<\/a><\/p>\nA Terra estava luxuriante, cheia das mais diferentes frutas. Os bichos passavam horas e horas comentando entre si sobre a beleza de suas cores e a gostosura de seus sabores. Ao amanhecer de certo dia, eles perceberam uma nova fruta: amarelinha, meio oval e muito cheirosa. Ningu\u00e9m sabia o nome e tampouco se era comest\u00edvel. Era preciso ter cuidado, pois algumas tinham apenas a fun\u00e7\u00e3o de enfeitar a natureza, como as flores, embora delas as abelhas aproveitassem o n\u00e9ctar. Por isso, optaram por enviar o tico-tico ao c\u00e9u, para se informar com o Todo Poderoso sobre aquela belezura.<\/p>\n
O Criador esclareceu ao tico-tico que o nome da fruta era “laranja” e que podia ser comida verde ou madura. E, como a dist\u00e2ncia a ser percorrida por ele era muito grande, para n\u00e3o se esquecer do nome, aconselhou-o a voltar com a cabe\u00e7a abaixada, beijando todas as flores que encontrasse. Mas o bichinho n\u00e3o fez nem uma coisa e nem outra, encantado com a vastid\u00e3o do c\u00e9u. Quando chegou \u00e0 floresta, n\u00e3o se lembrava de absolutamente nada, para tristeza dos animais, que esperavam ansiosos.<\/p>\n
Ao beija-flor coube a mesm\u00edssima incumb\u00eancia dada ao tico-tico. Recebeu a mesma resposta do Criador e a mesm\u00edssima ordem. A avezinha voltou cumprindo todas as instru\u00e7\u00f5es que lhe foram repassadas. Ao chegar \u00e0 floresta, explicou aos animais tim-tim por tim-tim. Disse que o nome da fruta era “laranja”, que poderia ser comida sem receio algum, mesmo quando estivesse com a casca verde. Contou-lhes tamb\u00e9m quais foram as instru\u00e7\u00f5es recebidas do Divino, para que n\u00e3o se esquecesse da mensagem.<\/p>\n
E assim, por ter beijado todas as flores que encontrou no seu trajeto, a avezinha ficou sendo chamada por todos os bichos de “beija-flor”.<\/p>\n
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Recontada por Lu Dias Carvalho A Terra estava luxuriante, cheia das mais diferentes frutas. Os bichos passavam horas e horas comentando entre si sobre a beleza de suas cores e a gostosura de seus sabores. Ao amanhecer de certo dia, eles perceberam uma nova fruta: amarelinha, meio oval e muito cheirosa. Ningu\u00e9m sabia o nome […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[36],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/18775"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=18775"}],"version-history":[{"count":8,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/18775\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46709,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/18775\/revisions\/46709"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=18775"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=18775"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=18775"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}