<\/a><\/p>\nA deusa Juno sempre soube que o seu esposo J\u00fapiter n\u00e3o era flor que se cheirasse, estando sempre correndo atr\u00e1s de um rabo de t\u00fanica. Portanto, ela n\u00e3o descuidava de seu garanh\u00e3o, que usava dos mais inusitados ardis para fugir \u00e0 sua vigil\u00e2ncia. Quando tomou conhecimento de que Calisto andava mais \u00edntima de seu marido do que devia, Juno resolveu tomar provid\u00eancias imediatas contra a ninfa Calisto, j\u00e1 que nada podia fazer contra o todo poderoso. O que prova o conhecido ditado de que a corda sempre arrebenta do lado do mais fraco. E isso desde aqueles tempos. Mas quem censura o censor?<\/p>\n
A pobre Calisto foi derrubada pelo poder da deusa que a transformou numa ursa. E assim acabou destitu\u00edda de toda a sua antiga beleza, embora continuasse c\u00f4nscia de seu destino, o que a fazia sofrer ainda mais. E foi assim que, sozinha, perambulou pelos bosques, pervagou perto de sua casa, foi escorra\u00e7ada pelos c\u00e3es e amedrontou-se com as feras encontradas nos bosques. E o seu outrora amante parecia n\u00e3o se importar com sua atual condi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
De uma feita, estava Calisto tristonha, lamentado a sua vida de animal acuado, quando reconheceu seu filho Arcas, que estava a ca\u00e7ar nas imedia\u00e7\u00f5es de onde ela se encontrava. Mas nada pode fazer, sen\u00e3o olh\u00e1-lo e desejar abra\u00e7\u00e1-lo. Contudo, o rapaz, ao ver t\u00e3o robusta ursa, sentiu-se amedrontado, erguendo sua lan\u00e7a para mat\u00e1-la. Nesse momento, J\u00fapiter resolveu dar um jeito na situa\u00e7\u00e3o. Levou m\u00e3e e filho para o c\u00e9u, transformando-os nas conhecidas constela\u00e7\u00f5es de Ursa Maior e Ursa Menor.<\/p>\n
Juno, insatisfeita com a interfer\u00eancia do marido, que ainda deu \u00e0 amante um lugar de destaque no c\u00e9u, nadou at\u00e9 as profundezas do mar, em busca de T\u00e9tis, ninfa mar\u00edtima, e Oceano, o deus das \u00e1guas, para queixar-se de que estava sendo desbancada no c\u00e9u, uma vez que Calisto ocupava seu lugar, juntamente com seu filho, ao ser colocada em meio \u00e0s estrelas. Achava, inclusive, que J\u00fapiter iria tom\u00e1-la como esposa, uma vez que lhe dera um lugar de t\u00e3o grande import\u00e2ncia. Clamava, portanto, a seus pais de ado\u00e7\u00e3o, que impedissem que a rival e o filho entrassem em suas \u00e1guas.E assim aconteceu, conforme seus desejos.<\/p>\n
As constela\u00e7\u00f5es de Ursa Maior e Ursa Menor forma condenadas a moverem-se em c\u00edrculo no c\u00e9u, de modo que jamais tivessem acesso ao oceano, como as outras estrelas, que descem por tr\u00e1s dele, para descansarem.<\/p>\n
Nota
\n<\/span>“A mitologia grega deixou-nos, no c\u00e9u, imagens formadas por linhas imagin\u00e1rias que n\u00f3s chamamos constela\u00e7\u00f5es. Essas t\u00eam nomes nas suas formas. Esses grupos de estrelas s\u00e3o totalmente alheios \u00e0 sua dist\u00e2ncia da Terra.”. (imagem e explica\u00e7\u00e3o copiadas de www.astronoo.com<\/em>)<\/p>\nFontes de Pesquisa<\/span>
\nMitologia\/ Thomas Bulfinch
\nMitologia\/ LM<\/p>\nViews: 6<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Recontado por Lu Dias Carvalho A deusa Juno sempre soube que o seu esposo J\u00fapiter n\u00e3o era flor que se cheirasse, estando sempre correndo atr\u00e1s de um rabo de t\u00fanica. Portanto, ela n\u00e3o descuidava de seu garanh\u00e3o, que usava dos mais inusitados ardis para fugir \u00e0 sua vigil\u00e2ncia. Quando tomou conhecimento de que Calisto andava […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[36],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/20599"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=20599"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/20599\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46830,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/20599\/revisions\/46830"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=20599"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=20599"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=20599"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}