{"id":15997,"date":"2014-11-18T22:47:25","date_gmt":"2014-11-19T00:47:25","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=15997"},"modified":"2022-08-10T21:38:19","modified_gmt":"2022-08-11T00:38:19","slug":"o-homem-de-piltdown","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/o-homem-de-piltdown\/","title":{"rendered":"O HOMEM DE PILTDOWN"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho
\n<\/strong><\/p>\n

\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0 \"homem2\"<\/a>\u00a0 \u00a0 \u00a0 \"homem23\"<\/a><\/p>\n

\u201cA vigarice \u00e9 um fen\u00f4meno essencialmente urbano, diferentemente de outras formas de tramoia existentes no passado.\u201d (Jos\u00e9 Augusto Dias J\u00fanior)<\/strong><\/em><\/p>\n

O Homem de Piltdown<\/em>, tamb\u00e9m conhecido como Ecanthropus Dawson<\/em>, trata-se de um embuste armado pelo arque\u00f3logo amador Charles Dawson, em 1912. O f\u00f3ssil foi encontrado em escava\u00e7\u00f5es feitas em Piltdown, no Reino Unido. Sua mand\u00edbula era parecida com a de um primata, com dois molares, e o cr\u00e2nio era semelhante ao de um humano.<\/p>\n

O charlat\u00e3o apresentou ao Museu de Hist\u00f3ria Natural de Londres sua descoberta, encontrada num s\u00edtio arqueol\u00f3gico, cuja idade era calculada em um milh\u00e3o de anos. Quarenta anos depois, ap\u00f3s ter maravilhado o mundo, descobriu-se que O Homem de Piltdown<\/em> fora forjado por Dawson, que criara o falso f\u00f3ssil fazendo a jun\u00e7\u00e3o de um cr\u00e2nio humano com um maxilar de macaco, depois de envelhec\u00ea-los com maestria.<\/p>\n

Durante d\u00e9cadas, um n\u00famero incalcul\u00e1vel de visitantes acorreram ao Museu de Hist\u00f3ria Natural de Londres, embasbacados com o f\u00f3ssil do antepassado, mas que na verdade fora criado por um espertalh\u00e3o.<\/p>\n

O an\u00fancio feito \u00e0 Ci\u00eancia pelo fraudador teve s\u00e9rias consequ\u00eancias \u00e0 \u00e9poca, pois atrapalhou a propaga\u00e7\u00e3o de outras descobertas importantes sobre a evolu\u00e7\u00e3o humana, como a do Australopithecus africanus<\/em>, nos anos 1920. Sem falar que despertou na sociedade certa desconfian\u00e7a em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s descobertas cient\u00edficas ligadas \u00e0 evolu\u00e7\u00e3o humana, o que ainda persiste em certas pessoas at\u00e9 hoje.<\/p>\n

\u201cO Australopithecus africanus foi a primeira descoberta de uma verdadeira esp\u00e9cie humanoide que viveu na \u00c1frica. Por\u00e9m, ela mostrava exatamente o contr\u00e1rio de Piltdown, ou seja, um c\u00e9rebro do tamanho do de um primata com mand\u00edbula e dentes parecidos com os de humanos\u201d<\/em>, explicou Chris Stringer, chefe do departamento de origens humanas do Museu de Hist\u00f3ria Natural em Londres. Segundo ele, importantes cientistas da \u00e9poca, como Arthur Keith e Elliot Smith preferiram acreditar que Piltdown<\/em> indicava os caminhos verdadeiros da evolu\u00e7\u00e3o humana. Ou seja, tomaram a dire\u00e7\u00e3o errada, confiantes num embuste.<\/p>\n

Como podemos deduzir, os embusteiros encontram-se em todas as \u00e1reas do conhecimento humano.<\/p>\n

Fonte de pesquisa:
\n<\/span>Os Contos e Os Vig\u00e1rios \u2013 Jos\u00e9 Augusto Dias J\u00fanior
\nhttp:\/\/ultimosegundo.ig.com.br\/ciencia\/2012-12-12\/fraude-do-homem-de-piltdown<\/p>\n

Views: 5<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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