Na Costa do Marfim, escravos infantis colhem os gr\u00e3os de cacau que s\u00e3o exportados para produzir o \u201cgostoso\u201d chocolate. E da\u00ed por diante.<\/li>\n<\/ul>\nA escravid\u00e3o por d\u00edvidas contra\u00eddas (normalmente para pagar servi\u00e7os m\u00e9dicos ou para arranjar trabalho em outros pa\u00edses) nunca tem fim, pois \u00e0 d\u00edvida principal s\u00e3o acrescidos juros exorbitantes e c\u00e1lculos desonestos.<\/p>\n
A venda e revenda de mulheres para prost\u00edbulos \u00e9 um neg\u00f3cio que vem deslanchando com a maior desenvoltura at\u00e9 mesmo nos pa\u00edses ditos civilizados. No in\u00edcio, o produto humano provinha de pa\u00edses latinos, africanos, asi\u00e1ticos, mas atualmente j\u00e1 \u00e9 bastante forte no Leste Europeu. Existem tamb\u00e9m redes de mafiosos cujo produto \u00e9 o aliciamento de crian\u00e7as, para suprir o mercado de ped\u00f3filos, em v\u00e1rias partes do mundo. A grande maioria das mulheres escravizadas \u00e9 ludibriada com a proposta de trabalhar como modelos, em restaurantes, f\u00e1bricas e hot\u00e9is. Na maioria das vezes, a mulher \u00e9 estuprada antes de ser repassada a seu destino final. Cabe-lhe a tarefa de ficar seminua, dan\u00e7ar, beber muito com o cliente e ir para o quarto com qualquer um. Se n\u00e3o cumprir tais \u201cdeveres\u201d \u00e9 espancada e, muitas vezes, paga com a pr\u00f3pria vida a \u201cinsubordina\u00e7\u00e3o\u201d. E o sistema da d\u00edvida contra\u00edda \u00e9 t\u00e3o cruel quanto nos outros casos. Dificilmente conseguem pagar o que \u201cdeve\u201d. E, caso isso aconte\u00e7a, sem dinheiro, cai nas m\u00e3os de outra m\u00e1fia.<\/p>\n
O mais estarrecedor na compra de mulheres e crian\u00e7as para a prostitui\u00e7\u00e3o, assim como outros tipos de escravos, \u00e9 que s\u00e3o vendidos para pa\u00edses considerados guardi\u00f5es dos Direitos Humanos e de forte cunho religioso, como Israel, Fran\u00e7a, It\u00e1lia, Alemanha, Su\u00ed\u00e7a, Jap\u00e3o, Espanha, Portugal, \u00c1ustria, Su\u00ed\u00e7a, EUA, etc, o que abala a nossa f\u00e9 na humanidade e mostra-nos a hipocrisia de suas leis e cren\u00e7as. Contudo, os EUA ainda s\u00e3o o pa\u00eds que aplica penas severas, quando descobrem casos de escravid\u00e3o dentro de seu territ\u00f3rio. O nosso pa\u00eds est\u00e1 entre os que \u201cfazem de conta que agem\u201d.<\/p>\n
Segundo estudiosos no assunto, a globaliza\u00e7\u00e3o tem sido respons\u00e1vel pelo crescimento do neg\u00f3cio escravo no mundo. Embora ela tenha facilitado o deslocamento de bens e divisas de um lugar para outro, as restri\u00e7\u00f5es para a imigra\u00e7\u00e3o legal de pessoas, em busca de trabalho, tem sido severamente dificultada. E, com isso, a m\u00e1fia do tr\u00e1fico humano deita e rola na clandestinidade com o uso da internet e de contas banc\u00e1rias.<\/p>\n
N\u00e3o podemos negar que a globaliza\u00e7\u00e3o trouxe ao mundo muitos pontos positivos, assim como n\u00e3o podemos negar que muitas mazelas vieram com ela. A palavra-chave de nossa \u00e9poca \u00e9 o lucro, muitas vezes a qualquer pre\u00e7o, quando tr\u00eas bilh\u00f5es de pessoas, quase a metade dos habitantes da Terra, subsistem com dois d\u00f3lares por dia. As desigualdades na distribui\u00e7\u00e3o da riqueza do planeta \u00e9 outro fator preponderante no aumento da escravid\u00e3o humana, assim como o esfacelamento de antigos pa\u00edses como a Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica, Iugosl\u00e1via, as guerras civis, o desabamento dos pre\u00e7os dos produtos de exporta\u00e7\u00e3o dos pa\u00edses mais pobres, tendo que concorrer com os de pa\u00edses mais ricos (como exemplo podemos citar a venda de milho barato dos EUA para o M\u00e9xico, desempregando os pequenos cultivadores mexicanos de milho), as cat\u00e1strofes naturais (secas, terremotos…), etc.<\/p>\n
O M\u00e9xico \u00e9 hoje \u00e9 um entreposto de entrada para a mercadoria humana, que anseia por encontrar trabalho nos EUA. Os migrantes t\u00eam se transformado em presa f\u00e1cil para as numerosas gangs mexicanas que apreendem os documentos das pessoas e for\u00e7am-nas a trabalhar como escravas em fazendas distantes, levando as garotas para os prost\u00edbulos, dentre eles o de Tapachula. Que ningu\u00e9m se iluda!<\/p>\n
Nota:<\/span> Imagem copiada de http:\/\/www.sinpaf.org.br\/20\/12\/escravidao-e-praticas-antissindicais-hoje<\/i><\/p>\nFontes de Pesquisa<\/span>:
\nNational Geographic\/ n\u00ba 41
\nWikip\u00e9dia<\/p>\nSite para den\u00fancia:<\/span> www.nationalgeographicBR.com.br\/o3o9<\/p>\nViews: 1<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho Comemorar o fim da escravid\u00e3o humana n\u00e3o \u00e9 tarefa para muitos povos, uma vez que, em pleno s\u00e9culo XXI, ela ainda se encontra a todo vapor em v\u00e1rias partes do nosso planeta, presente at\u00e9 mesmo em nosso pa\u00eds. A diferen\u00e7a hoje \u00e9 que os negros n\u00e3o s\u00e3o mais acorrentados na […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[9],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1477"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1477"}],"version-history":[{"count":7,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1477\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":47069,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1477\/revisions\/47069"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1477"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1477"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1477"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}