Eu acredito que a nossa inf\u00e2ncia \u00e9 o nosso destino. Tudo o que me rodeava na minha inf\u00e2ncia, e o modo como eu desenvolvi as coisas que vi, os desenhos animados, as hist\u00f3rias em quadrinhos que eu li, o cinema e as ruas foram fatores que desempenharam um papel no despertar do amor pela magia da arte. (Seher One)<\/strong><\/em><\/p>\nO mexicano David Pinon Hernandez<\/em>, conhecido como Seher<\/em>, sin\u00f4nimo de “profeta” no Oriente M\u00e9dio, \u00e9 designer e um dos famosos artistas de rua. Diz-se muito tranquilo e criativo, apaixonado por arte e design de livros, que tem na natureza a sua fonte de inspira\u00e7\u00e3o. Ele conta que desde crian\u00e7a j\u00e1 gostava de desenhar e tinha predile\u00e7\u00e3o pelas hist\u00f3rias fantasiosas, com seus personagens irreais. E assim que cresceu, travou conhecimento com amigos, que se dedicavam ao grafite, o que o levou a participar da arte de rua, tendo feito grafite durante seis anos. Com o tempo, percebeu que apenas as letras n\u00e3o lhe eram suficientes, pois tinha fascina\u00e7\u00e3o por personagens imagin\u00e1rios. Dos adesivos caseiros ele passou para os cartazes, depois para as t\u00e9cnicas mistas e os murais.<\/p>\nSeher One<\/em> define-se como um artista urbano, que possui uma t\u00e9cnica mista, em que utiliza sprays, acr\u00edlico e marcadores para criar um mural, que deve ir muito al\u00e9m do reboco e do uso de seu nome. Seu objetivo \u00e9 repassar uma ideia, emo\u00e7\u00e3o ou o movimento das coisas, de modo que tudo seja fluido e flutue. Para ele, sua arte \u00e9 uma esp\u00e9cie de p\u00f3s-grafite. Nos seus trabalhos, procura incluir elementos que acha importantes, entrela\u00e7ados com lembran\u00e7as de sua inf\u00e2ncia. Alguns desses elementos s\u00e3o repetitivos, como uma caixa de leite, ab\u00f3bora, fauna e cr\u00e2nios, cada um com seu significado pr\u00f3prio. E, embora seu trabalho j\u00e1 tenha um in\u00edcio e um fim determinado no projeto, enquanto o elabora ele o transforma, acrescentando elementos novos.<\/p>\nSeher One<\/em> \u00e9 conhecido particularmente pela mistura de cores que apresenta em seus trabalhos. E, segundo ele, uma de suas influ\u00eancias foi o pintor espanhol Salvador Dal\u00ed, assim como Andy Warhol, MC Escher, Hasao Miyasaki e Takashi Murakami, entre outros. Embora goste de cores, \u00e9 importante que se preserve o equil\u00edbrio da obra, numa busca constante de aperfei\u00e7oamento, explica ele.<\/p>\nO artista mexicano, que se diz um amante das cores, diz que elas possuem fortes associa\u00e7\u00f5es com as emo\u00e7\u00f5es humanas. E cada uma delas reflete o seu estado de esp\u00edrito num determinado momento. Para ele, a cor \u00e9 o elemento principal de sua obra, acima at\u00e9 mesmo do pr\u00f3prio design. Ele faz o desenho em branco e preto e, de acordo com o seu estado de esp\u00edrito, ou da mensagem que est\u00e1 querendo transmitir,\u00a0 usa esse ou aquele padr\u00e3o de cores.<\/p>\n
Segundo Seher One<\/em>, embora sinta uma grande admira\u00e7\u00e3o por muitos artistas tradicionais mais velhos, gostaria muit\u00edssimo de pintar com Os G\u00eameos (brasileiros) e Kaws.<\/p>\nFonte de pesquisa<\/span>
\nhttp:\/\/artasylumboston.wordpress.com\/seher-one<\/p>\nViews: 2<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho Eu acredito que a nossa inf\u00e2ncia \u00e9 o nosso destino. Tudo o que me rodeava na minha inf\u00e2ncia, e o modo como eu desenvolvi as coisas que vi, os desenhos animados, as hist\u00f3rias em quadrinhos que eu li, o cinema e as ruas foram fatores que desempenharam um papel no […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[31],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15493"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=15493"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15493\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46441,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15493\/revisions\/46441"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=15493"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=15493"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=15493"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}