{"id":14346,"date":"2014-09-01T20:57:59","date_gmt":"2014-09-01T23:57:59","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=14346"},"modified":"2022-11-13T19:22:50","modified_gmt":"2022-11-13T22:22:50","slug":"tarsila-do-amaral-morro-da-favela","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/tarsila-do-amaral-morro-da-favela\/","title":{"rendered":"Tarsila \u2013 MORRO DA FAVELA"},"content":{"rendered":"<p><strong>Autoria de Lu Dias Carvalho<br \/>\n<\/strong><\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\"><a href=\"http:\/\/virusdaarte.net\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Tarsila12345678.png\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter wp-image-14347\" src=\"http:\/\/virusdaarte.net\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Tarsila12345678-300x255.png\" alt=\"Tarsila12345678\" width=\"300\" height=\"256\" srcset=\"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Tarsila12345678-300x255.png 300w, https:\/\/virusdaarte.net\/wp-content\/uploads\/2014\/08\/Tarsila12345678.png 500w\" sizes=\"auto, (max-width: 300px) 100vw, 300px\" \/><\/a>\u00a0\u00a0 <span style=\"font-size: 10pt;\"><strong><em>(Fa\u00e7a o curso gratuito de Hist\u00f3ria da Arte, acessando: <a href=\"https:\/\/virusdaarte.net\/indice-historia-da-arte\/\" target=\"_blank\" rel=\"noopener noreferrer\">\u00cdNDICE \u2013 HIST\u00d3RIA DA ARTE<\/a>)<\/em><\/strong><\/span><\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\">O <em>Morro da Favela<\/em>, obra da pintora brasileira Tarsila do Amaral ((1886-1973), faz parte de sua Fase Pau-Brasil, fase em que a artista mostra uma grande exuber\u00e2ncia de cores em seu trabalho. Era a obra preferida de seu amigo Blaise Cendrars.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\">No ano de 1923 Tarsila do Amaral, juntamente com seu companheiro \u00e0 \u00e9poca, Oswald de Andrade, travaram conhecimento com Blaise Cendrars (pseud\u00f4nimo de Fr\u00e9d\u00e9ric Louis Sauser, romancista e poeta su\u00ed\u00e7o e franc\u00eas) que com eles viajou ao Brasil e aconselhou-a a produzir composi\u00e7\u00f5es semelhantes a esta, quando ela demonstrou seu desejo de expor em Paris. Essa exposi\u00e7\u00e3o aconteceu em 1926. Quando a artista esteve na cidade do Rio de Janeiro ali j\u00e1 apareciam as primeiras favelas cariocas, o que tamb\u00e9m lhe serviu de inspira\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\">A obra apresenta uma variedade de pequenas casas, umas bem pr\u00f3ximas das outras. As fachadas s\u00e3o irregulares, sendo algumas bem coloridas e outras escuras. Um casal, tr\u00eas crian\u00e7as, um cachorro e um bicho esquisito de longo bico encontram-se na rua. Numa casinha azul, situada no canto superior da tela, v\u00ea-se uma mulher \u00e0 porta. A composi\u00e7\u00e3o apresenta diferentes planos.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\">Dois coqueiros e uma grande \u00e1rvore de copa arredonda aparecem ao fundo. Em primeiro plano encontra-se a vegeta\u00e7\u00e3o (cactos e outros tipos de vegeta\u00e7\u00e3o) t\u00e3o peculiar \u00e0 obra da artista. Vejamos as personagens vistas na pintura:<\/p>\n<ul>\n<li style=\"text-align: justify;\">uma mulher negra com sua saia azul e blusa branca;<\/li>\n<li style=\"text-align: justify;\">um homem negro tamb\u00e9m usando as mesmas cores em sua vestimenta;<\/li>\n<li style=\"text-align: justify;\">uma mulher negra na porta de uma casinha pintada de azul;<\/li>\n<li style=\"text-align: justify;\">uma garota subindo o morro;<\/li>\n<li style=\"text-align: justify;\">duas crian\u00e7as paradas no ch\u00e3o de terra batida;<\/li>\n<li style=\"text-align: justify;\">dois animais fazem parte da cena: um cachorro farejando o ch\u00e3o e uma ave estranha, parecida com um pato.<\/li>\n<\/ul>\n<p style=\"text-align: justify;\">\u00c0 \u00e9poca a popula\u00e7\u00e3o pobre foi obrigada a ceder seu lugar na cidade para a revitaliza\u00e7\u00e3o dos centros. Essas pessoas foram empurradas para os morros, vivendo ali como marginais, sem direito as benesses do progresso presente nas partes ricas da cidade. Apesar de sua den\u00fancia, o quadro da artista mostra beleza, tranquilidade e harmonia. A magia das cores presentes na tela transforma a favela num lugar id\u00edlico, como tudo que Tarsila retratava com seus pinc\u00e9is.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\"><span style=\"text-decoration: underline;\">Ficha t\u00e9cnica<\/span><br \/>\nAno:1924<br \/>\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela<br \/>\nDimens\u00f5es: 64 x 74 cm<br \/>\nLocaliza\u00e7\u00e3o: cole\u00e7\u00e3o particular, Brasil<\/p>\n<p><u>Fontes de pesquisa<br \/>\n<\/u>Tarsila do Amaral\/ Cole\u00e7\u00e3o Folha<br \/>\nTarsila do Amaral\/ Folha Grandes Pintores<br \/>\nTarsila, sua obra e seu tempo\/ Aracy. A. Amaral<\/p>\n<p>Views: 355<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Autoria de Lu Dias Carvalho \u00a0\u00a0 (Fa\u00e7a o curso gratuito de Hist\u00f3ria da Arte, acessando: \u00cdNDICE \u2013 HIST\u00d3RIA DA ARTE) O Morro da Favela, obra da pintora brasileira Tarsila do Amaral ((1886-1973), faz parte de sua Fase Pau-Brasil, fase em que a artista mostra uma grande exuber\u00e2ncia de cores em seu trabalho. 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