{"id":1699,"date":"2014-08-13T17:50:45","date_gmt":"2014-08-13T20:50:45","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=1699"},"modified":"2022-08-10T17:28:23","modified_gmt":"2022-08-10T20:28:23","slug":"india-brasileiras-no-pais","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/india-brasileiras-no-pais\/","title":{"rendered":"\u00cdNDIA \u2013 BRASILEIRAS, ACAUTELAI-VOS!"},"content":{"rendered":"

Autoria de<\/strong> Lu Dias Carvalho<\/strong><\/b>
\n\"indi\"<\/a><\/p>\n

Adaptar-se a uma nova cultura, talvez seja uma das tarefas mais dif\u00edceis para o ser humano. Seus valores s\u00e3o revirados de cabe\u00e7a para baixo. E, se n\u00e3o fez a op\u00e7\u00e3o por vontade pr\u00f3pria ou se n\u00e3o encontra um objetivo para minorar o sofrimento, a cabe\u00e7a dan\u00e7a. Portanto, minha cara amiga predisposta a viver na \u00cdndia ou em qualquer outro pa\u00eds, antes de tomar uma decis\u00e3o definitiva, \u00e9 preciso colocar os neur\u00f4nios em funcionamento, medindo os pr\u00f3s e os contras, para ver se tem peito para enfrentar as vicissitudes que encontrar\u00e1 pelo caminho.<\/p>\n

Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 \u00cdndia, muitas pessoas deixam-se levar por reportagens com artistas e gente da elite, narrando suas visitas \u00e0quele pa\u00eds, <\/i><\/b>mostrando s\u00f3 glamour. Esquecem-se de que esses indiv\u00edduos n\u00e3o habitam o mesmo mundo dos mortais comuns, pois lhes s\u00e3o oferecidos peda\u00e7os do para\u00edso (spas de alto luxo), deixando-os distantes de todas as mazelas do pa\u00eds visitado, apenas tendo acesso ao que \u00e9 de melhor. E o fato de um pa\u00eds ter uma cultura milenar, n\u00e3o significa que esteja \u00e0 frente de outros na hist\u00f3ria da humanidade. O C\u00f3digo de Manu<\/i> \u00e9 milenar. A Declara\u00e7\u00e3o dos Direitos Humanos<\/i> \u00e9 bebezinho. Que escolha voc\u00ea faria entre os dois?<\/p>\n

A inaceitabilidade das fam\u00edlias indianas em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s mulheres estrangeiras<\/i> \u00e9 real, n\u00e3o apenas fic\u00e7\u00e3o novel\u00edstica, como muitas mulheres pensam, quando come\u00e7am a ter contatos amorosos com indianos. O dif\u00edcil conv\u00edvio entre sogras<\/i> e noras<\/i> (incluindo as noras indianas) \u00e9 outra realidade vis\u00edvel e constrangedora, \u00e9 abertamente mostrada pelas novelas indianas. E pior, n\u00e3o h\u00e1 meio de botar a sogra de lado, pois a viv\u00eancia do filho com a fam\u00edlia \u00e9 estreita, isso quando n\u00e3o vivem na mesma casa.<\/p>\n

Apesar de adentrar no mundo da tecnologia de ponta, a vis\u00e3o indiana sobre o papel da mulher \u00e9 retr\u00f3grada e inconceb\u00edvel para n\u00f3s ocidentais. Ela nem ao menos pode ser tocada na rua pelo marido, sob o risco de o casal ser preso por atentado ao pudor<\/i>. O grande hiato, entre homens e mulheres, com a subjuga\u00e7\u00e3o dessas, n\u00e3o \u00e9 figura de ret\u00f3rica. \u00c9 realidade, mesmo! A dicotomia entre Oriente x Ocidente<\/i> \u00e9 abissal, principalmente quando se trata de casamentos<\/i> e direitos das mulheres, ou melhor, a falta destes.<\/p>\n

Na \u00cdndia,<\/i> existem classificados de casamento, como aqui existem pessoas oferecendo diferentes formas de servi\u00e7o. E o mais estupendo \u00e9 que os an\u00fancios s\u00e3o divididos por castas<\/i>, obedecendo rigorosamente o espa\u00e7o de cada uma no jornal. Assim como procuramos uma moradia por bairro nos classificados, assim se busca um marido nas bandas de l\u00e1. E, como n\u00e3o poderia deixar de ser, o dote<\/em> \u00e9 o salvo-conduto para um bom achado.<\/p>\n

