u00edficos, com objetivos espec\u00edficos, permanecendo como as mais importantes at\u00e9 os dias de hoje.<\/p>\n
Ao longo dos s\u00e9culos, as quatro civiliza\u00e7\u00f5es<\/i> citadas sofreram algumas mudan\u00e7as, fundindo-se em alguns pontos, mas permanecendo sempre distintas umas das outras. Elas divergem, sobretudo, na vis\u00e3o da identidade humana, campo f\u00e9rtil para os extremismos. Podem ser vistas (e sentidas) como a acomoda\u00e7\u00e3o das placas tect\u00f4nicas, que ora se chocam com menos impacto, ora com viol\u00eancia aterrorizante.<\/p>\n
Como se n\u00e3o bastasse a belicosidade gerada pelos choques destas civiliza\u00e7\u00f5es<\/i>, ainda temos que nos defender de outras guerras inerentes aos dias de hoje: o aumento da venda de drogas, o fosso profundo entre pobres e ricos, a criminalidade, a escravid\u00e3o humana,\u00a0 o terrorismo ampliado pelo uso da tecnologia, os preconceitos diversos, a intoler\u00e2ncia e a viol\u00eancia sem freio. S\u00e3o tantas as complexidades e conflitos, que estamos ficando cada vez mais desnorteados num mundo em que as respostas tornam-se cada vez mais dif\u00edceis.<\/p>\n
\u00c9 fato que a hist\u00f3ria da humanidade sempre foi e \u00e9 uma hist\u00f3ria b\u00e9lica, com derramamento de sangue em grande escala. Vemos isso at\u00e9 dentro de na\u00e7\u00f5es que possuem em comum a mesma civiliza\u00e7\u00e3o. Vale dizer que a civiliza\u00e7\u00e3o ocidental<\/i> \u00e9 respons\u00e1vel pelas armas mais destrutivas e foi respons\u00e1vel pela destrui\u00e7\u00e3o de outras culturas mais fr\u00e1geis: a dos povos abor\u00edgenes, escravos africanos e povos colonizados. No entanto, o ocidente possui os valores de liberdade mais amplamente desenvolvidos. Portanto, cada civiliza\u00e7\u00e3o<\/i> possui suas contradi\u00e7\u00f5es e paradoxos, que demandam um estudo mais aprofundado dos fatos.<\/p>\n
No confronto entre estas quatro<\/i> grandes civiliza\u00e7\u00f5es<\/i> que deram origens \u00e0s variadas correntes filos\u00f3ficas, vemos que algo se destaca com bastante rigor: algumas correntes pecam pelo excessivo materialismo, enquanto outras s\u00e3o conden\u00e1veis pela espiritualidade desmedida. Falta-lhes o equil\u00edbrio. A esmagadora pobreza material \u00e9 t\u00e3o decepcionante quanto o excesso de bens. A espiritualidade exagerada, em meio \u00e0 mis\u00e9ria e \u00e0 priva\u00e7\u00e3o da liberdade, \u00e9 t\u00e3o pecaminosa quanto a falta de cren\u00e7a num mundo ecum\u00eanico, onde todos possam viver em harmonia.<\/p>\n
Cientistas sociais contempor\u00e2neos dizem que a globaliza\u00e7\u00e3o<\/i> \u00e9 um processo mais poderoso e r\u00e1pido do que as quatro grandes civiliza\u00e7\u00f5es<\/i>. Em pouco tempo ter\u00e1 derrubado muitas fronteiras e limites pol\u00edticos, religiosos, geogr\u00e1ficos, \u00e9tnicos, tribais, culturais e filos\u00f3ficos, trazendo modifica\u00e7\u00f5es profundas \u00e0s civiliza\u00e7\u00f5es<\/i>. Tais mudan\u00e7as adv\u00eam, sobretudo, da rede global virtual<\/i>, que n\u00e3o exige identidade civilizacional, pol\u00edtica, religiosa, geogr\u00e1fica ou \u00e9tnica para dela participar. Na rede global,<\/i> a esp\u00e9cie humana \u00e9 vista como um todo, apesar das diferen\u00e7as que separam os homens entre si. E essa conex\u00e3o tanto pode ser para o bem, quanto para o mal, dependendo da forma como \u00e9 usada.<\/p>\n
\u00c9 fato que nenhuma das quatro grandes civiliza\u00e7\u00f5es<\/i> ter\u00e1 for\u00e7as para se manter isolada da globaliza\u00e7\u00e3o<\/i> que se processa no planeta, pois as fronteiras est\u00e3o sendo demolidas, quer queiram ou n\u00e3o. N\u00e3o me refiro aqui \u00e0 globaliza\u00e7\u00e3o que se processa na Europa, com a inclus\u00e3o do euro como moeda \u00fanica, mas sim, \u00e0 globaliza\u00e7\u00e3o advinda da tecnologia, da rede global virtual, do contato entre todos os povos do planeta.<\/p>\n
Nota: i<\/span>magem retirada de http:\/\/www.adimapas.com.br<\/i><\/p>\nFonte de pesquisa<\/span>:
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Autoria de Lu Dias Carvalho Uma \u00fanica harmonia comanda a composi\u00e7\u00e3o do todo atrav\u00e9s da combina\u00e7\u00e3o dos princ\u00edpios contr\u00e1rios. (Arist\u00f3teles) Nada existe inteiramente sozinho; tudo est\u00e1 relacionado a tudo. (Buda) J\u00e1 faz muito tempo que o Caminho prevaleceu no mundo. (Conf\u00facio) No per\u00edodo de 10.000 e 4.000 a.C., aproximadamente, quatro civiliza\u00e7\u00f5es, a hel\u00eanica, a abra\u00e2mica, […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[9],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1153"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1153"}],"version-history":[{"count":9,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1153\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46178,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1153\/revisions\/46178"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1153"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1153"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1153"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}