<\/a><\/i><\/b><\/p>\nO mundo come\u00e7ar\u00e1 a mudar, quando os ocidentais se interessarem um pouco menos pelas coisas materiais, e os orientais um pouco menos pelo sagrado, e quando, juntos, se preocuparem um pouco mais com a vida real dos humanos<\/i>. (Shafique Keshavjee)<\/i><\/b><\/p>\n
A civiliza\u00e7\u00e3o indiana \u00e9 uma das mais antigas do nosso planeta. \u00c9 imposs\u00edvel escrever sobra a \u00cdndia, pa\u00eds de grandes contrastes, sem levar em conta a diversidade de l\u00ednguas, h\u00e1bitos e o modo de vida da popula\u00e7\u00e3o, o que n\u00e3o impede que haja uma grande unidade\u00a0 cultural no pa\u00eds.<\/p>\n
Embora cada Estado indiano possua o seu pr\u00f3prio modo de expressar em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 arte, m\u00fasica, linguagem e culin\u00e1ria, o povo indiano possui muito apego a sua p\u00e1tria, grande orgulho e amor por ela, assim como \u00e9 grande a devo\u00e7\u00e3o pelos seus ancestrais. E \u00e9 exatamente por isso que suas tradi\u00e7\u00f5es tornam-se vivas e fortes, incompreens\u00edveis para n\u00f3s ocidentais.<\/p>\n
A \u00cdndia possui muitos s\u00edmbolos, deidades e rituais.\u00a0 A grande maioria desses \u00e9 relativa ao Hindu\u00edsmo (religi\u00e3o predominante), seguidos pelo Islamismo e o Budismo. Somente o estrangeiro que estuda a cultura indiana com afinco poder\u00e1 entender o significado de seus s\u00edmbolos, mas \u00e9 obriga\u00e7\u00e3o moral dos indianos (pertencente \u00e0s castas) se dedicarem ao conhecimento da simbologia cultural de seu pa\u00eds.<\/p>\n
Principais s\u00edmbolos<\/span><\/p>\nDeepak<\/i> \u2013 \u00e9 uma lamparina, tradicionalmente feita de cer\u00e2mica, que representa o corpo humano, porque assim como o barro, tamb\u00e9m viemos da terra. O \u00f3leo \u00e9 queimado nela como um s\u00edmbolo do poder da vida. Uma deepak<\/i> traz-nos a mensagem de que toda pessoa no mundo deve remover a escurid\u00e3o da ignor\u00e2ncia, fazendo o seu pr\u00f3prio trabalho, ou seja, lutando pela sua espiritualidade.<\/p>\n
Om<\/i> – representa o poder de Brahma, pois \u00e9 o som da cria\u00e7\u00e3o, o princ\u00edpio universal entoado no come\u00e7o de todos os mantras.<\/i> Dizem que esse som permeia o cosmos. \u00c9 o n\u00famero um<\/i> do alfabeto, \u00e9 o zero<\/i> que d\u00e1 valor aos n\u00fameros, \u00e9 o som<\/i> da medita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Flor de l\u00f3tus<\/i> – presente em muitas imagens, devido ao fato de crescer na \u00e1gua pantanosa e suja, jamais afetada por ela, ensina-nos que devemos ficar acima do mundo material, apesar de viver nele. As centenas de p\u00e9talas do l\u00f3tus<\/i> representam a cultura da “unidade na diversidade”.<\/p>\n
Su\u00e1stica<\/i> – embora pare\u00e7a ter la\u00e7os com o nazismo, \u00e9 na verdade um s\u00edmbolo de auspiciosidade, bem-estar e prosperidade. Sendo vista como uma b\u00ean\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Divindades<\/i> – com seus muitos bra\u00e7os, cada um deles carregando objetos ou armas, s\u00edmbolos em si (como o l\u00f3tus, o livro) indicam as dire\u00e7\u00f5es. A maioria representa os quatro pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste.<\/p>\n
Ashrama<\/i> – <\/b>significa a vida do indiano que \u00e9 dividida em quatro fases:<\/p>\n\n- inf\u00e2ncia;<\/i><\/li>\n
- juventud<\/i>e (que \u00e9 absolutamente devotada aos estudos, n\u00e3o existindo namoro nessa fase);<\/li>\n
- tempo de se constituir fam\u00edlia<\/i> que \u00e9 pela tradi\u00e7\u00e3o, arranjada pelos pais (h\u00e1bito que est\u00e1 caindo em desuso, aos poucos);<\/li>\n
- velhice<\/i>, \u00e9poca em que <\/i>a vida \u00e9 dedicada \u00e0 realiza\u00e7\u00e3o espiritual.<\/li>\n<\/ul>\n
Taj Mahal<\/i>\u00a0 – \u00e9 o\u00a0 maior cart\u00e3o postal indiano. \u00c9 uma constru\u00e7\u00e3o mu\u00e7ulmana, um monumento ao amor, constru\u00eddo por certo rei para sua amada, que morreu prematuramente. \u00c9 uma das maravilhas do mundo, ele \u00e9 feito com m\u00e1rmore branco e ricamente decorado com pedras preciosas.<\/p>\n
A dan\u00e7a indiana<\/i> inclui elementos descritivos, onde s\u00e3o narradas aventuras de deuses e her\u00f3is m\u00edticos. S\u00e3o esses os principais instrumentos indianos:<\/p>\n\n- de cordas –\u00a0 tambura <\/i>(tampura);<\/li>\n
- de sopro – flautas e uma esp\u00e9cie de obo\u00e9<\/i>;<\/li>\n
- os mais importantes tambores – o mridangam<\/i> e o tabla<\/i>;<\/li>\n
- o tala <\/i>\u00e9 o gongo indiano.<\/li>\n<\/ul>\n
Entre os mais importantes musicistas indianos est\u00e3o Ali Akbar Khan e Ravi Shankar.<\/p>\n
A \u00cdndia \u00e9 uma diversidade colorida, uma mistura de l\u00ednguas, religi\u00f5es, s\u00e1ris e turbantes, al\u00e9m de arquiteturas diferentes, que exigem um olhar mais atento para a sua diversidade. A princ\u00edpio, o estrangeiro pode achar que um s\u00e1ri \u00e9 sempre igual ao outro, mas um olhar mais agu\u00e7ado mostrar\u00e1 que, de acordo com a cren\u00e7a, um modo de amarrar difere do outro, como acontece, tamb\u00e9m, com os turbantes usados pelos homens.\u00a0 Em suma, a \u00cdndia \u00e9 um pa\u00eds m\u00edstico, cheirando a incenso e cheio de guirlandas, com santos vagando pelas ruas, caracter\u00edsticas que convivem lado a lado com um povo extremamente progressista, que gosta da modernidade e com uma identidade cultural \u00fanica no mundo. Mas nem tudo \u00e9 santidade naquele pa\u00eds, onde o sistema de castas \u00e9 um s\u00edmbolo de atraso e crueldade.<\/p>\n
Nota: <\/span>Imagem copiada de http:\/\/cinema-indiano-bollywood.blogspot.com.br<\/i><\/p>\nViews: 3<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho O mundo come\u00e7ar\u00e1 a mudar, quando os ocidentais se interessarem um pouco menos pelas coisas materiais, e os orientais um pouco menos pelo sagrado, e quando, juntos, se preocuparem um pouco mais com a vida real dos humanos. (Shafique Keshavjee) A civiliza\u00e7\u00e3o indiana \u00e9 uma das mais antigas do nosso […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[18],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1717"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1717"}],"version-history":[{"count":7,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1717\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":45603,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1717\/revisions\/45603"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1717"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1717"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1717"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}