A avidez pelo dote<\/i> ainda \u00e9 soberana, de modo que sogras e maridos, muitas vezes, unem-se para assassinar a nora. E, como a mulher n\u00e3o deve arrastar o s\u00e1ri pelo mercado, mas queimar a barriga no fog\u00e3o, as trag\u00e9dias deliberadas<\/i> ocorrem mais na cozinha. Ali, a nora indesejada recebe um banho de querosene e uma tocha de fogo, no chamado acidente \u201c\u00e0 beira do fog\u00e3o\u201d<\/i>. Para os familiares, vizinhos e m\u00eddia, tudo n\u00e3o passa de um acidente, segundo o mantra dos autores do delito. E de tanto contarem a mentira, com o poder que nela \u00e9 investido, que ningu\u00e9m ousa duvidar, muito menos a pol\u00edcia. Ficando o \u201cvi\u00favo\u201d<\/i> livre para arranjar uma nova v\u00edtima, acompanhada de um novo e bom dote<\/i>, \u00e9 claro. Quanto mais pobre for a v\u00edtima do fog\u00e3o, menos clamor por justi\u00e7a \u00e9 ouvido. Ademais, a justi\u00e7a do pa\u00eds possui coisas mais importantes a fazer do que se preocupar com centenas desses casos, que pipocam todos os dias, pensam as autoridades.<\/p>\n

Uma estrangeira<\/i> na \u00cdndia<\/i> n\u00e3o recebe o respeito devido. \u00c9 julgada pela roupa em si, pelo fato de n\u00e3o arrastar um s\u00e1ri. \u00c9 vista como uma mulher \u00e0 procura de homens, trocando em mi\u00fados, prostituta<\/i>. O ass\u00e9dio a ela \u00e9 muito grande. Por isso, uma firanghi<\/i> nunca deve sair desacompanhada. O que acontece \u00e0 mulher num pa\u00eds onde ela n\u00e3o goza do respeito dos homens? \u00c9 agredida e v\u00edtima de estupro. N\u00e3o sendo \u00e0 toa, que a \u00cdndia<\/i> encabece os mais altos \u00edndices de agress\u00e3o e estupro contra mulheres, quer estrangeiras ou indianas (principalmente mulheres dalits)<\/i>.<\/p>\n

A chamada \u201cm\u00e3o boba\u201d<\/em> est\u00e1 presente em quase todos os lugares do pa\u00eds. Portanto, \u00e9 bom n\u00e3o cair na propalada \u201cdocilidade<\/i>\u201d do homem indiano, por se tratar de uma cultura que valoriza o machismo. At\u00e9 mesmo o fato de a mulher pegar uma condu\u00e7\u00e3o sozinha leva-a a correr s\u00e9rios riscos, assim como encarar homens na rua \u00e9 indicativo de \u201cmulher f\u00e1cil<\/i>\u201d. Em meio a aglomera\u00e7\u00f5es, a mulher deve sempre cruzar os bra\u00e7os diante do peito, protegendo os seios, al\u00e9m de desviar o seu olhar do olhar dos homens. E o spray de pimenta<\/i> costuma ser uma boa arma contra os indesejados agressores.<\/p>\n

\u00c9 bom que se diga que os budistas n\u00e3o possuem a mesma vis\u00e3o dos hindu\u00edstas. Inclusive, n\u00e3o aceitam a discrimina\u00e7\u00e3o de castas, como j\u00e1 vimos em textos anteriores. Infelizmente, a porcentagem de budistas \u00e9 muito pequena, em rela\u00e7\u00e3o aos devotos do hindu\u00edsmo, maioria absoluta na \u00cdndia. Portanto, minha cara amiga, antes de se apaixonar por um indiano<\/i>, procure primeiro conhecer sua futura sogra<\/i>. Ser\u00e1 ela quem dirigir\u00e1 a sua vida. Na d\u00favida, opte por algu\u00e9m de seu pa\u00eds, que tenha os mesmos costumes que voc\u00ea. Outro passo importante \u00e9 consultar o blog Indi(a)gest\u00e3o<\/i> da brasileira Sandra Duarte, casada com um indiano e radicada na \u00cdndia, para conhecer a verdade nua e crua.<\/p>\n

Leiam o artigo:
\n
\u00cdNDIA \u2013 GOLPE DA UNI\u00c3O COM ESTRANGEIRAS<\/a><\/p>\n

Nota:
\n<\/span>Algumas informa\u00e7\u00f5es, encontradas neste texto, foram tiradas da reportagem da jornalista Flor\u00eancia Costa\/ Marie Claire\/ n\u00ba 218.<\/p>\n

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