{"id":16041,"date":"2014-11-18T22:53:26","date_gmt":"2014-11-19T00:53:26","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=16041"},"modified":"2022-08-10T21:37:47","modified_gmt":"2022-08-11T00:37:47","slug":"segall-mendigo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/segall-mendigo\/","title":{"rendered":"Segall \u2013 MENDIGO"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho
\n<\/strong><\/p>\n

\"segall12\"<\/a>
\nAdoro a simplicidade dos humildes e dos humilhados. Procuro nas almas o que elas n\u00e3o gostam de falar por boca pr\u00f3pria, a verdade profunda de suas aspira\u00e7\u00f5es e do sofrimento \u00edntimo. Mendigos esfarrapados, a vida pobre dos pobres. (Lasar Segall)<\/em><\/strong><\/p>\n

A afirma\u00e7\u00e3o acima explica muito bem o porqu\u00ea de o artista Lasar Segall ter predile\u00e7\u00e3o pelos marginalizados. Ele dedicou v\u00e1rias de suas gravuras aos mendigos, sendo esse um tema comum \u00e0 sua obra.<\/p>\n

Na sua composi\u00e7\u00e3o Mendigo<\/em>, Segall n\u00e3o define o corpo do personagem com exatid\u00e3o. Ele \u00e9 desenhado sem contorno, com um m\u00ednimo de linhas, necess\u00e1rias apenas para identific\u00e1-lo, num forte contraste entre o preto e o branco. Ainda assim, \u00e9 poss\u00edvel captar a forte emo\u00e7\u00e3o que emana da figura.<\/p>\n

A cabe\u00e7a ca\u00edda sobre o corpo, escondendo o pesco\u00e7o, traz a sensa\u00e7\u00e3o de cansa\u00e7o, desalento, desesperan\u00e7a e derrota. O rosto redondo, composto por poucos tra\u00e7os, em que dois riscos ovais formam os olhos e uma linha longitudinal forma o nariz e termina numa boca diminuta, mais se parece com uma m\u00e1scara. Os cabelos, desenhados em tra\u00e7os espa\u00e7ados, cobrem parte da cabe\u00e7a e do rosto.<\/p>\n

O mendigo est\u00e1 assentado com uma perna dobrada e outra estendida. As m\u00e3os s\u00e3o desenhadas com leves tra\u00e7ados. No colo est\u00e1 o chap\u00e9u ou uma vasilha qualquer, para recolher as esmolas.<\/p>\n

Curiosidades:<\/span>
\n“Gravura \u00e9 o nome dado a uma t\u00e9cnica manual de impress\u00e3o. A madeira, a pedra, o lin\u00f3leo e o metal s\u00e3o utilizados como matrizes. O artista grava imagens na matriz fazendo cortes ou sulcos, com ferramentas cortantes, tais como as goivas e os buris. Sobre a matriz, o artista passa tinta e depois imprime a imagem em um papel, que sai invertida. Pode-se tirar v\u00e1rias c\u00f3pias iguais, obtendo assim uma tiragem. A caracter\u00edstica mais importante da gravura \u00e9 a de n\u00e3o ser uma obra \u00fanica, pois pode ter m\u00faltiplas c\u00f3pias. J\u00e1 na gravura em metal o processo \u00e9 diferente. A placa de cobre, lat\u00e3o ou zinco, \u00e9 desenhada com instrumentos pontudos ou com ajuda de \u00e1cidos corrosivos que criam sulcos na sua superf\u00edcie. Depois de receber uma camada de tinta, a placa \u00e9 limpa para a retirada do excesso e a tinta s\u00f3 fica em sua parte mais baixa.” (leiam mais em http:\/\/www.caleidoscopio.art.br)<\/p>\n

Ficha t\u00e9cnica<\/span>
\nAno: 1913
\nT\u00e9cnica: xilogravura sobre papel
\nDimens\u00f5es: 30 x 23 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Acervo do Museu Lasar Segall, S\u00e3o Paulo\/SP, Brasil<\/p>\n

Fonte de pesquisa<\/span>
\nLasar Segall\/ Cole\u00e7\u00e3o Folha
\nhttp:\/\/www.caleidoscopio.art.br<\/p>\n

Views: 17<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho Adoro a simplicidade dos humildes e dos humilhados. Procuro nas almas o que elas n\u00e3o gostam de falar por boca pr\u00f3pria, a verdade profunda de suas aspira\u00e7\u00f5es e do sofrimento \u00edntimo. Mendigos esfarrapados, a vida pobre dos pobres. (Lasar Segall) A afirma\u00e7\u00e3o acima explica muito bem o porqu\u00ea de o […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[28],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16041"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=16041"}],"version-history":[{"count":4,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16041\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46466,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/16041\/revisions\/46466"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=16041"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=16041"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=16041"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}