\n<\/strong><\/p>\nApesar da veem\u00eancia das religi\u00f5es em revitalizar o pecado, as velhas admoesta\u00e7\u00f5es religiosas encontram-se exauridas, nulas de significa\u00e7\u00e3o. O mundo anda cansado do velho mantra da moralidade em detrimento da Ci\u00eancia, da generosidade e do amor ao pr\u00f3ximo, o que vem colocando o t\u00e3o temido “pecado” de outrora fora de moda. Pois, quem vive no s\u00e9culo XXI, tem dificuldade em absorver sua no\u00e7\u00e3o, tal e qual colocam as religi\u00f5es a fim de amedrontar seus adeptos. Ficou d\u00e9mod\u00e9! H\u00e1 uma esp\u00e9cie de cinismo, uma vez que a pr\u00e1tica e a palavra n\u00e3o coabitam no mesmo plano, pois os templos, em sua grande maioria, s\u00e3o hoje lugares onde coabitam a perversidade, a mentira, a persegui\u00e7\u00e3o e o desamor no seu n\u00edvel mais elevado, uma vez que palavra e a\u00e7\u00e3o vivem em total discord\u00e2ncia.<\/p>\n
N\u00e3o se faz necess\u00e1rio abra\u00e7ar religi\u00e3o alguma para ser uma pessoa de bom car\u00e1ter, comprometida com o planeta e a vida que nele habita. Hoje, mais do que nunca, a vida exige comunh\u00e3o com o planeta como um todo, racionalidade, responsabilidade, compaix\u00e3o, generosidade e humanidade. Somente atrav\u00e9s das lentes da raz\u00e3o \u00e9 que os homens poder\u00e3o enxergar com clareza que o nosso planeta est\u00e1 morrendo em raz\u00e3o do descaso para com a vida que nele habita. Talvez ainda possa compreender os limites entre mant\u00ea-lo vivo ou perecer junto, mas isso as religi\u00f5es n\u00e3o colocam em seus p\u00falpitos. Da vida terrena de seus fi\u00e9is s\u00f3 lhes interessa a parte monet\u00e1ria.<\/p>\n
\u00a0N\u00e3o s\u00e3o os momentos passados numa igreja, mesquita ou templo ouvindo serm\u00f5es, ou participando de rituais desprovidos de significa\u00e7\u00e3o, sem nenhuma liga\u00e7\u00e3o com a vida em seu car\u00e1ter mais profundo, que v\u00e3o melhorar a humanidade, lev\u00e1-la a um est\u00e1gio de grandeza moral. Jamais. \u00c9 precioso o contato com o humano e com todas as formas de vida que nos cercam nesta nossa curta passagem pela Terra. \u00c9, sobretudo, o respeito pelos animais, nossos irm\u00e3os de viagem, e por tudo que ornamenta esta nossa grande casa chamada Terra: florestas, rios, mares, c\u00e9us, ar…<\/p>\n
O maior de todos os males reside na natureza humana, pois bem e mal s\u00e3o inerentes a ela. Por isso, somos humanos e n\u00e3o deuses. Mas n\u00e3o podemos crer, como as velhas prega\u00e7\u00f5es religiosas querem nos fazer acreditar, que o homem maligno tem chifres, dedu\u00e7\u00e3o que nos afetaria enormemente, pois s\u00f3 dar\u00edamos conta da maldade humana depois que essa conclu\u00edsse a sua ardilosa destrui\u00e7\u00e3o. A ra\u00e7a humana, no seu antropocentrismo, tende cada vez mais a se desligar do planeta, como um todo. E, em consequ\u00eancia, torna-se mais e mais enfastiada e violenta na tentativa de preencher o vazio que devora suas v\u00edsceras. Ao desconhecer a Ci\u00eancia, ela s\u00f3 regride.<\/p>\n
As prega\u00e7\u00f5es religiosas continuam arcaicas e desprovidas de racionalidade, num mundo em que a tecnologia impera. O diabo ainda \u00e9 o mote da ultrapassada ret\u00f3rica, que n\u00e3o conduz a lugar nenhum, sen\u00e3o a um medo abstrato que em nada ajuda a humanidade em seu crescimento. Quando as religi\u00f5es buscam mudan\u00e7as atrav\u00e9s do terror, elas voltam \u00e0 Idade Medieval, uma vez que as transforma\u00e7\u00f5es perenes s\u00e3o fruto do amor, da compreens\u00e3o e sobretudo da raz\u00e3o. \u00c9 preciso abordar com \u00eanfase o comportamento humano, pois \u00e9 no homem que duelam o bem e o mal. O resto \u00e9 discurso vazio, ensaiado para angariar adeptos e dinheiro. Devemos ter a certeza de que existem muitos Hitlers em potencial, espalhados pelo mundo, sem chifres ou olhos de fogo, at\u00e9 mesmo com rosto de anjo.<\/p>\n
A crise espiritual vem provocando a material, com a aus\u00eancia de solidariedade, respeito, justi\u00e7a e amor para com o pr\u00f3prio homem e para com o planeta como um todo. Portanto, a Terra encontra-se duplamente em crise, beirando o caos. A nossa capacidade infinita de criatividade e\u00a0 de imagina\u00e7\u00e3o, centrada apenas na abstra\u00e7\u00e3o originadas das cren\u00e7as \u00e9 um poder perigoso que precisa encontrar freios, pois \u00e9 no mundo concreto que a maldade toma forma. E a conten\u00e7\u00e3o de tal dique cabe a cada um de n\u00f3s em particular. \u00c9 bom que n\u00e3o nos esque\u00e7amos de que estamos todos no mesmo barco. E que toda mudan\u00e7a s\u00f3 poder\u00e1 vir de dentro para fora. Quem vive em paz consigo mesmo, respeitando as demais formas de vida e zelando por sua grande morada, a Terra \u00e9, sem d\u00favida, um ser humano na concep\u00e7\u00e3o da palavra.<\/p>\n
Nota:<\/span> Imagem copiada de http:\/\/palavrastodaspalavras.wordpress.com<\/i><\/p>\nViews: 1<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho Apesar da veem\u00eancia das religi\u00f5es em revitalizar o pecado, as velhas admoesta\u00e7\u00f5es religiosas encontram-se exauridas, nulas de significa\u00e7\u00e3o. O mundo anda cansado do velho mantra da moralidade em detrimento da Ci\u00eancia, da generosidade e do amor ao pr\u00f3ximo, o que vem colocando o t\u00e3o temido “pecado” de outrora fora de […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[9],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1193"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1193"}],"version-history":[{"count":11,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1193\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":48943,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1193\/revisions\/48943"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1193"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1193"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1193"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}