{"id":1201,"date":"2024-02-25T00:35:00","date_gmt":"2024-02-25T03:35:00","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=1201"},"modified":"2024-03-13T17:48:11","modified_gmt":"2024-03-13T20:48:11","slug":"casamentos-experimentais","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/casamentos-experimentais\/","title":{"rendered":"CASAMENTOS EXPERIMENTAIS"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho<\/strong>
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\"noiva123\"<\/a><\/p>\n

Engana-se quem pensa que o casamento originou-se para coroar o amor. Na verdade, o dito nasceu como uma for\u00e7a-tarefa para controlar a disc\u00f3rdia e a viol\u00eancia produzidas pelas rela\u00e7\u00f5es sexuais. Macho e f\u00eamea ent\u00e3o partiram para uma associa\u00e7\u00e3o, cujo fim principal era a prolifera\u00e7\u00e3o e a produ\u00e7\u00e3o de cativos: filhos. O amor passava l\u00e1 detr\u00e1s daquela serra onde h\u00e1 um p\u00e9 de ara\u00e7\u00e1…<\/p>\n

Dizem alguns historiadores que o cas\u00f3rio come\u00e7ou com os animais, a exemplo dos gorilas. E, por isso, os esponsais s\u00e3o mais antigos que a humanidade. Estudos tamb\u00e9m comprovam que os pigmeus africanos desconhecem o cas\u00f3rio, sendo guiados apenas pelos instintos, sem nenhuma restri\u00e7\u00e3o de \u201cessa\u201d ou \u201cesse\u201d \u00e9 meu. E quem foi respons\u00e1vel pela estatiza\u00e7\u00e3o da f\u00eamea humana? O comunismo primitivo, \u00e9 claro, na busca da terra e dos v\u00edveres. Contudo, muitos povos ainda contestam a monogamia, defendendo que o monop\u00f3lio de uma mulher por um \u00fanico homem \u00e9 imoral e contra a natureza.<\/p>\n

Conta-se que na Babil\u00f4nia, para se encontrar apta para o casamento, a mulher tinha antes que coabitar com o homem que a quisesse. Era o aprendizado com a m\u00e3o na massa, mesmo. Nada de teorias. E em muitos c\u00f3digos antigos de hospitalidade a f\u00eamea era emprestada ao visitante. O terr\u00edvel mesmo era a lei que autorizava o bar\u00e3o feudal deflorar a noiva de seus servos, como prova de considera\u00e7\u00e3o a eles. E que considera\u00e7\u00e3o!<\/p>\n

Para as classes baixas do Tibete e de outras freguesias, o casamento era de cunho experimental: se gostou fica, se n\u00e3o gostou, cada um que busque um novo companheiro em outras paragens, pois o mundo \u00e9 grande e h\u00e1 tipos para todos os gostos. Segundo o historiador Francis Galton, entre os povos damaras, a esposa era trocada semanalmente (pro tempore).<\/p>\n

Marco Polo em seus escritos cita uma tribo da \u00c1sia Central (Keriya) em que, se um homem se ausentasse por mais de 20 dias, sua mulher tinha o direito, caso quisesse, de arranjar outro marido. Portanto, o homem que quisesse conservar sua mulher que tratasse de esquentar a alcova sem muitas delongas. E como anda o casamento nos dias de hoje no mundo ocidental? A\u00ed vai uma outra hist\u00f3ria.<\/p>\n

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