<\/a><\/p>\nPara in\u00edcio de conversa somos uns tolos, pois passamos pela vida com o senso arraigado de propriedade, quando n\u00e3o somos donos de coisa alguma, nem de n\u00f3s mesmos, pois at\u00e9 nosso pr\u00f3prio corpo est\u00e1 sujeito a uma infinidade de mazelas. Tudo o que temos foi-nos emprestado para passarmos uma curta temporada neste planeta chamado Terra. E pior, muitas vezes n\u00e3o temos o menor cuidado com aquilo que nos foi confiado, a ponto de transformarmos nossa vida num caos, tamanha \u00e9 a bagun\u00e7a acumulada por nosso descaso com a nossa exist\u00eancia e com tudo que gira em seu entorno.<\/p>\n
Segundo a sabedoria milenar do Feng Shui,<\/em> a desordem causa-nos muitos desprazeres, sendo que, na maioria das vezes, n\u00e3o temos nenhum conhecimento sobre o assunto. Conhe\u00e7amos agora alguns deles:<\/p>\n\n- Cansados e let\u00e1rgicos<\/i> \u2013 quanto mais bagun\u00e7a houver \u00e0 nossa volta, menos energia e coragem teremos para fazer a limpeza, criando um c\u00edrculo vicioso. Ficamos perdidos no meio da energia estagnada que s\u00f3 nos faz mal, enquanto ela s\u00f3 faz aumentar.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Somos retidos no passado<\/i> \u2013 n\u00e3o deixamos espa\u00e7o para que o novo penetre em nossa vida. Nossos pensamentos insistem em habitar o ontem presente em cada objeto entulhado. Ficamos estagnados, olhando para tr\u00e1s, sem coragem de ir para frente.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Nosso corpo fica congestionado<\/i> \u2013 nosso corpo \u00e9 a maior v\u00edtima da desordem. Nossos olhos ficam embotados, a pele amarelada e n\u00e3o h\u00e1 vitalidade em mente. Al\u00e9m de sobrar um grande espa\u00e7o para as alergias, n\u00f3s carregamos uma sensa\u00e7\u00e3o de derrota.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Pode afetar o nosso corpo<\/i> \u2013 o excesso de entulho, por incr\u00edvel que possa parecer, muitas vezes se alia ao excesso de peso. Tanto o corpo obeso quanto o excesso de bagun\u00e7a s\u00e3o formas de autoprote\u00e7\u00e3o. Temos a cren\u00e7a de que estamos amortecendo os choques da vida. Tanto a obesidade (que \u00e9 tamb\u00e9m uma acumula\u00e7\u00e3o de tecido adiposo) quanto o ac\u00famulo de objetos, na maioria das vezes sem finalidade alguma, funcionam como muletas imagin\u00e1rias.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Causa confus\u00e3o<\/i> \u2013 quando nos vemos cercados pela desordem, n\u00e3o vemos com clareza o que fazemos na vida. Ficamos perdidos em meio a tudo, isto porque o exterior \u00e9 o reflexo de nosso interior.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Afeta a maneira como nos tratam <\/i>\u2013 as pessoas nos tratam, conforme o tratamento que damos a n\u00f3s mesmos. Se n\u00f3s nos valorizamos, elas nos tratar\u00e3o bem. Se nos atolamos junto com os entulhos, acabamos por atrair, inconscientemente, pessoas que nos tratar\u00e3o mal. A nossa casa desmazelada n\u00e3o passa alheia aos olhos dos amigos e far\u00e1 com que eles tenham uma imagem ruim a nosso respeito, uma vez que nossas a\u00e7\u00f5es refletem nosso eu, ou seja, aquilo que realmente somos.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Faz adiar<\/i> \u2013 quanto maior for a desordem, menos tempo teremos para coloc\u00e1-la em ordem, pois a bagun\u00e7a deixa estagnada a pr\u00f3pria energia que circula no ambiente e tamb\u00e9m dificulta a nossa, por isso, nunca sabemos por onde come\u00e7ar, adiando indefinidamente.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Causa desarmonia<\/i> \u2013 \u00e9 um dos principais motivos de brigas nas fam\u00edlias, entre colegas de apartamentos e entre companheiros de trabalho. Ningu\u00e9m sabe onde se encontra nada. Um fica colocando a culpa no outro, gerando discuss\u00f5es, pois a desordem \u00e9 uma raz\u00e3o de n\u00edvel inferior.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Pode nos envergonhar<\/i> \u2013 passamos a ter vergonha de convidar as pessoas para nos visitar. A m\u00e3e tem vergonha de deixar a porta do quarto do filho aberta. Se algu\u00e9m chega sem aviso, perdemos o ju\u00edzo, pois n\u00e3o tivemos tempo de fazer a “maquiagem” do ambiente.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Pode manter presa a nossa vida<\/i> \u2013 come\u00e7amos a ficar isolados e a gozar da baixa autoestima. E passamos a n\u00e3o nos importar com a bagun\u00e7a, vivendo preso no meio dela, rezando para que ningu\u00e9m venha nos visitar, tornando-nos pessoas isoladas.