O Sono<\/em>, do pintor franc\u00eas Gustave Courbet, foi feita sob encomenda para Khalil-Bey, diplomata turco e colecionador de obras de arte er\u00f3ticas. Neste quadro, o pintor rompe mais uma vez com os tabus culturais de sua \u00e9poca, ao apresentar, numa pintura, uma cena de amor l\u00e9sbico, visto at\u00e9 ent\u00e3o, apenas em estampas e ilustra\u00e7\u00f5es.<\/p>\nA composi\u00e7\u00e3o apresenta duas mulheres, uma morena e outra loira, nuas e entrela\u00e7adas durante o sono, num contato visivelmente amoroso. Como soubesse que a obra n\u00e3o se destinava a ser exibida em p\u00fablico, por fazer parte de uma cole\u00e7\u00e3o particular, o artista sentiu-se livre para execut\u00e1-la livremente.<\/p>\n
As duas modelos encontram-se num quarto, sobre uma cama com os len\u00e7\u00f3is amarfanhados. No canto direito superior da tela est\u00e1 um vaso cheio de flores, que para alguns possuem o formato de um \u00fatero. Para o pintor, n\u00e3o afeito \u00e0 simbologia, trata-se apenas de um vaso decorativo. Um longo colar de p\u00e9rolas brancas estende-se na cama, debaixo do bra\u00e7o da personagem de cabelos escuros. Entre os p\u00e9s das duas figuras, na parte inferior da cama, h\u00e1 tamb\u00e9m uma joia, possivelmente brincos. No canto inferior da tela, \u00e0 esquerda, pr\u00f3xima ao bra\u00e7o da modelo de cabelos escuros, encontra-se uma mesa de madeira com objetos de vidro sobre ela e joias.<\/p>\n
Ficha t\u00e9cnica<\/span>
\nAno: 1866
\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
\nDimens\u00f5es: 135 x 200 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Mus\u00e9e du Petit Palais, Paris, Fran\u00e7a<\/p>\nFontes de pesquisa<\/span>
\nTudo sobre arte\/ Sextante
\n1000 obras-primas da arte europeia\/ K\u00f6nnemann<\/p>\nViews: 48<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho A composi\u00e7\u00e3o O Sono, do pintor franc\u00eas Gustave Courbet, foi feita sob encomenda para Khalil-Bey, diplomata turco e colecionador de obras de arte er\u00f3ticas. Neste quadro, o pintor rompe mais uma vez com os tabus culturais de sua \u00e9poca, ao apresentar, numa pintura, uma cena de amor l\u00e9sbico, visto at\u00e9 […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13821"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=13821"}],"version-history":[{"count":8,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13821\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46261,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/13821\/revisions\/46261"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=13821"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=13821"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=13821"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}