<\/a><\/p>\nSequestros, assaltos, roubos, estupros e acidentes automobil\u00edsticos, esses e outros cen\u00e1rios fazem parte do cotidiano do brasileiro. As trag\u00e9dias nas grandes capitais brasileiras e a viol\u00eancia \u00e9 uma constante na vida das pessoas, independentemente da classe social. S\u00e3o traumas que podem permanecer por meses, at\u00e9 anos. N\u00e3o \u00e9 \u00e0 toa que a sociedade contempor\u00e2nea est\u00e1 adoecendo. S\u00e3o doen\u00e7as sociais cada vez mais comuns, que se disseminam na popula\u00e7\u00e3o, como os v\u00e1rios tipos de dist\u00farbios da esfera da ansiedade.<\/p>\n
V\u00edtimas dessas trag\u00e9dias e grandes traumas podem ficar com sequelas ps\u00edquicas bem marcantes. Todos estes fatores de estresse podem causar o que chamamos de Transtorno P\u00f3s-Traum\u00e1tico, que pode ser entendido por uma perturba\u00e7\u00e3o ps\u00edquica decorrente de um evento amea\u00e7ador \u00e0 pessoa. Ele consiste num tipo de recorda\u00e7\u00e3o que \u00e9 conhecido como revivesc\u00eancia, pois \u00e9 muito mais forte que uma simples recorda\u00e7\u00e3o. Na revivesc\u00eancia, a pessoa al\u00e9m de recordar as imagens do evento, realmente sente como se estivesse vivendo novamente a trag\u00e9dia com todo o sofrimento original.<\/p>\n
Para esse diagn\u00f3stico \u00e9 essencial que a pessoa tenha experimentado um evento traum\u00e1tico ou uma grande amea\u00e7a. Quando esse evento ocorre, \u00e9 necess\u00e1rio tamb\u00e9m que a pessoa tenha apresentado uma resposta marcante de medo ou horror. No per\u00edodo que se segue, o indiv\u00edduo passa a ter recorda\u00e7\u00f5es muito v\u00edvidas, abruptas e involunt\u00e1rias do evento. Podem ocorrer pesadelos, sentir como se o evento fosse acontecer de novo, chegando a comportar-se como se estivesse de fato revivendo aquele evento traum\u00e1tico. \u00c9 tamb\u00e9m poss\u00edvel que a pessoa tenha alucina\u00e7\u00f5es durante as crises.<\/p>\n
O tratamento com antidepressivos, com atividade serotonin\u00e9rgica, pode ser \u00fatil em alguns casos, por\u00e9m, a psicoterapia cognitivo-comportamental \u00e9 o caminho mais acertado. Esse tipo de terapia tem caracter\u00edsticas pr\u00f3prias, pois possui um enfoque diretivo, trabalha os pensamentos autom\u00e1ticos, as cren\u00e7as sem sentido, os comportamentos alterados e, consequentemente, obt\u00e9m resultados eficazes. Esse tipo de psicoterapia est\u00e1 focado na resolu\u00e7\u00e3o dos problemas, fornecendo ao indiv\u00edduo uma explica\u00e7\u00e3o clara das dificuldades emocionais, prevenindo as reca\u00eddas. Durante a psicoterapia, a pessoa \u00e9 ensinada a identificar os pensamentos que originam as perturba\u00e7\u00f5es emocionais e a substitu\u00ed-los por modos de pensar mais amenos e positivos.<\/p>\n
Ao longo de todo o tratamento, a pessoa aprende tamb\u00e9m t\u00e9cnicas de autoajuda que produzem al\u00edvio r\u00e1pido dos sintomas e o aumento do autocontrole diante do medo, sem adentrar nos quadros de p\u00e2nico e de ansiedade generalizada. Em v\u00e1rios casos, a associa\u00e7\u00e3o da medica\u00e7\u00e3o com a terapia \u00e9 de grande ajuda, ou seja, um trabalho conjunto entre m\u00e9dico e psic\u00f3logo.<\/p>\n
Nota:<\/span> ilustra\u00e7\u00e3o copiada de dialogospoliticos.wordpress.com<\/span><\/a><\/span><\/em><\/p>\nViews: 0<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria do Dr. Telmo Diniz Sequestros, assaltos, roubos, estupros e acidentes automobil\u00edsticos, esses e outros cen\u00e1rios fazem parte do cotidiano do brasileiro. As trag\u00e9dias nas grandes capitais brasileiras e a viol\u00eancia \u00e9 uma constante na vida das pessoas, independentemente da classe social. S\u00e3o traumas que podem permanecer por meses, at\u00e9 anos. N\u00e3o \u00e9 \u00e0 toa […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[39],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/20803"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=20803"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/20803\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":22217,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/20803\/revisions\/22217"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=20803"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=20803"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=20803"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}