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Acaba por nos deprimir<\/i> \u2013 a energia estagnada da desordem debilita a nossa energia a ponto de nos deprimir. Quase toda pessoa deprimida vive cercada de bagun\u00e7a, principalmente, num n\u00edvel baixo, esparramando tudo pelo ch\u00e3o. N\u00e3o encontra \u00e2nimo para nada. Sentimentos de desesperan\u00e7a s\u00e3o adubados pela desordem. Tanto aumenta a depress\u00e3o como a ansiedade.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Cria excesso de bagagem<\/i> \u2013 nossa tend\u00eancia \u00e9 lev\u00e1-la conosco por onde viajamos, pois passa a ser parte de nossa vida. Seremos \u201cbagun\u00e7\u00f3latras\u201d mesmo fora de nosso ambiente costumeiro, incomodando outras pessoas. E somos chegados a compras de \u201csouvenirs\u201d para atulhar a casa mais ainda. Perdemos totalmente a no\u00e7\u00e3o de espa\u00e7o.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Entorpece a nossa sensibilidade<\/i> \u2013 passamos a n\u00e3o viver plenamente e a fazer as mesmas coisas todos os dias. Ficamos taciturnos e enfadonhos, sem buscar novos objetivos.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Exige uma limpeza extra<\/i> \u2013 o tempo empregado para a retirada dos entulhos ser\u00e1 muito maior. \u00c9 uma espiral descendente. N\u00e3o nos sobra tempo para nada. E, quanto mais a bagun\u00e7a cresce, mais tempo teremos de dispor para fazer a limpeza.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Faz de n\u00f3s uns desorganizados<\/i> \u2013 perdemos chaves, \u00f3culos, carteira, sombrinhas, documentos, etc. A bagun\u00e7a acaba por desperdi\u00e7ar o nosso tempo na procura por um objeto e a nos deixar nervosos. Deixamos de ser cuidadosos com as coisas necess\u00e1rias, inclusive com a nossa sa\u00fade.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Pode ser um risco \u00e0 sa\u00fade<\/i> \u2013 o ac\u00famulo de tralhas come\u00e7a a cheirar mal, a atrair insetos, abrigar umidade, mofo, tornando o espa\u00e7o anti-higi\u00eanico. E ainda h\u00e1 o risco de inc\u00eandio.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Cria uma simbologia indesej\u00e1vel<\/i> \u2013 se somos inclinados \u00e0 discuss\u00e3o, devemos evitar o uso excessivo de vermelho na decora\u00e7\u00e3o. \u00c9 preciso haver uma sele\u00e7\u00e3o daquilo que nos rodeia, conforme a nossa \u00edndole. E na bagun\u00e7a fica tudo misturado.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Cobra-nos um custo financeiro<\/i> \u2013 basta fazer uma porcentagem de tudo que est\u00e1 num aposento sem a devida necessidade e que exige gastos. Sem falar no custo do tempo.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Distrai-nos de coisas importantes<\/i> \u2013 temos que ser donos de nossas coisas e n\u00e3o elas de n\u00f3s. Tudo o que possu\u00edmos exerce um apelo sobre nossa aten\u00e7\u00e3o, e quanto maior \u00e9 a desordem, mais nossa energia \u00e9 gasta em assuntos insignificantes. O intelecto fica em segundo plano, quando a bagun\u00e7a \u00e9 desmedida.<\/li>\n<\/ul>\n
Portanto, a organiza\u00e7\u00e3o \u00e9 boa e faz bem a qualquer um. As mudan\u00e7as s\u00f3 vir\u00e3o quando a pessoa realmente toma consci\u00eancia de que \u00e9 preciso mudar.<\/p>\n
Nota:<\/span> Imagem copiada de http:\/\/www.prat-k.com.br<\/p>\nFonte de pesquisa:
\n<\/span>Arrume a sua bagun\u00e7a com o Feng Shui … \/ Karen Kingston<\/p>\nViews: 10<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho Para in\u00edcio de conversa somos uns tolos, pois passamos pela vida com o senso arraigado de propriedade, quando n\u00e3o somos donos de coisa alguma, nem de n\u00f3s mesmos, pois at\u00e9 nosso pr\u00f3prio corpo est\u00e1 sujeito a uma infinidade de mazelas. Tudo o que temos foi-nos emprestado para passarmos uma curta […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[46],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1239"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1239"}],"version-history":[{"count":8,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1239\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":47692,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1239\/revisions\/47692"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1239"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1239"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1239"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}