Cangaceiros<\/em>, tr\u00eas homens encontram-se sentados no ch\u00e3o, formando uma roda. O uso do chap\u00e9u de couro e a presen\u00e7a de uma caba\u00e7a de \u00e1gua \u00e0 direita, repassa ao observador a sensa\u00e7\u00e3o de que eles est\u00e3o comendo ou descansando.<\/p>\nA obra do pintor cearense Aldemir Martins est\u00e1 recheada de retratos de cangaceiros, bandos de homens armados, comuns ao interior nordestino na segunda metade do s\u00e9culo XIX e in\u00edcio do XX. Eram famosos pela coragem e tamb\u00e9m vistos como s\u00edmbolo da vida miser\u00e1vel no sert\u00e3o. Dentre os v\u00e1rios grupos estava o comandado por Lampi\u00e3o, cantado em verso e prosa na literatura brasileira.<\/p>\n
O artista usa l\u00e1pis crayon sobre o papel e faz uso de texturiza\u00e7\u00e3o, dando uma apar\u00eancia tosca \u00e0 obra, como se quisesse lig\u00e1-la \u00e0 vida r\u00fastica da regi\u00e3o de caatinga e a dureza de vida que levavam esses homens, vagando de um lado para outro do sert\u00e3o. A n\u00e3o ser os tr\u00eas homens, a caba\u00e7a \u00e9 o \u00fanico elemento presente na composi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
O homem que se encontra em primeiro plano, \u00e9 bem maior do que os outros. Ele parece alheio aos outros dois, que d\u00e3o a impress\u00e3o de conversarem entre si.<\/p>\n
Esta obra deu ao artista o Pr\u00eamio de Aquisi\u00e7\u00e3o Ol\u00edvia Guedes Penteado<\/em>, na I Bienal de S\u00e3o Paulo.<\/p>\nFicha t\u00e9cnica<\/span>
\nAno: 1951
\nDimens\u00f5es: 32,2 x 50,3 cm
\nT\u00e9cnica: crayon sobre papel
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Acervo do Museu de Arte Contempor\u00e2nea da Universidade de S\u00e3o Paulo<\/p>\nFonte de pesquisa<\/span>
\nAldemir Martins\/ Cole\u00e7\u00e3o Folha de S\u00e3o Paulo<\/p>\nViews: 17<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho Tudo o que eu fa\u00e7o, eu fa\u00e7o desenhando; considero-me um rep\u00f3rter da vida. (Aldemir Martins) Na obra Cangaceiros, tr\u00eas homens encontram-se sentados no ch\u00e3o, formando uma roda. O uso do chap\u00e9u de couro e a presen\u00e7a de uma caba\u00e7a de \u00e1gua \u00e0 direita, repassa ao observador a sensa\u00e7\u00e3o de que […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[28],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17878"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=17878"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17878\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46618,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/17878\/revisions\/46618"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=17878"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=17878"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=17878"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}