{"id":20543,"date":"2015-10-03T00:49:32","date_gmt":"2015-10-03T03:49:32","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=20543"},"modified":"2022-08-12T22:53:12","modified_gmt":"2022-08-13T01:53:12","slug":"mit-pa-sirinx-e-a-flauta","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/mit-pa-sirinx-e-a-flauta\/","title":{"rendered":"Mit. \u2013 P\u00c3, SIRINX E A FLAUTA"},"content":{"rendered":"<p><strong>Recontado por Lu Dias Carvalho<br \/>\n<\/strong><\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\"><a href=\"http:\/\/virusdaarte.net\/wp-content\/uploads\/2015\/09\/midas.12.png\"><img loading=\"lazy\" decoding=\"async\" class=\"aligncenter wp-image-20724\" src=\"http:\/\/virusdaarte.net\/wp-content\/uploads\/2015\/09\/midas.12-220x300.png\" alt=\"midas.12\" width=\"200\" height=\"272\" srcset=\"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-content\/uploads\/2015\/09\/midas.12-220x300.png 220w, https:\/\/virusdaarte.net\/wp-content\/uploads\/2015\/09\/midas.12-753x1024.png 753w, https:\/\/virusdaarte.net\/wp-content\/uploads\/2015\/09\/midas.12-624x849.png 624w, https:\/\/virusdaarte.net\/wp-content\/uploads\/2015\/09\/midas.12.png 2024w\" sizes=\"(max-width: 200px) 100vw, 200px\" \/><\/a><\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\">A ninfa Sirinx era muito amada pelos s\u00e1tiros e esp\u00edritos que povoavam os bosques e florestas. Apesar do amor que lhe dedicavam muitos seres divinais, ela jamais havia se deixado seduzir por eles. Era fiel \u00e0 Diana, deusa da ca\u00e7a, e sua seguidora. Estavam sempre juntas, e, quando vestidas com roupas de ca\u00e7ar, tornavam-se bastante semelhantes. Mas, enquanto Diana usava um arco de prata, Sirinx portava um de chifre, diferenciando o poder de cada uma.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\">P\u00e3 (Fauno ou Silvano), o deus dos bosques, dos campos, rebanhos e pastores, tinha por morada as grutas. Sua fun\u00e7\u00e3o era vagar pelos bosques, vales e montanhas, ca\u00e7ando ou dan\u00e7ando com as ninfas. Certo dia, ao encontrar Sirinx sozinha, passou a dirigir-lhe adula\u00e7\u00f5es, com um objetivo nada confess\u00e1vel. Quanto mais a ninfa corria, mais ele se sentia atra\u00eddo por ela. Nas margens de determinado rio, ele a agarrou, enquanto a fr\u00e1gil criatura pedia socorro \u00e0s ninfas do rio, que vieram prontamente ajud\u00e1-la. P\u00e3 abra\u00e7ava-a ardorosamente, sem perceber que em seus bra\u00e7os estava um feixe de juncos.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\">Ao descobrir seu engano, o deus dos bosques deu um suspiro t\u00e3o forte, que o ar entrou pela abertura dos juncos, produzindo uma sonoridade melodiosa, que muito o encantou. Ele ent\u00e3o escolheu alguns juncos de tamanhos diversos, e com eles deu vida a um instrumento, ao qual deu o nome de Sirinx, em homenagem \u00e0 ninfa que perseguira.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\">P\u00e3, conhecido pelos romanos por Lup\u00e9rcio ou Lupercus, cujo corpo era composto por orelhas, chifres e pernas de bode, tinha grande paix\u00e3o pela m\u00fasica, nunca se separando de sua flauta. Tamb\u00e9m era temido por aqueles que precisavam atravessar as florestas ou bosques no escuro da noite, sempre movidos pela fertilidade da imagina\u00e7\u00e3o, que os ensejava a pavores s\u00fabitos, sem nenhum motivo claro. E foi desse medo infundado que nasceu a palavra \u201cp\u00e2nico\u201d.<\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\"><span style=\"text-decoration: underline;\">Nota:<\/span>\u00a0 <em>P\u00e3 e Sirinx<\/em>, obra de Nicolas Poussin<\/p>\n<p style=\"text-align: justify;\"><span style=\"text-decoration: underline;\">Fontes de Pesquisa<\/span><br \/>\nMitologia\/ Thomas Bulfinch<br \/>\nMitologia\/ LM<\/p>\n<p>Views: 2<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Recontado por Lu Dias Carvalho A ninfa Sirinx era muito amada pelos s\u00e1tiros e esp\u00edritos que povoavam os bosques e florestas. Apesar do amor que lhe dedicavam muitos seres divinais, ela jamais havia se deixado seduzir por eles. Era fiel \u00e0 Diana, deusa da ca\u00e7a, e sua seguidora. 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