O Caminho da Vida<\/em>, embora se mostre com roupas ainda mais miser\u00e1veis, tendo um rasg\u00e3o na cal\u00e7a, que deixa o joelho direito a descoberto. Sua perna esquerda, machucada, est\u00e1 enrolada num peda\u00e7o de tecido branco.\u00a0 Traz um cajado na m\u00e3o direita e um chap\u00e9u na esquerda.<\/p>\nO personagem tamb\u00e9m enfrenta os perigos do mundo, aqui representados pela estalagem, caindo aos peda\u00e7os, que simboliza o mundo diab\u00f3lico, como confirma a vis\u00e3o de um homem urinando atr\u00e1s dela, o casal abra\u00e7ado \u00e0 porta. Uma mulher curiosa olha atrav\u00e9s de uma das janelas degradantes, possivelmente esperando por um cliente.<\/p>\n
O pr\u00f3prio estado de pobreza do viajante pode significar que se encontra assim, por ter levado uma vida devassa, tendo sucumbindo \u00e0s tenta\u00e7\u00f5es e, em consequ\u00eancia, ca\u00eddo numa vida miser\u00e1vel, pois seu rosto parece olhar para tr\u00e1s, seduzido pelo passado. Com Bosch tudo \u00e9 poss\u00edvel, quando se trata de personificar o pecado.<\/p>\n
Uma coruja, no alto da \u00e1rvore, acima da cabe\u00e7a do homem, \u00e9 um s\u00edmbolo do mal. H\u00e1 outros animais na composi\u00e7\u00e3o: uma porca comendo num cocho com seus seis filhotes, uma gaiola com um p\u00e1ssaro, duas galinhas, um cachorro, uma vaca, uma ave na porteira e outra na \u00e1rvore, cuja significa\u00e7\u00e3o \u00e9 desconhecida.<\/p>\n
Ficha t\u00e9cnica<\/span>
\nAno: c. 1494
\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre madeira
\nDimens\u00f5es: 71,5 cm de di\u00e2metro
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Museum Boymans-van Beuningen, Roterdam, Holanda<\/p>\nFonte de pesquisa<\/span>
\nBosch\/ Taschen<\/p>\nViews: 28<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho A composi\u00e7\u00e3o O Andarilho \u00e9 uma obra do pintor medieval Hieronymus Bosch. A figura aqui apresentada, em primeiro plano, \u00e9 muito parecida com aquela de O Caminho da Vida, embora se mostre com roupas ainda mais miser\u00e1veis, tendo um rasg\u00e3o na cal\u00e7a, que deixa o joelho direito a descoberto. Sua […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/18965"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=18965"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/18965\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46705,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/18965\/revisions\/46705"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=18965"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=18965"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=18965"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}